O curso de relações internacionais ainda é um curso pouco conhecido pela maioria da população, mas não é por isso que deixa de ser uma área muito interessante. Por ser um curso muito novo, as pessoas têm muitas dúvidas em relação a ele. Muitos se questionam o que um internacionalista, como é chamado o profissional, o que faz e a variedade de cargos que oferece.
Por existirem diversas dúvidas e curiosidades em relação a este curso, hoje trazemos para você um artigo bem completo para que seja possível entender um pouco melhor sobre as nuances do curso de relações internacionais. O trabalho desse profissional pode ser bem variado, mas, para isso, a grade desse curso também tem que ser. Então continue lendo e entenda mais!
Descubra o que faz um internacionalista nas suas variadas possibilidades!
Depois que entendemos o que se estuda na graduação deste curso, é muito comum que surjam dúvidas e muita curiosidade em relação ao que esse profissional pode fazer. Um especialista em relações internacionais analisa cenários globais e trabalha para promover o entendimento entre representantes de diversas nações.
Desta forma, ele pode trabalhar em vários campos, incluindo política, economia, cultura e comércio. Além disso, você pode trabalhar em diversos setores, como governo, empresas multinacionais, universidades, terceiro setor, entre outros. No entanto, como é difícil resumir em algumas palavras onde essa pessoa pode atuar, separamos uma lista com as principais profissões.
Diplomacia
Talvez esta seja a carreira mais conhecida e competitiva para um internacionalista. O diplomata nada mais é do que um representante de seu país de origem perante outras nações ao redor do mundo inteiro, em busca de manter boas relações políticas e econômicas.
Esse profissional trabalha em estreita colaboração com o Ministério das Relações Exteriores (também conhecido como Itamaraty aqui no Brasil), embora também possa trabalhar no exterior ou em embaixadas locais em cidades brasileiras, exercendo papel de representatividade dos interesses da nação de origem.
Consultorias
Uma outra possibilidade que dá mais liberdade para o profissional, é utilizar de seu conhecimento para aplicar em empresas privadas, universidades e até o governo e instituições. No entanto, para isso, normalmente, se espera uma especialização em alguma área desejada, para então aplicá-las de acordo com a necessidade da companhia.
Comércio Exterior (Comex)
Apesar das dúvidas entre os cursos, essa é uma área possível, bem procurada e com bastante oportunidade dentro da área das relações internacionais. Nesse campo, o profissional se envolve em negociações de exportação e importação com organizações estrangeiras.
Organizações não-governamentais (ONGs)
Esse é o famoso Terceiro Setor, onde muitos talvez nem tenham o conhecimento de que também é possível atuar. Para esse setor, há demanda de trabalho em Organismos Internacionais (ONU, OEA, Mercosul etc) e em Organizações Não Governamentais (CARE, Cruz Vermelha etc).
Além disso, na maioria das vezes, esse profissional vai precisar trabalhar na parte de captação de recursos internacionais (primordialmente) para dar continuidade nos projetos da organização. É uma área de muita importância para os avanços no desenvolvimento do país.
Carreira acadêmica
Uma opção muito comum é a da carreira acadêmica para aqueles que gostam de ensinar ou até mesmo explorar a parte de pesquisa. Para o profissional que exerce a carreira de professor, instituições de ensino públicas e privadas podem servir como excelentes locais de trabalho.
No entanto, é muito importante saber que a grande maioria das universidades exigem que esse profissional seja mestre em alguma área específica. Ou seja, ele precisa ter uma formação de mestrado para que possa atuar como professor da mesma.
Agências de câmbio
O internacionalista também possui amplo conhecimento de direito internacional e economia. Com isso, ele está habilitado para trabalhar em agências de transferência de dinheiro credenciadas pelo Banco Central.
Dessa forma, esse profissional irá desempenhar algumas atividades relacionadas ao setor financeiro como, por exemplo, realizar operações de transferência de dinheiro. Além de ser praticamente obrigatório o estudo das variações da moeda de cada país na bolsa de valores.
Atuar nas agências governamentais
As agências governamentais são autarquias autônomas, normalmente vinculadas a um ministério e mandatadas para auditar de forma independente um setor ou área específica na qual seja designado.
Nesses locais, o profissional de relações internacionais pode atuar no planejamento de ações culturais, políticas, econômicas, sociais e comerciais do governo, podendo ser estadual, federal ou municipal.
Negociador internacional
Um negociador de âmbito global, como o caso do internacionalista, deve ser capaz de se comunicar, compreender e falar outras línguas — especialmente a língua inglesa —, bem como ter uma perspectiva antropológica que valorize e compreenda outras culturas.
Além disso, é preciso entender como são feitas as operações de câmbio, formas de pagamento e remessas internacionais, entre outras demandas. Esse profissional pode atuar tanto em multinacionais como envolvido com o setor público.
Analista geopolítico
A atuação deste profissional basicamente consiste em fazer análises de vários aspectos do mundo relacionados a políticas sociais e econômicas. O papel de um analista geopolítico é avaliar dados de pesquisas, previsões e eleições com o objetivo de ter previsões das tendências e estratégias futuras.
Esse profissional pode trabalhar para organizações políticas, instituições acadêmicas, partidos ou até mesmo empresas de mídia. Sem contar que esse é um papel muito importante para influenciar as pessoas e a sociedade sobre o mundo.
Analista internacional
Essa é uma nomenclatura mais geral para aquele que se forma no curso de Relações Internacionais. Por isso, a demanda por um analista pode vir de diversos setores, sobretudo em alguns dos quais já explicados acima.
No entanto, o trabalho do analista internacional envolve a coleta de dados e a produção de relatórios que detalham as condições globais de organizações não governamentais (ONGs), órgãos governamentais e empresas privadas, além de poder apoiar iniciativas de cooperação internacional.
As possibilidades são inúmeras e por isso o mais importante é pesquisar cada uma delas a fundo para entender o que você mais gosta dentro de todas as opções que esse curso oferece. Por isso, não deixe de conferir mais conteúdos do guia de profissões no Blog da Ampli e fique por dentro de todas as carreiras!
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