De tempos em tempos, é importante rever um pouco nossos conceitos profissionais e pessoais. Já passamos por tantas coisas na vida, e só nós sabemos o quanto as experiências foram boas ou ruins. Mas, às vezes não conseguimos ter muita noção disso por estarmos dentro das nossas próprias vivências. Porém, uma outra pessoa consegue ter uma visão mais privilegiada sobre nossas atitudes. Com orientação externa, conseguimos perceber outros pontos que seriam praticamente impossíveis de ver de onde estamos.
Grosso modo, é assim que atuam os procedimentos de coaching e mentoring: eles procuram te conhecer por outro ponto de vista e mostrar onde você pode crescer. O que muda é a abordagem. Um não é melhor do que o outro: eles são muito úteis em determinados períodos da vida e ajudam muito o profissional a crescer na vida, no trabalho e até no pessoal. Veremos abaixo como cada um funciona.
Coaching e o Desenvolvimento Humano
Sabe quando você chega a um ponto na sua vida que sente que algo está faltando? Ou que precisa mudar, mas não sabe o quê? É um bom começo: reconhecer que você precisa dar uma reviravolta para ter melhorias no seu trabalho e na vida como um todo.
É aí que entra o coach. A palavra coaching vem do inglês e significa treinamento. O coach não precisa necessariamente ser um expert em uma área específica de atuação, porque seu trabalho é abrangente. Esse coach fará análises pessoais, neurocientíficas e psicológicas para conhecer melhor seu coachee (quem é treinado). O coach vai identificar as suas capacidades e trabalhá-las de forma a aprimorá-las.
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Para isso, coach e coachee conversam e determinam uma ou mais metas para atingir um objetivo. Se pergunte: o que você quer melhorar na sua vida pessoal ou profissional?
Este processo tem muito a ver com o autoconhecimento: o coachee vai acabar descobrindo algumas coisas sobre sua vida que nem ele tinha noção disso. Ou até tinha, mas que era algo escondido. Com essa jornada de autoconhecimento, é possível descobrir suas fraquezas e se tornar mais independente e autônomo. Assim, o coachee percebe, de forma nítida, mudanças no seu comportamento na vida pessoal e profissional, e como ele tem capacidade de atingir aquele objetivo que estabeleceu.
Para ser coach, é necessário ter formação específica na área, para adquirir capacitação profissional. Há cursos de graduação, de nível superior tecnológico, que oferece diploma de coach no final do curso.
Mentoring e o aconselhamento ao longo do tempo
O mentoring é um profissional sênior e experiente, capaz de orientar outros indivíduos de nível júnior nos desafios e segredos da profissão. E aqui pode ser praticamente qualquer uma: engenheiro, médico, jornalista, advogado, psicólogo, tudo o que tiver uma bagagem a ser passada adiante.
Isso acontece muito quando um novo funcionário começa a trabalhar na empresa, ainda mais se ele for recém-formado. Um profissional mais experiente pode acompanhá-lo por um período e mostrar como as coisas funcionam. E pode ser tudo: operação de máquinas, softwares, processos de comunicação, etapas de trabalho, entre outras hard skills e soft skills.
Aqui a abordagem é mais profissional do que pessoal, e não possui necessariamente um tempo determinado nem um contrato, diferente do coaching, que é um serviço de desenvolvimento profissional. Mas nada impede que um mentor possa atuar como um profissional autônomo, com direito a contrato e tempo determinado. Como o mentor é um profissional já com muita experiência na área, ele não precisa de cursos de certificação. Sua experiência profissional, seus feitos e realizações já o tornam um mentor qualificado.
A diferença que o Coaching e Mentoring fazem na vida
Um profissional que tem contato com serviços de coaching e mentoring tem muito a ganhar. Com um coach, o profissional terá aconselhamento que o mostrará quais pontos da vida podem melhorar, no âmbito profissional e pessoal. É um processo de autoavaliação e conhecimento, do qual ele vai sair mais apto para trabalhar e enfrentar os medos do dia a dia.
Mas é sempre importante ver se o coach tem alguma certificação de escolas ou instituições reconhecidas. Isso garante que o profissional é treinado e que pode conduzir seu cliente de forma segura para uma jornada de vida.
Os mentores darão aquela orientação valiosa para o profissional em início de carreira. Mas, não dirão o que deve ou não ser feito: o mentor indica caminhos e dá alternativas para que o mentorado possa fazer suas escolhas. Isso vai dar autonomia para que ele possa tomar suas próprias decisões e ter seu aprendizado a sua maneira. No futuro, quem sabe, ele também pode se tornar um mentor dos futuros profissionais que entrarão e, assim, transmitir esse conhecimento e experiência.