Conheça as diferenças entre culinária e confeitaria

A culinária nada mais é do que a arte de cozinhar. Não é algo necessariamente que vem como um dom: a culinária pode ser aprendida também. Mas, claro, se a pessoa tiver habilidade com utensílios e equipamentos de cozinha, ajuda bastante.

O mesmo ocorre com a confeitaria. A arte de preparar pratos doces, como bolos, tortas, pudins e etc, muitas vezes é um dom, mas também pode ser estudado e aprendido. Culinária e confeitaria são áreas e disciplinas da gastronomia. Um gastrólogo (o profissional formado em Gastronomia) aprende técnicas e estuda o preparo de diversos alimentos. Vamos ver mais de perto o que é cada uma dessas áreas.

Culinária é parte da cultura

Quando vamos para a cozinha – como cozinheiros ou somente para comer – não prestamos atenção na riqueza dos pratos que elaboramos todos os dias. Um arroz com feijão diz muito sobre a culinária – e é bem isso que ela significa: a arte da cozinha. E cozinha aqui é elaborar pratos dos mais simples aos mais sofisticados.

A culinária está firmemente ligada à cultura. Assim, temos a culinária brasileira, como a Mineira, Baiana, Amazonense, Capixaba, e as estrangeiras, como a Japonesa, Portuguesa, Peruana, Italiana, e por aí vai. A culinária é um estilo de cozinhar que é compartilhado por um grupo de pessoas. Por isso que a Mineira tem um jeito todo especial, a Baiana tem outro, a Japonesa tem o dela, e etc.

São hábitos de cozinhar, técnicas, costumes e tradições que são passados ao longo do tempo. Isso também considera os ingredientes encontrados naquele local. Assim, o queijo é um alimento tão associado à Culinária Mineira porque naquele estado a produção de leite se destaca. A Amazonense usa muito os peixes da região amazônica, bem como os ingredientes locais. Isso diz muito sobre a cultura, influências de outros povos e até mesmo sobre a história daquela região.

Mas isso não significa que não possamos conhecer e aprender culinárias de outras regiões ou países. Além de termos a oportunidade de apreciar pratos saborosos e gostos diferentes, temos acesso a alimentos novos, igualmente nutritivos.

Confeitaria e a arte de fazer doces

Aqueles bolos vistosos, tortas que enchem os olhos (e abrem o apetite), pudins espetaculares e doces diversos: tudo isso tem a ver com a confeitaria. Ela é um ramo da gastronomia que trata apenas de pratos doces. 

E não é algo recente, não: há registros de imperadores romanos comendo pratos doces e bem elaborados. Um dos ingredientes mais antigos da confeitaria que é usado até hoje é o mel. Como é

um alimento que tem alta durabilidade, e chega até a conservar alguns pratos doces, ele foi um dos primeiros componentes de receitas doces de que se tem notícia.

A confeitaria é até parte da culinária, afinal, nem só de pratos salgados é feita a culinária de um lugar. Os doces árabes fazem parte da culinária e da confeitaria árabe. Os pastéis de Belém, da cultura portuguesa. O doce de leite é tipicamente brasileiro, mais especificamente de Minas Gerais.

Receitas doces e salgadas não diferem somente nos ingredientes. O jeito de preparar doces na confeitaria faz toda a diferença. A quantidade de ingredientes e até a forma de manuseá-los interferem na qualidade e sabor do prato final. Assim, a confeitaria também é uma arte.

Como conhecer mais sobre culinária e confeitaria?

Há cursos livres e profissionalizantes que falam com detalhes dos diferentes tipos de culinária e das técnicas da confeitaria. É assim que se formam muitos gastrônomos (que fazem pratos mas sem formação acadêmica), que cozinham e fazem pratos muito bem elaborados.

Mas uma formação especializada ajuda muito não somente a produzir excelentes pratos e receitas, mas também a gerenciar um estabelecimento alimentício. É o caso do curso de Gastronomia, que forma gastrólogos, especialistas no assunto. O curso traz uma formação completa, com aulas sobre Planejamento de Cardápio, Higiene dos Alimentos, Fundamentos da Cozinha Profissional, abordando diferentes tipos de culinária e os conhecimentos de confeitaria.

culinária e confeitaria

Ao final do curso, o aluno receberá o diploma de ensino superior, e poderá atuar em hotéis, restaurantes, clubes, buffets, hospitais e até montar seu próprio restaurante. E elaborar pratos das mais variadas culinárias, seguindo a tradição destes povos, além de criar pratos deliciosos com as melhores técnicas da confeitaria.

Veja também: Mercado de trabalho em Gastronomia.

A formação profissional possibilita ao gastrólogo pensar no lugar ideal para montar o estabelecimento de alimentação, bem como a estrutura, administração e divulgação do estabelecimento. Mas ele também pode trabalhar, no começo, como assistente de cozinha em restaurantes maiores, ganhando experiência até se tornar chef. Grandes hotéis e resorts se beneficiam muito com a presença do especialista, visto que ele pode elaborar cardápios especiais pensando no público que o frequenta ou o tipo de culinária praticada. 

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