A carreira de um criminologista é bastante múltipla e desafiadora, e ainda não muito compreendida pelo público em geral. O que faz um criminologista? Quais são suas responsabilidades, funções, atribuições? Quais cargos pode ocupar e como está o mercado brasileiro para este profissional?
São todas perguntas válidas e hoje trazemos um artigo que busca explicar de forma mais detalhada quem é a figura do criminologista e qual a relevância de seus conhecimentos e ações para a sociedade. O ofício do criminologista é minucioso, mas pode ser muito gratificante para quem se identifica com a área.
Então vamos lá, leia a seguir:
Descubra o que faz um criminólogo em diferentes cargos e setores!
O criminólogo ou o criminologista se qualifica a partir de conhecimentos diversos para atuar também em atribuições diversas. Entre os temas estudados por um criminólogo enquanto cursa a graduação superior, por exemplo, estão psicologia, antropologia e estatística.
O profissional pode trabalhar no setor público bem como no privado. Opções existem na área de assistência social, em conselhos consultivos de política, órgãos governamentais, serviços policiais e penitenciários, organizações de apoio a infratores, vítimas ou dependentes químicos em reabilitação e secretarias de segurança pública, por exemplo. Para atuar no poder público, o profissional precisa fazer e passar em uma prova de concurso.
Leia abaixo os principais cargos que separamos para tratar no artigo de hoje:
O que um criminologista faz?
O criminologista em si exerce funções relacionadas à solução de crimes e a punição de infratores, visando aplicar medidas e trabalhar os casos de modo a compreender a relação entre a ocorrência de crimes diversos e a sociedade.
O profissional tem o objetivo de evitar a reincidência de crimes e trabalhar em ações que solidifiquem isso de maneira prática na sociedade. Dessa forma, o criminologista atua com base em conceitos de ética, humanização e integridade.
O que faz um cientista criminal?
Dentro do campo da criminologia, há quem opte por se especializar em ciências criminais e outras áreas que o levem a atuar no campo da justiça criminal. Este profissional tem uma formação humanitária que visa a aplicação da lei sem ferir os direitos dos indivíduos infratores.
São usadas estratégias de campos do conhecimento como direito penal, política criminal e processo penal para refletir e oferecer alternativas à forma como o sistema judicial criminal do país se dá. Entre as funções estão a execução de busca e apreensão de suspeitos, a visita a cenas de crimes e a condução de entrevistas com infratores.
Este profissional desenvolve uma visão abrangente a respeito das realidades no cenário brasileiro e pode ocupar cargos como promotor, policial, oficial de justiça, detetive, delegado, juiz e investigador.
Entre as áreas englobadas na atuação no setor criminal estão a balística, a perícia, a bioquímica forense etc. E o setor criminal no geral condiz com uma rotina bastante desafiadora, hostil e complexa, exigindo dos profissionais uma postura emocional e psicologicamente apta para lidar com as situações.
O que faz um analista de inteligência criminal?
Um analista de inteligência criminal é um profissional com habilidades específicas em informática e tecnologia, porque sua atuação é norteada pela identificação de tendências criminosas por meio do campo virtual.
A polícia federal costuma usufruir bastante do trabalho deste profissional, que com frequência cuida de questões de segurança cibernética também. Aqui, no geral, o trabalho do analista é definir e aplicar estratégias específicas para neutralizar ameaças que coloquem em risco a segurança pública e, se possível, remediá-las.
Entre as funções exercidas estão a investigação de crimes cibernéticos, a proteção de redes de computadores, a coleta e organização de estatísticas com base em dados.
Quem atua na área também precisa acatar códigos rígidos de confidencialidade pois lida com dados sigilosos e um de seus objetivos é exatamente preservar informações confidenciais a respeito de pessoas, empresas, governos e patrimônios.
O que faz um auditor?
Quem se forma em criminologia também pode atuar como auditor e para isso precisa se capacitar para investigar e identificar regularidades de qualquer natureza em procedimentos e atividades de organizações, departamentos e do quadro de colaboradores da instituição em destaque.
O auditor analisa elementos como registros fiscais, dados contábeis e transações financeiras com o objetivo de perceber se há algum desvio ou outra infração, informando assim às competências cabíveis para que a situação seja resolvida o quanto antes e sem consequências mais graves e permanentes.
É geralmente um requisito que o auditor não possua vínculo com a organização que está analisando, pois assim é possível garantir que haverá imparcialidade e um posicionamento neutro e ético em relação ao trabalho. É um trabalho essencial para apontar condutas ilegais e elaborar um estudo comportamental do corpo de funcionários.
O que faz um atuante no sistema penitenciário?
Quem escolhe atuar no sistema penitenciário, que é um dos campos mais comuns dentro do setor da criminologia, vai se deparar com uma rotina tensa, desafiadora e carregada. E ainda assim, é uma das atuações mais vitais.
O profissional pode realizar as tarefas de atendimento e orientação de reclusos, administração, custódia, guarda e assistência. Definitivamente é uma área indicada para quem possui inteligência emocional e condições psicológicas condizentes.
É ainda importante que o profissional que opte por esta área tenha a intenção de contribuir para a reabilitação e reintegração de infratores reclusos, garantindo a integridade psicológica, emocional e física destas pessoas.
O que faz um atuante em recursos humanos?
O criminólogo que gosta do meio corporativo pode também atuar no departamento de recursos humanos, embora esta não seja uma área muito lembrada quando falamos sobre criminologia. O criminologista pode, no entanto, contribuir demais nesta área porque possui conhecimento sobre a psicologia criminal.
Dessa maneira, o profissional pode analisar traços e comportamentos de funcionários ou candidatos a vagas para se certificar da boa índole e da credibilidade das pessoas para ocuparem determinados cargos.
Isso ajuda empresas a identificarem ameaças em potencial, como condutas divergentes, e minimizar riscos no momento de processos seletivos, contratações ou promoções de cargos.
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