10 passos para se tornar um Designer Gráfico freelancer

como ser freelancer design gráfico

A tecnologia nos permite fazer coisas que eram impensáveis há alguns anos. Uma delas é o trabalho remoto: há várias profissões que permitem ao profissional trabalhar de onde estiver. Para isso, é necessário apenas ter um computador e acesso à internet. Outra novidade é o modelo de trabalho freelancer. É possível criar sua própria carteira de clientes, trabalhar em horários flexíveis e ter sua própria rotina.

Mas é importante seguir alguns passos para ser um freelancer de Design Gráfico de sucesso. Mesmo trabalhando por conta própria, o profissional precisa se organizar para manter os prazos de entrega, ter um ritmo de produção e estabelecer algumas rotinas. Assim, trabalhar por conta própria será uma forma muito interessante de ter sua própria rotina, qualidade de vida e ganhos financeiros.

Pensando nisso, elaboramos 10 passos de como ser freelancer de Design Gráfico:

Índice

  1. Tenha um controle de horário
  2. Divulgue seu portfólio
  3. Estude para ser freelancer
  4. Mantenha as contas na linha
  5. Calcule o valor do seu trabalho
  6. Veja do que você precisa para trabalhar
  7. Registre-se como pessoa jurídica
  8. Forneça um bom atendimento
  9. Siga os prazos à risca
  10. Organize os horários de trabalho e descanso

 

1. Tenha um controle de horário

A primeira coisa na qual pensamos ao imaginar o trabalho freelancer é acordar e dormir tarde. Não que isso seja um problema! A flexibilidade de horário é um dos maiores atrativos para o seu próprio negócio. Mas, se você não souber organizar os horários, acaba sendo uma armadilha.

Com clientes aguardando a entrega do trabalho, é fundamental estabelecer um ritmo de trabalho. Nem que seja começar às 18h e acabar às 4h – desde que você determine um período por dia para cada projeto. Assim, tendo os prazos certos para as entregas, é possível se organizar para fazer tudo sem correria.

2. Divulgue seu portfólio

“Ah, mas eu acabei de terminar a faculdade e não tenho nenhum portfólio!”. Use seus trabalhos de faculdade e crie seu portfólio de design gráfico. Esses trabalhos são um cartão de visita para quem está começando. Ainda mais porque estamos falando de uma área que é basicamente visual. 

Você pode aproveitar seu conhecimento com softwares gráficos e elaborar um portfólio impresso. Dependendo do cliente, ele vai querer ver no papel como você trabalha. Por fim, há também a opção dos portfólios online. Há versões gratuitas, como o Behance, Adobe Portfólio e Carbonmade, nos quais você pode inserir seus trabalhos.

Veja também: Entenda as diferenças entre Design Gráfico e Web Design.

E não deixe as redes sociais de lado! Elas são uma excelente forma de divulgação dos seus projetos e até mesmo dos bastidores. Assim, você irá conquistar muitos seguidores!

3. Estude para ser freelancer

É verdade! A vida de freelancer requer algumas rotinas que precisam ser seguidas. Cursos de gerenciamento de tempo, finanças e gestão de projetos são alguns. Eles vão ajudá-lo a organizar seus horários, prazos de entrega e objetivos. Manter-se atualizado com os últimos softwares e tendências do mundo do design é outro requisito importante. 

Assim, veja cursos livres e de extensão na área que você mais gosta e invista neles! Você verá um retorno muito bacana nos seus trabalhos – e de divulgação pelos próprios clientes!

CTA cursos livres gratuitos com certificado da Ampli

4. Mantenha as contas na linha

Para os freelancers, ter controle financeiro é um dos maiores desafios. Quando for elaborar o valor do seu trabalho (vamos falar disso mais adiante), considere que você nem sempre irá receber um salário mensal. Alguns meses podem ter mais trabalhos, outros não. 

Assim, pense nos seus gastos – pessoais e profissionais – quando o dinheiro do projeto cair na sua conta. Assim como você precisou se organizar na época da faculdade, no pagamento das mensalidades, a vida de freelancer requer disciplina. Procure fazer uma reserva financeira. Veja um investimento que seja fácil de administrar e com um rendimento bacana. Assim, nos períodos mais difíceis, você não vai passar aperto.

5. Calcule o valor do seu trabalho

Esse é outro ponto que pode oferecer dificuldade para os freelancers. Como cobrar pelos projetos? Para se manter atualizado com os valores, vale conversar com colegas mais experientes e pesquisar associações de designers. A Associação dos Designers Gráficos do Brasil pode ajudar com esse cálculo. Você pode estipular, por exemplo, quantas horas precisa para concluir um trabalho e cobrar um valor por hora. No começo da carreira, tendemos a cobrar menos, até pela pouca experiência. Mas, não exagere nos descontos: veja o valor justo e faça seu orçamento.

6. Veja do que você precisa para trabalhar

Estamos falando de computadores, mesas de trabalho, cadeiras e softwares necessários. Se for o caso, papéis de desenho, lápis e canetas. Você é sua própria empresa e deve se preocupar com as ferramentas das quais precisará. Programas gráficos precisam de computadores mais robustos, assim, invista em um que seja adequado às suas necessidades. Softwares atualizados e legalizados são fundamentais para o designer freelancer. São investimentos que não trarão dor de cabeça no futuro. Afinal, são o seu principal instrumento de trabalho!

Veja também: Mercado de trabalho em Design Gráfico.

Um local confortável para trabalhar também conta muito. Você vai passar horas sentado e, para evitar problemas de saúde, veja cadeiras e mesas que sejam ergonômicas. Afinal, é nesse ambiente que você ficará por muito tempo durante o dia!

7. Registre-se como pessoa jurídica

Registrar-se como pessoa jurídica é possuir CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). É como se fosse o RG da sua empresa. Com o CNPJ, você conseguirá emitir notas fiscais pelo seu trabalho. Há empresas que exigem esses documentos para contratar profissionais freelancers. Para quem está começando, uma boa dica é se tornar MEI (Micro Empreendedor Individual).

O processo é simples, e você consegue registrar sua própria empresa. Depois, vá até a prefeitura da sua cidade para poder emitir as notas fiscais. 

8. Forneça um bom atendimento

O cliente vai se encantar com o seu trabalho, sua visão de mundo e o resultado final. Mas, atendê-lo bem é parte crucial do negócio. Assim, quando ele o procurar para saber de valores e processos, mostre-se disponível. Mesmo quando você estiver ocupado. Marque um horário com o cliente e mostre o que você sabe fazer. Pergunte a ele quais são as dúvidas, o que ele busca e quais são os objetivos.

Pode acontecer de ele não saber – aí entra a experiência do designer para orientá-lo. Faça esboços, mostre como funciona e vá enviando a ele as prévias do trabalho final. Faça as alterações necessárias até finalizar o trabalho.

9. Siga os prazos à risca

Esse é outro cartão de visitas. Entregar os trabalhos dentro do prazo é fundamental para manter o cliente fiel. Afinal, ele está investindo no seu trabalho e espera pelo resultado. Assim, como já falamos, estabeleça horários e cumpra-os. Podem acontecer imprevistos de ambos os lados e, por isso, a comunicação deve ser clara. Assim, você mantém o profissionalismo e a clientela.

10. Organize os horários de trabalho e descanso

Freelancer também precisa de repouso. Estabelecendo horários para trabalhar, dá para se programar para fazer pausas no meio do expediente e até tirar dias de folga. É possível fazer exercícios no meio do dia, realizar serviços bancários, ir ao médico e até passear. A vida não é só trabalho e, assim,  o seu corpo agradece!

CTA curso de design gráfico da Ampli

Dicas e informações sobre educação e mercado de trabalho. Planeje seus estudos e sua carreira com a Ampli.

Posts Recentes
Fique por dentro das nossas novidades e receba conteúdo exclusivo