Dos homens da caverna até a modernidade tecnológica de hoje. Passar pela descoberta do fogo, a Revolução Industrial, as guerras. Você deve ter visto tudo isso na escola, mas conhecer a fundo a história da humanidade é para quem busca se formar nesta área. Para isso, você deve conhecer tudo sobre a faculdade de história.
Esta graduação é uma escolha ideal para quem se interessa pelo passado e quer entender melhor as transformações culturais, políticas e sociais ao longo dos séculos. Durante o curso, o aluno mergulha em disciplinas que exploram desde as civilizações antigas até os acontecimentos mais contemporâneos
Sem contar que ele ainda desenvolve habilidades de pesquisa, análise e crítica histórica. A faculdade de História prepara o estudante para atuar em áreas como ensino, pesquisa, preservação do patrimônio e consultoria em instituições culturais.
Veja neste guia completo tudo o que precisa para entender como é o curso, suas exigências e as oportunidades que oferece.
Como é a graduação de história?
Estudar esta disciplina combina compreender o passado com o desenvolvimento de habilidades analíticas e críticas. Durante o curso, os estudantes conhecem todo os períodos históricos, desde a Antiguidade até a História Contemporânea. Isso permite uma visão abrangente das transformações sociais, políticas e culturais que moldaram o mundo e a sociedade.
Um dos pilares da formação em história é o estudo da Historiografia, que trata das maneiras pelas quais os historiadores interpretam e registram os acontecimentos. A disciplina oferece a oportunidade de compreender como o estudo da História evoluiu e como as diferentes abordagens teóricas influenciam a análise dos fatos históricos.
Além disso, a graduação enfatiza o desenvolvimento de competências em Análise Histórica. Assim, capacita os estudantes a examinarem fontes primárias e secundárias, identificar tendências e padrões, formulando argumentos baseados em evidências. O processo de investigação e interpretação de eventos históricos é essencial para a construção de narrativas coerentes e bem fundamentadas.
Outro aspecto central do curso é o estudo da Teoria da História. Essa disciplina mostra os fundamentos filosóficos e metodológicos que orientam o trabalho do historiador, questionando, por exemplo, a objetividade no estudo da História. Essa reflexão teórica é essencial para que o estudante desenvolva uma postura crítica e consciente frente aos desafios da profissão.
A graduação em História, portanto, não se resume ao aprendizado dos fatos, mas envolve a compreensão profunda dos processos históricos e das ferramentas teóricas necessárias para analisá-los. É um curso que prepara os alunos para diversas áreas de atuação, desde a docência até a pesquisa e a preservação do patrimônio histórico.
Quais os tipos de graduação?
O curso oferece diferentes modalidades para quem deseja estudar e compreender os processos históricos que moldaram o mundo. Seja pelo Bacharelado, Licenciatura ou Tecnólogo, cada uma dessas opções apresenta características próprias que atendem a diferentes objetivos profissionais. Todos os cursos fornecem uma sólida base de conhecimentos, preparando os estudantes para diversas áreas de atuação.
Bacharelado
Este tipo de graduação é ideal para quem deseja atuar na pesquisa histórica, análise de documentos e preservação do patrimônio cultural. Durante o curso, os alunos mergulham em temas complexos da História Mundial e História do Brasil, além de explorarem aspectos da História das Civilizações antigas e modernas. O bacharel é capacitado a realizar investigações históricas profundas, com foco em análise crítica e interpretação de fontes. Essa modalidade é bastante procurada por quem deseja trabalhar em museus, arquivos, centros de pesquisa, ou mesmo atuar como consultor em projetos culturais. O bacharelado permite uma ampla atuação no mercado de trabalho, além de abrir portas para a continuidade acadêmica em pós-graduações e mestrados.
Licenciatura
Ela é voltada para aqueles que desejam atuar como professores, em escolas de ensino fundamental e médio. Durante a formação, além das disciplinas de conteúdo histórico, os alunos têm uma base em pedagogia e didática, aprendendo a transformar o conhecimento em ferramentas educacionais.
A licenciatura não se limita à sala de aula: os profissionais formados também podem se envolver em projetos educativos em museus, centros culturais e programas de extensão educacional. Com uma forte base teórica e prática, o licenciado está pronto para contribuir na formação de novos estudantes e cidadãos.
Tecnólogo
O curso é uma opção mais curta e prática, geralmente com duração de dois a três anos. Essa modalidade é voltada para quem busca uma formação mais rápida, focando em temas específicos como preservação de patrimônio histórico ou gestão cultural. O tecnólogo atua diretamente no mercado, com um enfoque prático no uso e gestão de acervos históricos, organização de exposições e curadoria de conteúdo histórico.
Essa formação é ideal para quem deseja ingressar no campo de atuação de forma rápida e contribuir com a disseminação do conhecimento histórico em instituições culturais e educacionais.
A faculdade de História é boa?
Ela é uma escolha excelente para aqueles que desejam entender o passado e suas influências no presente. Com uma formação abrangente, o curso proporciona uma visão crítica e reflexiva sobre a trajetória da humanidade, permitindo aos estudantes explorarem diferentes períodos históricos, desde as primeiras civilizações até os dias de hoje.
Na faculdade, o aluno poderá conhecer nomes desde Eric Hobsbawm, Karl Marx, Edward Said e Heródoto. Eles são exemplos de referências importantes durante a formação acadêmica. Hobsbawm, por exemplo, é conhecido por suas análises sobre o desenvolvimento do capitalismo e a revolução industrial.
Já Karl Marx tinha ideias sobre a luta de classes e a crítica ao capitalismo, que impactaram a historiografia mundial. O pensamento marxista é uma ferramenta valiosa para a análise das transformações econômicas e sociais ao longo dos séculos.
Além disso, o curso também aborda a obra de Edward Said, que contribuiu com seus estudos sobre orientalismo e a forma como o Ocidente retrata o Oriente. Por fim, Heródoto, considerado o “pai da História”, também é uma figura central nos estudos. Suas narrativas sobre as guerras greco-pérsicas e suas viagens pelo mundo antigo são estudadas como pioneiras, influenciando a forma como os historiadores coletam e interpretam informações.
A faculdade é aprovada no MEC?
Como qualquer curso superior no Brasil, a faculdade de História deve ser aprovada pelo Ministério da Educação (MEC) para funcionar legalmente e oferecer diplomas válidos. A aprovação do MEC garante que a instituição atende a critérios essenciais de qualidade, como corpo docente qualificado, infraestrutura e grade curricular coerente com as diretrizes educacionais.
O curso de História, ao ser aprovado, passa por avaliações regulares que medem a qualidade do ensino, incluindo a análise de conteúdo. Essa aprovação é fundamental para que os alunos tenham seus diplomas reconhecidos no mercado de trabalho, tanto para atuar em áreas de pesquisa quanto para seguir carreira como professores, sendo essencial verificar se a faculdade escolhida possui essa certificação.
Como é a aprovação do curso no mercado?
Isso depende de diversos fatores, como a qualidade da instituição, o reconhecimento pelo Ministério da Educação (MEC) e as habilidades desenvolvidas pelos alunos. De modo geral, o curso é bem aceito em várias áreas, especialmente no setor educacional e de pesquisa.
Profissionais formados em História podem atuar como professores em escolas públicas e privadas, uma carreira que continua com demanda estável, além de oportunidades em cursinhos preparatórios e faculdades. No entanto, o mercado também se abre para historiadores em outras áreas, como:
- Museus;
- Arquivos;
- Bibliotecas;
- Curadoria de exposições;
- Preservação do patrimônio histórico.
A aprovação do curso no mercado é reforçada pela formação analítica que os estudantes recebem, habilidades que são valorizadas não só em áreas tradicionais. Hoje, por exemplo, é comum ver historiadores terem espaço em empresas de comunicação, atuando como jornalistas, ou consultorias e até em instituições voltadas à análise de dados históricos.
Portanto, embora a competitividade possa variar, o curso tem sua relevância garantida em diversas esferas, oferecendo possibilidades de atuação além da sala de aula.
Qual o perfil ideal do aluno de História?
Deve ir além do simples interesse pelo passado. O estudante de História deve ser curioso, crítico e possuir uma mente analítica, capaz de questionar as narrativas e buscar novas perspectivas. O curso exige um bom desenvolvimento em leitura e escrita, já que grande parte da formação está ligada à análise de textos, documentos e fontes históricas.
Um estudante ideal para essa área precisa ter interesse em grandes pensadores e teóricos, como Gilberto Freyre, que contribuiu para a compreensão do período colonial no Brasil. Outro nome fundamental nos Estudos Históricos é Hannah Arendt, com suas reflexões sobre totalitarismo, poder e política. Suas ideias são essenciais para quem deseja entender a História Política moderna e seus desdobramentos.
Além disso, o aluno deve ter disposição para estudar obras de Max Weber, que abordou questões ligadas à sociologia e economia, interligando suas análises com eventos históricos. A capacidade de interagir com diferentes campos do conhecimento, como a sociologia, a filosofia e a economia, é um diferencial importante para o historiador em formação. Isso permite construir uma visão mais abrangente dos eventos históricos.
O curso é ideal também para aqueles que têm interesse em compreender o desenvolvimento das civilizações e a maneira como os processos históricos influenciam o presente. A História Política, por exemplo, é uma área em que os alunos precisam desenvolver uma visão crítica sobre as transformações das estruturas de poder ao longo do tempo.
Portanto, o perfil ideal de aluno inclui curiosidade intelectual, interesse por temas como sociedade, cultura e política, além de habilidades de leitura e interpretação. Esses estudantes estão prontos para mergulhar em análises profundas da história.
Qual a personalidade do aluno?
Como dissemos, a curiosidade incessante e uma paixão por entender como os eventos do passado moldaram a sociedade atual. Esse deve ser o estudante de História, que costuma ter um olhar investigativo, buscando sempre diferentes perspectivas para construir uma visão mais ampla dos acontecimentos históricos. Com uma mente crítica, ele não se contenta com explicações superficiais e está sempre disposto a questionar e aprofundar sua análise.
A paciência e a persistência também são características importantes. Isso porque muitas vezes o trabalho envolve a pesquisa minuciosa de registros, como os do Arquivo Nacional do Brasil. Esse tipo de pesquisa exige cuidado e atenção aos detalhes, uma vez que qualquer peça de informação pode ser crucial para a compreensão dos eventos históricos.
Além disso, o aluno tende a valorizar o impacto social dos acontecimentos, sendo atraído por áreas como a História Cultural. Ele se interessa por entender como a arte, as tradições, as crenças e as práticas sociais influenciam a vida das pessoas ao longo do tempo. Esse interesse por cultura amplia sua compreensão dos processos históricos, permitindo uma abordagem mais rica e diversificada dos temas estudados.
Qual a rotina de estudos para quem faz História?
A rotina exige disciplina e organização, já que o curso envolve uma enorme quantidade de leituras e análises de textos. Uma das principais atividades diárias do estudante é conhecer obras de grandes historiadores, como Fernand Braudel. Ele oferece uma visão detalhada sobre a longa duração dos processos históricos e suas implicações sociais e econômicas. As obras de Braudel ajudam os alunos a compreenderem a complexidade das estruturas sociais ao longo do tempo.
Outro autor importante para a rotina de estudos é Sérgio Buarque de Holanda, cujas análises sobre a formação do nosso país são indispensáveis para quem estuda História do Brasil. A leitura e discussão de suas obras permitem uma reflexão crítica sobre a construção da identidade nacional e os elementos que moldaram a sociedade brasileira.
Michel Foucault também ocupa um papel central na formação do historiador. Seus estudos sobre poder, disciplina e a construção dos discursos são temas abordados nas aulas e nos debates acadêmicos. A rotina de estudos, nesse sentido, envolve não só a leitura, mas também a interpretação crítica das ideias de Foucault, para entender como o poder e as instituições moldam as práticas sociais pelo tempo.
Assim, a rotina de estudos inclui a leitura, análise crítica e discussão de grandes obras, enriquecendo a compreensão dos processos históricos.
Quais as modalidades de estudo?
O curso é oferecido em diferentes modalidades, permitindo que os estudantes escolham a forma de ensino que melhor se adapte à sua rotina e necessidades. Atualmente, é possível cursar História nas modalidades de Educação a Distância (EAD), presencial e semi-presencial. Cada uma dessas opções tem suas características próprias, proporcionando flexibilidade e diferentes formas de aprendizado.
Dá para fazer o curso EAD?
O curso está disponível na modalidade EAD (Educação a Distância). Essa opção é ideal para quem precisa de flexibilidade de horários e não pode frequentar aulas presenciais diariamente. No EAD, o aluno estuda por meio de plataformas online, onde tem acesso a videoaulas, materiais de leitura e fóruns de discussão. Embora o estudante possa organizar seu próprio ritmo de estudos, é preciso disciplina e comprometimento para manter o aprendizado em dia.
Além disso, o curso EAD também oferece contato com grandes nomes da historiografia, por meio de bibliografias e materiais indicados. Eventualmente, podem ser exigidos encontros presenciais para avaliações ou atividades práticas, mas, no geral, o curso é totalmente remoto, proporcionando uma formação reconhecida pelo MEC.
Existe o curso presencial?
Esse modelo é o mais tradicional e ideal para quem prefere um aprendizado mais interativo e dinâmico, com a presença constante de professores e colegas de turma. No ensino presencial, o estudante participa de aulas expositivas, seminários e debates, o que permite uma imersão mais profunda nos temas e teorias.
As aulas presenciais possibilitam o contato direto com professores, facilitando o esclarecimento de dúvidas e o desenvolvimento de trabalhos em grupo. Além disso, o ambiente acadêmico oferece uma maior oportunidade de networking e participação em eventos, como palestras, congressos e grupos de pesquisa. Para muitos, o modelo presencial também promove uma rotina de estudos mais disciplinada, com horários fixos e um acompanhamento mais próximo do desempenho acadêmico por parte dos docentes.
Tem o curso no modelo semipresencial?
Ele combina aulas online e encontros presenciais, sendo uma opção interessante para quem busca a flexibilidade do EAD, mas valoriza o contato direto com professores e colegas em atividades práticas e debates.
No semipresencial, parte do conteúdo é estudado online, por meio de plataformas digitais, enquanto as aulas presenciais, que acontecem periodicamente, são voltadas para discussões mais aprofundadas e avaliações. Essa modalidade permite que o aluno estude temas da História do Brasil e História Mundial em casa, com a possibilidade de, nas aulas presenciais, discutir teorias como as de Michel Foucault e realizar atividades colaborativas.
O semipresencial é ideal para quem tem uma rotina mais flexível, mas que também deseja a interação social e acadêmica que o modelo presencial proporciona, garantindo uma formação completa e bem estruturada.
Qual a duração e as matérias do curso?
Na maioria das instituições de ensino, a disciplina tem duração média de quatro a cinco anos, divididos em até 10 semestres. Durante esse período, os alunos estudam uma variedade de temas, desde a antiguidade até o mundo contemporâneo.
Além disso, são apresentados a teóricos renomados, como Yuval Noah Harari e Marc Bloch, que oferecem diferentes abordagens para a interpretação dos processos históricos. O curso abrange disciplinas que exploram a História econômica, política, militar e social, proporcionando uma formação ampla e crítica.
Ao longo dos semestres, os estudantes têm contato com diversas disciplinas que contribuem para a construção de uma visão multidimensional da História. Abaixo, detalhamos os principais conteúdos que costumam ser abordados.
1º semestre
No começo de sua jornada, o aluno é apresentado aos conceitos fundamentais da disciplina. As matérias envolvem a introdução à teoria da História e a historiografia, permitindo que ele compreenda como o estudo da História foi desenvolvido ao longo do tempo.
Durante este período, os alunos também são apresentados a grandes pensadores, como Marc Bloch, cuja obra é essencial para entender a importância da análise social nos estudos históricos. Além disso, inicia-se o estudo de História antiga, que abrange as primeiras civilizações e as bases da sociedade humana.
Em alguns casos, a disciplina de História econômica é introduzida, proporcionando ao aluno uma compreensão inicial sobre como os fatores econômicos moldaram sociedades ao longo dos tempos. Esse primeiro contato é crucial para que o aluno desenvolva uma base sólida para os estudos mais avançados que virão.
2º semestre
Agora, o estudante aprofunda os estudos e começa a estudar História medieval, um dos períodos mais fascinantes da humanidade. Essa etapa inclui análises sobre a formação dos reinos, as relações de poder e a estrutura social da Idade Média.
Além disso, o aluno tem o primeiro contato com a História militar, explorando o impacto das guerras e dos conflitos na evolução das sociedades. Teóricos como Yuval Noah Harari são introduzidos, contribuindo com discussões sobre a evolução das civilizações e os grandes marcos da história mundial.
O semestre também aborda temas como o feudalismo e as transformações econômicas que moldaram a Europa. Esse semestre amplia a visão crítica do aluno e fortalece suas habilidades de análise histórica.
3º semestre
O foco agora se volta para a História moderna, abrangendo o período das grandes navegações, a formação dos Estados nacionais e as primeiras revoluções econômicas. A obra de Eric Williams, importante historiador que analisou a relação entre o capitalismo e a escravidão, é estudada para entender o impacto das colonizações.
A disciplina de História militar continua abordando as grandes guerras deste período, como as Guerras Napoleônicas. Além disso, o estudo de História social se torna mais aprofundado, com a análise de movimentos sociais e culturais que emergiram nesse contexto. Ao fim deste semestre, o aluno terá uma visão clara de como a modernidade influenciou as transformações econômicas e políticas das sociedades.
4º semestre
O quarto semestre mergulha nos séculos XVIII e XIX, com ênfase em revoluções políticas e econômicas, como a Revolução Francesa e a Industrial. A obra de Thompson E. P. é estudada para explorar a relação entre as classes trabalhadoras e as grandes transformações sociais da época.
Este semestre inclui um estudo mais profundo da História econômica, focando no capitalismo e suas consequências para o mundo moderno. Este semestre prepara o aluno para estudos mais complexos sobre o mundo contemporâneo.
5º semestre
No quinto semestre, o foco se volta para o século XX e os grandes conflitos mundiais, com especial atenção à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. A análise dos eventos militares e políticos é crucial para entender o impacto dessas guerras nas sociedades atuais.
A obra de Christopher Hill é introduzida para explorar as revoluções que ocorreram na Inglaterra e suas consequências globais. As disciplinas de História econômica e História social continuam, agora analisando o impacto da industrialização e do capitalismo avançado no mundo contemporâneo. Este semestre marca o início de uma abordagem mais crítica e analítica dos eventos que moldaram o século XX, com um foco especial nas implicações políticas e econômicas.
6º semestre
O estudo mergulha de vez na História contemporânea, com foco nos eventos pós-Segunda Guerra Mundial. A obra de Marc Bloch é retomada para estudar a importância das mentalidades e das estruturas sociais na compreensão da História. A disciplina de História militar examina os conflitos da Guerra Fria e suas implicações globais.
Temas como os direitos civis, feminismo e os movimentos de contracultura também são abordados pelos professores. Nesse semestre, o estudante começa a trabalhar com análises mais complexas, utilizando teorias de autores como Eric Williams para entender as transformações sociais e políticas do mundo contemporâneo.
7º semestre
O aluno se aprofunda nas análises teóricas da História, estudando as metodologias e técnicas de pesquisa histórica. Agora, a História econômica, social e militar se entrelaçam para oferecer uma visão crítica das transformações recentes, incluindo o colapso da União Soviética e a ascensão do neoliberalismo.
Falando sobre a grade curricular também, é neste semestre que o aluno começa a preparar a elaboração de sua monografia ou TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
8º semestre
O aluno se concentra em desenvolver sua pesquisa de conclusão de curso, aplicando as teorias e metodologias estudadas ao longo da graduação. As obras de teóricos como Marc Bloch e Eric Williams são referências importantes para a análise crítica dos processos históricos.
Além disso, a disciplina de História militar revisita os principais conflitos do século XX, analisando o impacto das guerras na geopolítica atual. As questões econômicas e sociais continuam a ser exploradas, com foco nas desigualdades geradas pelo capitalismo global. Nesse semestre, o aluno começa a consolidar sua capacidade de análise crítica e interpretação histórica, preparando-se para o mercado de trabalho ou para uma futura pós-graduação.
9º semestre
O foco do aluno se volta para o desenvolvimento de sua pesquisa de conclusão de curso (TCC), com a supervisão de professores e especialistas. Nesse período, o estudante trabalha diretamente com fontes primárias e secundárias, utilizando abordagens de historiadores para fundamentar suas análises.
As discussões sobre História social, econômica e militar continuam, mas agora de forma mais aplicada à pesquisa específica do aluno. Este semestre é crucial para a finalização do TCC e para a consolidação das habilidades analíticas e críticas adquiridas ao longo do curso.
10º semestre
Por fim, o aluno finaliza o seu trabalho de conclusão de curso (TCC), que deve ser entregue e apresentado para uma banca avaliadora. O foco deste semestre é na conclusão da pesquisa, com a elaboração final da monografia, revisões e ajustes conforme as orientações dos professores.
Além disso, o aluno pode participar de estágios e projetos de extensão para complementar sua formação. Este último semestre fecha o ciclo acadêmico com a entrega do TCC e a preparação para os próximos passos na carreira, seja na pesquisa, no ensino ou em outras áreas profissionais.
Quais as possibilidades de especialização?
A graduação oferece diversas áreas de especialização, permitindo que os alunos aprofundem seus conhecimentos em assuntos específicos que mais lhes interessam. Uma das especializações mais procuradas é a História do Brasil, onde os estudantes exploram os eventos, transformações sociais e culturais que moldaram o país desde a sua colonização até os dias atuais. Essa área é rica em pesquisa e permite a análise de temas como a escravidão, a independência e os movimentos sociais.
Outra possibilidade é a História Mundial, que oferece uma perspectiva abrangente sobre as civilizações, conflitos e interações globais ao longo do tempo. Essa especialização é ideal para aqueles que desejam entender como os eventos locais estão interligados a processos históricos maiores. Este profissional terá autoridade para comentar fatos que acontecem no mundo, como o historiador Niall Fergunson. Ele deu uma entrevista recente sobre Donald Trump.
“Acho que todo esse argumento de que Donald Trump acabaria com a democracia e estabeleceria algum tipo de fascismo americano foi explodido por causa da forma como seu primeiro mandato foi. Lembre-se, todas essas coisas foram ditas em 2016, que Trump seria um tirano”, diz o historiador.
Para quem busca uma formação mais técnica, as especializações em Arqueologia e Patrimônio Cultural são valiosas, pois envolvem a preservação de sítios históricos e a análise de artefatos que nos ajudam a entender o passado.
Com essas diversas possibilidades, os graduados em História podem encontrar nichos que não apenas se alinham com seus interesses, mas também contribuem para o conhecimento e a preservação da memória coletiva.
Quais as principais áreas para recém-formados?
Uma das principais áreas é a docência, onde os historiadores podem lecionar em escolas de ensino fundamental e médio, contribuindo para a formação crítica dos alunos. Muitas universidades também oferecem programas de mestrado e doutorado em História, permitindo que os graduados avancem em suas carreiras acadêmicas.
Outra área em expansão é a pesquisa e a atuação em instituições culturais e históricas. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) é um exemplo de organização que busca preservar a memória histórica do Brasil. Ele oferece oportunidades para pesquisadores que desejam se dedicar ao estudo e à divulgação da História. Além disso, as bibliotecas, arquivos e museus são locais importantes onde os historiadores podem atuar na curadoria, conservação e pesquisa de acervos históricos.
A gestão de patrimônio cultural também se apresenta como uma área relevante, permitindo que os historiadores trabalhem em projetos de preservação de bens culturais e históricos. Organizações como a Associação Nacional de História (ANPUH) e a International Federation for Public History (IFPH) promovem debates e eventos que conectam historiadores e profissionais de áreas afins, criando uma rede de apoio e colaboração.
Outras possibilidades incluem a consultoria para instituições e empresas, a produção de conteúdo para mídias digitais e a participação em projetos de pesquisa aplicada. Com um leque tão diversificado de opções, os recém-formados têm a chance de moldar suas carreiras de acordo com suas paixões e interesses.
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
A escolha entre uma faculdade pública e uma privada é uma decisão crucial para os estudantes que desejam ingressar no ensino superior. Ambas apresentam vantagens e desvantagens, e a melhor escolha depende de fatores individuais, como recursos financeiros, qualidade do ensino, infraestrutura e objetivos profissionais.
Enquanto algumas pessoas valorizam a acessibilidade e a reputação das instituições públicas, outras podem considerar a flexibilidade e os serviços oferecidos pelas universidades privadas. É essencial que o aluno avalie suas prioridades e faça uma análise cuidadosa para garantir que sua escolha atenda às suas expectativas.
Faculdade pública
Elas são conhecidas por oferecerem ensino gratuito e, muitas vezes, de alta qualidade. As universidades públicas costumam ter uma estrutura mais robusta, com professores renomados e programas de pesquisa reconhecidos. Além disso, os alunos têm acesso a diversos recursos, como bibliotecas, laboratórios e atividades extracurriculares.
Entretanto, a concorrência para ingressar nessas instituições pode ser intensa, e é necessário realizar vestibulares ou outros processos seletivos. Outro ponto a ser considerado é a carga horária, que pode ser mais rígida, exigindo dedicação e comprometimento dos estudantes.
Faculdade privada
Estas instituições oferecem maior flexibilidade em termos de horários e modalidades de ensino, incluindo opções de ensino a distância. Muitas também possuem programas de bolsas e financiamento, tornando o acesso mais viável para alguns alunos.
A infraestrutura costuma ser moderna, com salas de aula equipadas e serviços de apoio ao estudante. No entanto, o custo das mensalidades pode ser um obstáculo, e é fundamental que os alunos avaliem a relação custo-benefício antes de tomar uma decisão.
A qualidade do ensino pode variar amplamente entre as diferentes instituições privadas, por isso é importante pesquisar e escolher uma faculdade reconhecida.
Quanto custa a graduação?
Esta é uma pergunta que a resposta pode variar significativamente dependendo da instituição de ensino, sendo que, as mensalidades em faculdades privadas costumam ter uma grande diferença.
No caso das instituições públicas, não há cobrança de mensalidade, mas os alunos devem considerar custos relacionados a materiais didáticos, transporte e alimentação. Um estudante em uma faculdade privada pode pagar, em média, mais de R$ 500 por mês. Por outro lado, nas instituições públicas, esse custo pode ser bem menor, já que a maior parte das despesas está relacionada a itens básicos.
Enfim, é uma variável que precisa ser levada em conta. Um aluno em uma faculdade pública não pagará mensalidade, mas talvez tenha de morar em outra cidade e terá os custos disso. Já o aluno que faz faculdade privada no EAD pode estudar de casa, mas terá o custo da mensalidade. Portanto, é essencial que os futuros estudantes planejem seu orçamento com atenção.
Tem como conseguir bolsa de estudos?
Sim, existem diversas opções para conseguir bolsas de estudo que podem ajudar a cobrir os custos da graduação. Muitas instituições privadas oferecem programas de bolsas de mérito ou necessidade financeira, que podem reduzir o valor das mensalidades.
Além disso, o Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma iniciativa do governo federal que concede bolsas de estudo em faculdades privadas para estudantes de baixa renda. Outra opção é o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), que oferece financiamento com juros baixos para aqueles que não conseguem arcar com as mensalidades.
As universidades públicas, por sua vez, geralmente não cobram mensalidade, mas também podem oferecer auxílios para ajudar com despesas relacionadas ao curso. Portanto, os estudantes devem ficar atentos às oportunidades disponíveis e buscar informações sobre como se inscrever nesses programas para facilitar seu acesso ao ensino superior.
Como entrar em História?
Para ingressar no curso, o candidato pode optar por diferentes caminhos, que variam de acordo com a instituição de ensino e o formato de seleção adotado. No Brasil, as formas mais comuns de entrada são por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e dos vestibulares tradicionais.
Cada um tem suas particularidades e oferece oportunidades diversas, tanto para faculdades públicas quanto para privadas. Com a preparação certa e o conhecimento das etapas, o candidato pode escolher a opção mais alinhada com seus objetivos.
Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio é uma das formas mais comuns para ingressar no ensino superior. A prova, composta por questões objetivas e uma redação, avalia conhecimentos em áreas como Ciências Humanas, Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza.
Além de medir o aprendizado do ensino médio, o Enem também é critério para bolsas e financiamentos em faculdades privadas. Após a prova, o candidato recebe uma pontuação que pode ser utilizada para se inscrever em diversas universidades e programas de bolsas, como o Prouni e o Fies, facilitando o acesso ao curso de História.
Sisu
O Sistema de Seleção Unificada utiliza as notas do Enem para oferecer vagas em universidades públicas de todo o país. Após a divulgação dos resultados do Exame, os candidatos podem se inscrever no Sisu, escolhendo até duas opções de curso e instituição.
O sistema seleciona de forma automática os candidatos com as melhores notas para cada vaga, sem a necessidade de realizar outro processo seletivo. O Sisu oferece uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar em uma universidade pública e cursar História sem custo de mensalidades, o que atrai muitos estudantes em busca de ensino superior gratuito e de qualidade.
Vestibular
É o método tradicional de ingresso em muitas faculdades, especialmente em instituições que optam por um processo seletivo próprio. Nesse formato, o candidato realiza uma prova diretamente na universidade de sua escolha, composta por questões específicas e, em alguns casos, uma redação.
Cada instituição determina seu próprio conteúdo e formato, de acordo com as áreas de conhecimento relevantes para o curso. Para quem deseja estudar História, o vestibular pode ser uma alternativa, permitindo a candidatura em faculdades que não utilizam o Enem ou o Sisu como critério principal, especialmente em instituições privadas que oferecem condições de financiamento.
Quais as exigências para se formar em História?
Para se formar, os alunos devem cumprir uma série de requisitos que variam conforme a instituição, mas que geralmente envolvem carga horária mínima, disciplinas obrigatórias e atividades complementares.
Além disso, muitos cursos exigem estágio supervisionado, a realização de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e a participação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Essas exigências têm o objetivo de garantir que o aluno esteja preparado para atuar no mercado, com conhecimentos teóricos e práticos sólidos.
O curso exige estágio obrigatório?
Muitos cursos de História exigem o cumprimento de um estágio supervisionado obrigatório, especialmente para a licenciatura, que prepara o aluno para lecionar no ensino básico. O estágio oferece uma experiência prática em sala de aula, onde o estudante pode aplicar as teorias e metodologias aprendidas durante a graduação.
Nas faculdades que oferecem o bacharelado, o estágio também pode ser exigido em áreas como museus, arquivos e instituições culturais, permitindo que o aluno se familiarize com o mercado de trabalho. O estágio é uma etapa fundamental para desenvolver habilidades profissionais e conhecer a prática cotidiana da profissão.
Enade para curso de História?
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes é obrigatório para todos os alunos de História que ingressam e se formam em anos específicos determinados pelo Ministério da Educação (MEC). Esse exame avalia a qualidade do ensino oferecido pelas instituições de ensino superior e o desempenho dos alunos nas competências básicas do curso.
Para o aluno de História, o Enade é uma oportunidade de demonstrar seus conhecimentos e contribuir para o aprimoramento da formação acadêmica. Embora a nota individual do Enade não interfira diretamente na graduação ou no futuro profissional, a participação costuma ser obrigatória.
TCC é obrigatório?
O Trabalho de Conclusão de Curso é obrigatório na maioria dos cursos e consiste em uma pesquisa aprofundada sobre um tema relevante para a área. O TCC é uma oportunidade para o aluno desenvolver uma análise crítica, utilizando métodos de pesquisa histórica para investigar questões específicas.
Além de ser uma etapa final do curso, o TCC permite que o estudante exercite habilidades de pesquisa, escrita acadêmica e argumentação. A elaboração desse trabalho exige dedicação e planejamento, sendo fundamental para a formação de um historiador capacitado e apto para atuar em seu campo de conhecimento.
Vale a pena se formar em História?
Pode valer muito a pena para quem é apaixonado por estudar o passado, analisar contextos sociais e culturais e compreender as transformações da humanidade. O curso oferece uma formação ampla e crítica, preparando profissionais para atuar em diversas áreas, como educação, pesquisa, museus e gestão cultural.
No entanto, é importante avaliar os aspectos financeiros e o retorno que a formação pode proporcionar, levando em conta as oportunidades de emprego e a média salarial. Essa análise é fundamental para quem busca investir em uma graduação que também ofereça recompensas econômicas ao longo da carreira.
Qual o salário para formados?
Os salários variam bastante, dependendo da área de atuação e da região. Professores de ensino fundamental e médio, por exemplo, costumam receber uma média salarial entre R$ 2.000 e R$ 3.500, dependendo da rede de ensino.
Já em setores como museus, arquivos e instituições culturais, os valores podem variar, com remunerações iniciais entre R$ 2.500 e R$ 4.000. Profissionais que se dedicam à pesquisa ou atuam como consultores em projetos especializados também podem encontrar oportunidades com melhores salários, especialmente se obtiverem pós-graduação e ampliarem sua qualificação.
Investimento x Retorno: O curso compensa?
O investimento em um curso de História pode ser considerado baixo em comparação com outras áreas. Em faculdades particulares, a mensalidade varia, mas o custo total ao longo de quatro anos costuma ser mais acessível do que cursos de maior complexidade ou procura.
Em termos de retorno, o campo da História é mais compensador para quem busca realizações profissionais e sociais. No entanto, há oportunidades de crescimento em áreas específicas, e o retorno financeiro pode melhorar com especializações e experiência profissional.
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Por que cursar História na Ampli?
A Ampli oferece ao estudante uma experiência educacional prática e acessível, ideal para quem busca flexibilidade e ensino de qualidade. A plataforma é totalmente digital e reconhecida pelo MEC, o que permite que o aluno estude no seu próprio ritmo, onde e quando quiser.
O curso é estruturado para fornecer uma formação abrangente. Além disso, a Ampli também oferece acesso a professores qualificados e materiais didáticos completos, facilitando o entendimento dos temas estudados.
O estudante pode, ainda, usufruir de um ambiente virtual interativo e recursos como fóruns e tutorias online. Com mensalidades acessíveis e possibilidade de bolsas, a Ampli se destaca por unir qualidade e acessibilidade, preparando o aluno para o mercado com uma formação sólida e moderna.
Agora que você conhece tudo sobre a faculdade de história, faça a sua inscrição em nosso curso e conquiste o mercado!