A Geografia nasceu na Grécia Antiga com Eratóstenes. Ele se preocupava com descrever, explicar e compreender o espaço geográfico. Milhares de anos depois, essa ciência mantém as mesmas preocupações – e outras mais.
Os profissionais que se dedicam à Geografia são os geógrafos. A atuação deles na sociedade vai desde resolver problemas ambientais até melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Nesse texto, você vai entender qual o perfil de um estudante de Geografia, quais os conteúdos, quais as áreas de atuação e por onde começar os estudos. Vamos começar!
Como é a graduação em Geografia?
A graduação em Geografia é um curso superior de 8 semestres (4 anos). Após se formar, o geógrafo é capaz de:
- Compreender a ocupação humana
- Analisar as relações sociedade-ambiente
- Explicar processos naturais e sociais
- Planejar o uso do espaço
- Gerenciar recursos naturais
- Analisar riscos e desastres
- Desenvolver tecnologias geoespaciais
- Promover o desenvolvimento sustentável
As habilidades que o profissional de Geografia têm envolvem Cartografia, Análise de Satélites, Modelagem, Programação, Sensoriamento Remoto, Coleta de Dados e Estatística. Ele também sabe como profundidade sobre solo, vegetação, clima e hidrografia.
Sobre a graduação em Geografia, algumas disciplinas fundamentais são Biogeografia, Cartografia, Geomorfologia, Hidrografia , Meteorologia e Climatologia.
Contudo, é importante ressaltar que há dois tipos de graduação em Geografia: Bacharelado e Licenciatura.
No Bacharelado, o foco é a formação de profissionais para atuar em empresas, órgãos do governo, pesquisas ou por conta própria. Na Licenciatura, a formação de docentes para a educação básica é o foco. Contudo, os professores de Geografia também podem atuar fora da sala de aula.
Dentro da grade curricular da graduação em Geografia, há estágios obrigatórios. Eles servem para colocar em prática o que se aprende na sala de aula. Além de que há uma avaliação do professor responsável ao final do período de cada estágio.
E se você tem dúvidas se há TCC, a resposta é sim. O temido TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é fundamental na graduação em Geografia. Contudo, não se preocupe, pois você verá mais à frente nesse texto que esse trabalho não é um bicho de 7 cabeças.
Agora, é hora de descobrir como funcionam os dois tipos de graduação em Geografia: Bacharelado e Licenciatura.
Quais os tipos de graduação em Geografia?
Há dois tipos de graduação em Geografia: a Licenciatura e o Bacharelado. Entender as diferenças entre elas é crucial para sua carreira como geógrafo.
Bacharelado em Geografia
O Bacharelado em Geografia dura em média entre 4 e 5 anos (8 a 10 semestres). A duração varia de instituição para instituição.
Neste tipo de graduação, o estudante adquire conhecimentos técnicos mais profundos sobre as áreas fundamentais da Geografia. Essa bagagem de conhecimentos orienta o futuro geógrafo para o que ele vai enfrentar no mercado de trabalho após se formar.
Por exemplo, se durante a graduação o aluno se interessar por dados estatísticos e geográficos, ele pode trabalhar em instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas se o interesse é por temas como meteorologia, sensoriamento remoto e geodésia, então trabalhar em instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é uma opção.
“Há mais sobre o Bacharelado?”, você pode perguntar.
Com certeza. No Bacharelado, você também tem um estímulo maior para a área de pesquisa. Você pode trilhar um caminho acadêmico, se tornando mestre e até doutor em uma área do seu interesse, escrevendo artigos, participando de congressos dentro e fora do Brasil ou conseguindo cargos mais altos em empresas.
Por fim, se você não quiser atuar no mercado, mas usar o que aprendeu para ensinar outras pessoas, sem problemas. Como bacharel, você pode:
- Se especializar em áreas de ensino
- Ensinar em universidade, sendo mestre ou doutor
- Optar por fazer a Licenciatura em Geografia
Vamos detalhar mais sobre o último tópico!
Licenciatura em Geografia
A Licenciatura é um tipo de graduação que forma professores em suas respectivas áreas. A principal diferença entre ela e o Bacharelado está nas disciplinas voltadas para a prática pedagógica e formação docente, além dos conteúdos técnicos.
Sendo assim, o aluno, ao se formar, está apto para ensinar na Educação Básica do Brasil (Ensino Fundamental e Médio).
Durante todo o curso, que dura em média 4 anos (8 semestres), o estudante aprende sobre os conteúdos e o principal: como ensiná-los. Por isso, se você optar por ensinar geografia, perguntas como essas serão comuns:
- Como um diamante se forma?
- Por que acontece um deslizamento de terra?
- De onde vêm os furacões?
- Por que no Brasil não há vulcão ativo?
- Por que há tsunamis?
- Como é que os fusos horários funcionam?
- Qual o impacto de uma mudança de clima?
- Por que um rio é fundamental para o ser humano?
- Como uma árvore impacta na nossa vida?
- Por que tem tanta gente no mundo?
- A água do mundo vai acabar?
“Consigo trabalhar sem ser na sala de aula?”
Sim! Tenha em mente que a Licenciatura não impede o profissional de trabalhar em outras áreas do mercado, seja de modo direto ou indireto. Para além das empresas ou organizações do governo, você pode criar conteúdos sobre Geografia, como roteiros e questões para provas, além de criar o próprio negócio, abordando uma área do seu interesse.
Tecnólogo em Geografia
Não há um tecnólogo em Geografia. Os tecnólogos são graduações conhecidas por ensinar o aluno em um curto período de tempo. O conteúdo é o mais orientado à prática profissional e alinhado ao que as empresas precisam. Por essa razão, os cursos duram de 2 a 3 anos (4 a 6 semestres).
E agora que você já conhece os tipos de graduação, hora de entender como escolher uma boa faculdade de Geografia.
A faculdade de Geografia é boa?
A faculdade de Geografia é essencial, por motivos que já pontuamos neste texto. Por ser uma área de alto impacto na sociedade, os conteúdos das grades curriculares têm de estar sempre atualizados e alinhados com o presente.
Mas nós sabemos que escolher uma universidade para estudar não é tão simples. Por isso, deixamos abaixo 3 direcionamentos para você refletir melhor.
A faculdade de Geografia é aprovada no MEC?
É sim. Ser aprovada pelo MEC significa que você tem a autorização para atuar em qualquer lugar do país.
Ou seja: você precisa saber se a instituição em que você quer estudar é aprovada. Para isso, basta entrar no portal MEC Conecta e buscar as informações necessárias.
Aprovação de Geografia no mercado
A área de Geografia é muito bem vista no mercado por sua necessidade. Por exemplo: lembra daquelas previsões do tempo no jornal? Quem você acha que trabalha naquelas informações?
E como é que todo ano nós sabemos, por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) toneladas de dados sobre como podemos melhorar temáticas da nossa sociedade?
Nesses exemplos, (e em vários outros) os geógrafos são peças fundamentais. Logo, é possível afirmar sem dúvidas que no mercado sempre haverá espaço para esse profissional.
A avaliação da instituição, segundo o INEP
Você já sabe como verificar se a instituição é aprovada no MEC e se Geografia é aprovada no mercado. Mas e se você quiser saber a nota da instituição, tem como? Sim.
Se você pesquisar no site do IGC (Índice Geral de Cursos), você consegue ver qual a nota da instituição superior que chamou sua atenção. Dentro do site, você encontra os direcionamentos para você entender de onde vem o cálculo.
Agora que você tem esses 3 direcionamentos em mente, vamos entrar em uma das partes mais importantes desse texto: o perfil do aluno de Geografia.
Qual o perfil ideal de aluno de Geografia?
Você já ouviu falar da National Geographic Society? Caso não, essa instituição é a responsável pela National Geographic – que talvez você conheça. E, se você não sabe, essa organização tem como um dos pilares proteger o que nosso mundo tem de melhor, no que diz respeito à natureza, vida selvagem e lugares históricos.
E esse é um dos pilares que baseiam algumas características do aluno de Geografia. Vamos mostrá-las e outras a seguir, para você se identificar.
Preocupação com o meio ambiente
Georges Perkins Marsh, considerado um dos fundadores da Geografia Ambiental, ficou conhecido pela preocupação que as ações do homem causam à natureza.
É comum que um estudante de Geografia se preocupe com o modo como o ambiente muda e o que causa essas transformações. Se for ação humana, então o desafio é buscar formas de diminuir os impactos dessas ações.
Olhar amplo para o mundo
O estudante de Geografia olha para o que está a 20 metros dos seus olhos, como também para o que está além do seu horizonte de visão. O estudo da geopolítica e da globalização se tornam fascinantes, porque leva o estudante a entender mais sobre as pessoas e o modus operandi que elas usam para tomar suas decisões.
No Brasil, um exemplo pioneiro nesses estudos se chama Milton Santos, que desenvolveu teorias sobre o assunto e sobre o espaço geográfico. Para ele,
“O espaço é hoje um sistema de objetos cada vez mais artificiais, povoado por sistemas de ações igualmente imbuídos de artificialidade, e cada vez mais tendentes a fins estranhos ao lugar e a seus habitantes” – Milton Santos, A Natureza do Espaço, EDUSP, 2006, p. 39.
Análise de Dados
Um aluno de Geografia tende a ter muita proximidade com análise de dados, pois é quase impossível para ele aprender algo sem se basear em dados. E para ajudar nessa análise de dados, ele conta com mapas, imagens de satélite, sistemas de informação, pesquisa de campo e estatísticas.
Facilidade com Tecnologia
Você não precisa ser hacker para cursar Geografia em uma instituição, mas precisar de ter facilidade com tecnologia se quiser resolver certos problemas que verá na graduação.
Assuntos como mapeamento digital, cartografia e geoprocessamento são alguns exemplos mais simples de como a tecnologia assume um papel fundamental.
Senso crítico apurado
Como o estudante de Geografia lida com vários assuntos transversais, que muitas vezes exigem posicionamentos e opiniões, ele sempre precisa ter o senso crítico em dia.
Para esse estudante, não é qualquer argumento que vai convencê-lo e ele se preocupa em sugar até a última gota cada conhecimento que chega até ele.
Trabalho em conjunto
Desde a graduação, o aluno de Geografia aprende pouco a pouco que para sua atuação ocorrer da melhor forma possível, será necessário contar com a ajuda de outras pessoas.
Por isso, é do perfil saber como trabalhar em conjunto com outras pessoas e como contribuir para que o resultado esperado seja entregue.
Rotina de estudos para quem estuda Geografia
Agora que você tem em mente algumas características do aluno de Geografia, abaixo você vai ter algumas dicas na hora de criar uma rotina de estudos.
Foque no fundamental
Você consegue construir uma casa sem o chão, o cimento, os tijolos, as telhas, as janelas, o piso, as ferramentas? Óbvio que não.
Da mesma forma, seja no Bacharelado ou na Licenciatura, você vai ter assuntos fundamentais e que vão ser necessários durante todos os semestres do curso. Dê atenção a eles, pois muitos fenômenos climáticos podem ser entendidos por meio dos fundamentos.
Coloque em prática do que aprende
Quando você não souber de um assunto, você vai precisar estudar. Na maioria do tempo, você vai trilhar uma jornada solitária. E nessa jornada, você não tem como garantir com 100% de certeza que sabe do assunto que estudou.
Por isso, sempre que for possível, prefira sair um pouco da solidão dos estudos e troque seus conhecimentos com outras pessoas.
A ciência já comprovou que umas das melhores formas de garantir a si mesmo que se sabe de um assunto é falando com outras pessoas sobre isso.
Mas caso você não se sinta confortável, sem problemas. Você pode usar técnicas como a Técnica Feynman, para garantir a si mesmo que sabe sobre um assunto.
Busque aplicações práticas
Esse conceito ajuda você a ver sentido no que aprende. Se pergunte: qual o motivo de eu aprender isso? Há alguns assuntos em que vai ser difícil responder à pergunta, seja porque você está estudando pela primeira vez ou porque não chamou a sua atenção.
Mas mesmo assim é ótimo fazer esse exercício, pois ele vai aumentar o seu pensamento crítico e dar mais direcionamento naquilo que você quer trilhar na Geografia.
Pense no futuro
Seja trabalhando em uma empresa multinacional, para o governo ou em uma escola, você sempre vai precisar ter contato com pessoas. E elas vão precisar de alguma forma do seu conhecimento, para ajudá-las a chegar em algum objetivo.
Por isso, ao estudar, tenha sempre em mente que cada informação conta e que ela, no futuro, pode fazer uma diferença enorme tanto na sua vida como na das outras pessoas.
Quais as modalidades de estudo para Geografia?
Se você quer cursar Geografia, você pode escolher entre as modalidades EAD (Ensino à Distância), Presencial e Semipresencial. A seguir, vamos explicar como funciona cada uma delas.
Dá para fazer o curso EAD?
É totalmente possível. O Ensino à Distância é ótimo para pessoas que trabalham, mas querem fazer uma graduação e precisam de uma modalidade que se adeque ao tempo que elas têm para dedicar.
Dessa forma, no EAD, o aluno tem a flexibilidade de assistir às aulas no horário que quiser e quantas vezes quiser. E não é só isso.
Diferente da modalidade Presencial, no EAD você não tem a necessidade de se deslocar para o campus, salvo em caso de provas ou outras atividades que o regimento da universidade prevê.
Vale ressaltar que o EAD também salta aos olhos de muitas pessoas devido ao seu custo ser menor. Contudo, no que diz respeito à disciplina e organização dos estudos, o aluno precisa ser focado, já que ele é totalmente responsável pelos resultados que terá no curso.
Abaixo, um breve resumo sobre pontos fundamentais da modalidade EAD:
- Maior flexibilidade de tempo para estudo
- Menor necessidade de gastos com deslocamento
- Custo menor
- Maior necessidade de disciplina e organização
Existe o curso presencial?
Sim. Essa modalidade é a mais conhecida pelas pessoas e uma das mais consolidadas também. Contudo, para quem trabalha, ela pode não ser uma das melhores opções, devido à sua rigidez de horários.
Outro ponto que pode ser negativo é a necessidade do deslocamento, o que aumenta os custos mensais com alimentação e transporte. Além de que muitos dos materiais usados em sala de aula precisam ser adquiridos, somando mais uma variável aos gastos.
Entretanto, é a modalidade que mais facilita a troca de conhecimento entre alunos e professores e estimula o estudo com debates e oportunidades de grupos de estudo e pesquisas.
Além do que, geralmente, as universidades que oferecem a modalidade presencial contam com espaços que promovem o conhecimento, como bibliotecas e laboratórios, sendo usados como parte da aula.
Abaixo, um breve resumo sobre pontos fundamentais da modalidade Presencial:
- Maiores custos percebidos
- Maior interação entre alunos e professores
- Maior estímulo conhecimento, com bibliotecas e laboratórios
- Sem flexibilidade de horários
- Maior dificuldade de conciliar com o trabalho
Tem o curso no modelo semipresencial?
Tem sim. Pode-se dizer que a modalidade Semipresencial tem um pouco de EAD e de Presencial, pois as aulas são em grande parte online, contudo os alunos precisam se deslocar mais vezes até a instituição para assistir às aulas.
Cada faculdade delimita esse número de horas presenciais. Contudo, há atividades programadas para serem feitas na instituição, como as provas.
A necessidade de estar presencialmente em certos momentos, por outro lado, pode ser um ponto positivo para alguns estudantes, que desejam ter um pouco de contato com outros alunos e professores em algum momento de cada semestre.
Como não é preciso se deslocar tanto até a universidade, logo os custos também diminuem no modelo Semipresencial, se comparado ao Presencial. Entretanto, sempre cabe a análise para saber se é a melhor modalidade a seguir.
Abaixo, um breve resumo sobre pontos fundamentais da modalidade EAD:
- Custos mais baixos que a modalidade Presencial
- Interação entre alunos e professores um pouco maior que no EAD
- Deslocamento em momentos pontuais do curso
- Maior necessidade de disciplina e organização
A seguir, você vai entender quais são as matérias que a graduação em Geografia da Ampli pode oferecer a você.
Qual a duração e as matérias do curso de Geografia?
A duração média de um curso de Geografia é de 4 anos (8 semestres). As instituições oferecem uma grade de conteúdos que, ao final desse período, formam o aluno para o mercado de trabalho ou, mais especificamente no caso da Licenciatura, para o ensino.
Abaixo, você descobre o que você pode estudar em cada semestre da Licenciatura EAD da Ampli!
1º Semestre
No primeiro semestre, você estuda:
- Educação e diversidade
- Educação inclusiva
- Inovação educacional
- Libras – Língua Brasileira de Sinais
- Sociedade Brasileira e Cidadania
2º Semestre
No segundo semestre, você estuda:
- Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas Públicas
- Fundamentos da Educação
- Pensamento Científico
- Práticas educativas em espaços não-escolares
- Psicologia da Educação e da Aprendizagem
3º Semestre
No terceiro semestre, você estuda:
- Didática – Planejamento e Inovação
- Educação e Tecnologias
- Fundamentos de Geologia
- Prática Pedagógica – Gestão da Aprendizagem
- Regionalização do Espaço Mundial
4º Semestre
No quarto semestre, você estuda:
- Cartografia
- Fundamentos Epistemológicos da Geografia
- Geografia Política
- Prática Pedagógica – BNCC e a Arte de Educar
- Prática Pedagógica Geografia – Anos finais do Ensino Fundamental
5º Semestre
No quinto semestre, você estuda:
- Geografia Econômica
- Geografia Urbana
- Metodologia do Ensino da Geografia
- Prática Pedagógica – Identidade Docente
- Prática Pedagógica – Ciências Humanas e Sociais aplicadas – Itinerários Formativos
- Estágio Curricular Obrigatório I
6º Semestre
No sexto semestre, você estuda:
- Geografia Agrária
- Geografia da População
- Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
- Estágio Curricular Obrigatório II
- Projeto de Extensão I – Geografia
7º Semestre
No sétimo semestre, você estuda:
- Climatologia e Meteorologia
- Gestão Educacional
- Hidrogeografia
- Projeto de Extensão II – Geografia
- Estágio Curricular Obrigatório III
8º Semestre
No oitavo semestre, você estuda:
- Atividades Complementares – Projeto de Extensão III – Geografia
- Geografia do Brasil
- Geomorfologia
- Trabalho de Conclusão de Curso
Quais as possibilidades de especialização em Geografia?
Você viu que há muito o que aprender durante 4 anos. E, como é de se esperar, há sempre uma matéria ou assunto que desperta mais o interesse.
Quando um aluno descobre o que mais chama sua atenção dentro do curso, pode ser a semente de uma carreira. Por isso, vamos trazer a você algumas possibilidades de especialização em Geografia.
Especialização em Sensoriamento Remoto
Lembra de quando você pediu um Uber pela última vez? Quando a corrida é confirmada, você vê o trajeto do motorista no mapa. Mas como será que o aplicativo consegue criar tais mapas?
Uma das respostas é o Sensoriamento Remoto. Em termos simples, essa área trabalha com satélites, que captam imagens e enviam para que sejam processadas, contribuindo para o levantamento de dados sobre o ambiente.
Os impactos do Sensoriamento são inúmeros. É possível monitorar desmatamentos, proteger áreas, como parques nacionais e reservas, prever as mudanças de clima, gerir os recursos hídricos, melhorar a mobilidade urbana, desenvolver a agricultura etc.
Especialização em Planejamento Ambiental e Urbano
Você sabe que não podemos viver sem árvores, que poluição demais faz mal à saúde e que não é legal gastar água à toa.
Muitos geógrafos, por conhecerem os impactos da ação humana sobre o ambiente, são essenciais para ajudar em projetos ambientais e urbanos. Com isso, eles podem ajudar a:
- Diminuir a poluição
- Aumentar a qualidade do ar e da água
- Diminuir barulhos das cidades
- Criar mais espaços públicos
- Preservar áreas verdes
- Conscientizar sobre os recursos naturais
- Reduzir a desigualdade social
- Atrair investimentos
A partir de projetos assim, os geógrafos ajudam a melhorar o desenvolvimento sustentável e econômico e o modo de vida da população.
Especialização em Geopolítica
Na Geopolítica, o foco é estudar relações espaciais e de poder entre países, buscando entender como o espaço geográfico e os recursos naturais influenciam nas decisões estratégicas dos governos.
Logo, é inevitável gostar de política, história e economia, bem como aprender outros idiomas se torna fundamental. Essas ferramentas ajudarão a ter uma visão mais clara sobre assuntos como disputa por territórios, conflitos internacionais, comércio global, alianças militares e eventos históricos e seus impactos no presente.
Especialização em Educação
O geógrafo pode trabalhar em prol do desenvolvimento científico e educacional, seja na Educação Básica ou no Ensino Superior.
Ele pode desenvolver metodologias e conteúdos didáticos, que fortaleçam a importância de aprender sobre Geografia, considerando as características territoriais, culturais, sociais e econômicas que influenciam as práticas pedagógicas e o acesso à educação.
Um grande nome que pode inspirar nessa especialização é Ruy Moreira, que defendia que “a geografia é uma forma de leitura do mundo […]. A geografia e a educação formal concorrem para o mesmo fim de compreender e construir o mundo a partir de ideias que formam dele.” – Ruy Moreira, Conceitos, Categorias e Princípios Lógicos para o Método e Ensino da Geografia, Contexto, 2007, p.105.
Especialização em Turismo
157 bilhões de reais. De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, divulgados pelo Ministério do Turismo, esse é o valor que nosso país vai gerar a partir do Turismo.
O geógrafo tem papel importante nisso, pois ele ajuda a analisar se um território é apropriado para ser usado no turismo. Além disso, ele pode calcular os impactos socioeconômicos, culturais e ambientais dessas atividades.
Quais as principais áreas para recém-formados?
Após se formar, há quem já tenha certeza de qual caminho vai seguir e há quem ainda esteja na dúvida. É normal. Por isso, aqui está uma lista de áreas que um recém-formado em Geografia pode atuar.
Geotecnologias
Trabalhar com Geotecnologias é o mesmo que lidar todos os dias com Sensoriamento Remoto, Cartografia, Modelagem Espacial e Análise Espacial.
Dentro dessa área, você pode trabalhar para empresas, para o governo, indústria e instituições de pesquisa.
Sobre este último tópico, vale a pena conhecer instituições focadas no assunto como a Sociedade Brasileira de Geologia (SBGEO) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na prática, alguns problemas que essa área ajuda a resolver são:
- Organização do uso do solo
- Melhoria nos usos de recursos naturais
- Monitoramentos de áreas de risco
- Gestão de áreas agrícolas
- Prevenção de desastres naturais
- Criação de mapas
- Desenvolvimento de infraestruturas
Geografia Ambiental
Nessa área, você estuda a interação entre o ser humano e o ambiente. A ideia principal é preservar os ecossistemas da ação humana, melhorar o uso dos recursos naturais e diminuir os danos causados na natureza.
Com isso, você pode trabalhar com:
- Gestão de recursos hídricos
- Monitoramento de áreas florestais
- Conservação do solo
- Planejamento de áreas de conservação
- Avaliação de impactos ambientais
- Análise de mudanças climáticas
Educação
Ao se formar, você pode atuar como professor na Educação Básica, bem como investir na carreira acadêmica, fazendo mestrado e doutorado, para ensinar no Ensino Superior ou trilhar na pesquisa um caminho de produção e divulgação científica.
Também é possível trabalhar na criação de materiais didáticos como livros, sites, aplicativos, mapas e infográficos, fortalecendo nos alunos uma consciência crítica do espaço em que vivem e dos desafios territoriais, ambientais e sociais do século XXI.
Recursos Hídricos
A escassez de água é um problema antigo. E todos os anos, vários profissionais trabalham em iniciativas para minimizar esse problema. Como você deve imaginar, um desses profissionais é o geógrafo.
Dentro da área de Recursos Hídricos, é possível criar planos para uso sustentável, analisar os impactos ambientais nas bacias hidrográficas, coletar sobre a qualidade da água em rios e lagos, identificando fontes de contaminação.
É possível também criar sistemas de alerta para inundações e secas, trabalhando para empresas de consultoria, órgãos governamentais e centros de pesquisa.
Dentro dessa área, é uma boa ideia descobrir como o tema é tratado por instituições consolidadas no Brasil, como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Estatística
O geógrafo que investe na área de Estatística possui portas abertas em muitas empresas. Essa área tem impacto direto na tomada de decisões, sendo peça fundamental de muitos negócios e organizações.
O trabalho envolve coleta, tratamento e disseminação de dados, contribuindo para:
- Prevenção de desastres
- Planejamento urbano
- Gestão de recursos
- Desenvolvimento sustentável
- Variação climática
E, claro, o órgão no Brasil mais conhecido quanto a esse assunto é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nessa altura do texto, você já entendeu que a área de Geografia é muito ampla. Na próxima seção, vamos falar sobre assunto fundamental: faculdade pública ou privada?
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
Você já entendeu a diferença entre Bacharelado e Licenciatura, já sabe que dá para atuar em muitas áreas da Geografia, mas tem a dúvida: eu faço faculdade pública ou particular?
Da mesma forma que as modalidades EAD, Presencial e Semipresencial têm pontos positivos e negativos, com as duas não será diferente. E, no final das contas, você vai decidir qual a melhor opção.
Vamos começar pela Faculdade Pública.
Faculdade Pública para Geografia
A Faculdade Pública para Geografia é tradicional no Brasil. Na década de 1930, com a criação da USP (Universidade de São Paulo) e da Universidade do Distrito Federal, o curso de Geografia foi incluído, o que consistiu em um marco.
De lá para cá, outras universidades públicas de ensino superior nasceram, oferecendo cursos de Geografia. E é por serem públicas que muitos alunos se atraem, já que não precisarão ter gastos com mensalidades, por exemplo.
Mas além disso, vem também a tradição de muitas pessoas tomarem a faculdade pública como superior e que chama mais atenção do mercado.
Contudo, as faculdades públicas são também conhecidas pela sua exigência e busca pela excelência, estimulando seus alunos a fazerem pesquisas e divulgarem esse conhecimento em artigos, palestras e congressos.
Vale ressaltar que, devido a essa característica, os conteúdos podem ser muito mais teóricos do que práticos, dando uma noção profunda sobre os conceitos fundamentais, mas exigindo que o aluno tenha a proatividade maior de tentar aplicar o que aprende.
Sobre o modo de ingresso nas faculdades públicas, há instituições que mantém o vestibular tradicional como método classificatório; outras admitem os alunos pelo SISU. Na segunda situação, a concorrência pode ser altíssima, já que as vagas das instituições são abertas para todo Brasil.
Quanto às matérias, pode ser que os conteúdos não estejam de acordo com o fluxo do mercado. Isso é um desafio ao aluno, que pode observar se o que ele aprende possui aplicação prática na atualidade.
Daí, a forma mais poderosa de fazer essa checagem é por meio da pesquisa científica, que é incentivada livremente pelos professores de instituições públicas.
Faculdade Privada para Geografia
As faculdades privadas para Geografia saltam aos olhos de muitos estudantes por algumas praticidades que as faculdades públicas não têm.
A primeira delas é a orientação ao mercado e ao que ele exige. Os currículos são mais fáceis de serem atualizados e aliviam um pouco mais o aluno da responsabilidade de sempre checar se o que está estudando se aplica na prática.
O segundo ponto é que o modo de ingresso é mais simplificado. O aluno pode usar a nota do ENEM, uma prova ou avaliação específica. Cada instituição tem o seu próprio regimento e explica como a admissão pode ser feita.
Há outro ponto positivo que são os benefícios estudantis. Se o aluno quiser fazer Geografia em uma instituição privada, mas achou caro o preço da mensalidade, ele pode buscar bolsas parciais ou integrais ou contar com os benefícios do governo.
Por fim, as faculdades particulares não orientam tanto para a pesquisa como as faculdades públicas. Isso não quer dizer que você não pode desenvolver trabalhos científicos sobre um assunto.
Mas caso queira tomar o rumo do universo acadêmico, fazendo mestrado e doutorado, você terá que considerar bem se cursará em uma instituição pública ou particular.
Bom, e quanto custa uma graduação em Geografia? Acompanhe a seguir!
Quanto custa a graduação em Geografia?
Antes de dizer uma média de preço, vamos recapitular alguns critérios que já foram falados nesse texto e que são fundamentais para você entender os valores da instituição e mensurar os seus custos para fazer uma graduação em Geografia:
- EAD, Presencial ou Semipresencial?
- Bacharelado ou Licenciatura?
- Particular ou Pública?
- Currículo atualizado?
- Nota máxima no MEC?
- Instituição autorizada?
- Facilidade de acesso?
- Alinhamento de expectativas?
- Qual a localização?
- Oferece bolsa?
Com esses critérios em mente, agora faz sentido dizer que a média de preços varia entre R$100 e R$600. Por isso, vale a pesquisa para se decidir o melhor caminho.
Tem como conseguir bolsa de estudos em Geografia?
Tem sim. Vale a pena buscar informações na universidade em que você deseja estudar. As bolsas podem ser parciais, com ótimos descontos, e até integrais.
Se quiser, você pode tentar uma vaga pelo FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) ou pelo PROUNI (Programa Universidade para Todos). Nesse último, pessoas de baixa renda podem conseguir ótimas oportunidades.
Como entrar em Geografia?
A depender se a faculdade é pública ou privada, você terá 3 opções: ENEM, SISU (Sistema de Seleção Unificada) e vestibular tradicional. Abaixo estão as diferenças entre as 3.
ENEM
O ENEM é uma prova com 180 questões, envolvendo todas as matérias do Ensino Médio e a Redação. O Exame é realizado em dois finais de semana, dividindo os conteúdos por áreas.
Quando os alunos fazem o ENEM, eles têm em mente que precisam garantir uma nota alta na Redação, que sozinha pode valer até 1000 pontos. E, bom, tirar nota 1000 na Redação é um feito incrível, além de garantir 50% da vaga no curso desejado.
Contudo, é necessário se sair bem nas outras provas. E o detalhe aqui é simples: se concentrar ao máximo para tirar notas altas nas provas com áreas que mais tem relação com o seu curso.
Dias após o exame, o resultado é divulgado para todo Brasil e os alunos podem conferir como se saíram e qual foi a nota que tiraram em cada prova e a nota geral.
É essa a nota que vai ser usada no SISU, caso você opte por estudar Geografia em uma universidade pública, ou como admissão em uma faculdade privada, se for do seu gosto.
E por falar em SISU…
SISU
O Sistema de Seleção Unificada é um ranqueamento aberto a todos os alunos que desejam cursar uma universidade pública. A principal parte desse processo é a chamada regular, que dura, em média, 1 semana.
Atenção: você não pode tirar zero na Redação e tem que ter feito ENEM na edição anterior à do SISU. Ou seja, se o SISU é de 2024, precisa ter feito o ENEM em 2023.
E como funciona?
O sistema lista todos os cursos disponíveis para ingresso de novos alunos, seja no primeiro semestre ou no segundo semestre do ano. Além disso, no SISU se mostra a nota de corte mínima para conseguir passar em cada curso disponível e a quantidade de vagas disponíveis para ampla concorrência e cotas.
Ou seja, se o curso de Geografia, na universidade X, apresenta a nota de corte 643, e você tirou 670 no ENEM, então você tem chances de ingressar. Vale dizer que as notas de corte não são iguais e diferem de universidade para universidade, ainda que o curso seja o mesmo.
Depois de escolher seu curso e se candidatar, você precisa esperar 1 semana para saber se conseguirá sua vaga, pois todos os dias o ranqueamento é atualizado no sistema. Vale dizer que o sistema oferece duas opções de curso, que podem ser repetidas. Caso você só queira Geografia, então selecione as duas opções com esse curso.
E o que acontece caso você não passe na chamada regular?
Você pode entrar na lista de espera, se cadastrando no período estabelecido pelo SISU. Após isso, as instituições farão chamadas durante o ano todo para alunos que ficarão esperando pela oportunidade de vaga.
Vestibular para Geografia
Ainda muito comum e inclusive utilizado em instituições públicas, há cursos de Geografia que admitem novos alunos por meio de vestibular tradicional.
Esse método, porém, é mais comum em universidades privadas. Cabe a você, no ato da inscrição, entender o que será cobrado e o que precisa estudar para ser aprovado na prova.
Mas se quiser uma boa notícia, em comparação com os vestibulares das universidades públicas, os das universidades privadas são mais simplificados, além de você poder agendar quando fará a prova de admissão.
Quais as exigências para se formar em Geografia?
Apesar de alguns critérios serem diferentes de faculdade para faculdade, há alguns que são os mesmos. Eles precisam ser respeitados, para concluir o Bacharelado ou a Licenciatura em Geografia. Entenda quais critérios são esses.
Geografia exige estágio obrigatório?
Sim. É inegociável para todas as instituições o estágio, pois ele dá ao aluno a chance de colocar em prática o que aprendeu em sala, além de se desafiar.
Um professor acompanhará o aluno durante todo o período de estágio e servirá como suporte para as dúvidas que o aluno possa ter.
Além disso, é no estágio que muitos alunos têm a certeza do que irão seguir após formados, mudam de ideia ou mesmo conseguem uma oportunidade de trabalho.
Enade para Geografia
O ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) é obrigatório tanto para Bacharelado e Licenciatura. Ele é um exame que, em termos simples, mede o quanto o aluno aprendeu enquanto cursou Geografia.
O resultado desse exame é usado pelo MEC para avaliar o quão bom é o curso de Geografia oferecido pela instituição. E, como já dissemos antes, essa avaliação ajuda os alunos a escolherem onde vão querer estudar.
E quem faz o ENADE?
Alunos que estão nos últimos anos do curso ou prestes a se formar. De acordo com o ciclo avaliativo do ENADE, há uma lista de cursos a serem avaliados em anos específicos. Isso quer dizer que a avaliação de um curso não é anual.
Caso o seu curso esteja dentro do ciclo avaliativo e você esteja nos últimos anos, você será convocado para fazer a prova.
TCC de Geografia
Em muitas universidades, o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é obrigatório, servindo para medir o conhecimento do aluno sobre determinado assunto do seu interesse. E o que é o TCC?
É uma pesquisa, análise ou projeto, em que o aluno escolhe um tema para tratar. Então, ele recebe a orientação de um professor, que o acompanha desde a fase de delimitação do tema até a defesa.
Cada instituição tem seus direcionamentos para o TCC, mas não se preocupe, pois você receberá as instruções para realizar seu trabalho da melhor forma.
Vale a pena se formar em Geografia?
Com toda certeza que sim. A área de Geografia tem implicações fundamentais em vários campos da sociedade e os profissionais formados na área podem contribuir de diferentes maneiras, como já explicamos neste artigo.
Salário para formados em Geografia
Abaixo, você tem uma lista com alguns salários de áreas que profissionais formados em Geografia podem atuar:
- Analista Ambiental: R$ 3.656,43
- Professor de Geografia no Ensino Médio: R$ 4.283,63
- Geógrafo: R$ 6.612,59
- Gerente de Pesquisas no IBGE: R$ 5.517,41
- Cartógrafo: R$ 6.833,27
- Geólogo: R$ 10.937,07
Todos os salários foram retirados do site salario.com.
Veja também: confira como estudar usando a autoexplicação!
Investimento vs. Retorno de Geografia
Dependendo da faculdade que você faça (Pública ou Particular) e da modalidade (EAD, Presencial ou Semipresencial), você vai precisar colocar na ponta do lápis os seus gastos e as previsões para 4 anos de curso.
Em um primeiro momento, é normal bater um receio se vale a pena ou não a escolha. Mas acredite: vale muito a pena escolher Geografia. Além de ter bons salários, a depender da experiência, quem opta por ser geógrafo ou professor de Geografia pode fazer especializações e fortalecer sua carreira profissional, com a bagagem acumulada.
E, como não cansamos de dizer, profissionais com conhecimentos em Geografia são muito requisitados devido ao impacto que eles podem causar na sociedade. Você poderá trabalhar em escolas, universidades, ONGs, instituições de pesquisa e para o governo.
Por isso, se você quiser começar sua graduação, nós temos uma boa notícia para você: você pode estudar na Ampli.
Por que cursar Geografia na Ampli?
A Licenciatura em Geografia da Ampli é nota 5 no MEC. Nosso currículo é atualizado e nossos professores buscam se aperfeiçoar para formar docentes com alto poder de transformar o espaço e os alunos que vão ensinar.
A graduação de Geografia da Ampli é EAD. Essa é uma boa notícia para você que quer estudar, mas precisa conciliar seu tempo com seu trabalho e família. Você fica no controle de quando e onde estudar, tendo acesso a inúmeros materiais online, fóruns para discussão e recursos exclusivos da Ampli.
Ao se inscrever na Licenciatura EAD da Ampli, você tem o começo imediato das aulas, para não perder tempo.
Quer começar seus estudos? Pois venha estudar Geografia com a Ampli!
