Tudo sobre a faculdade de Engenharia Elétrica

Saiba tudo sobre a faculdade de Engenharia Elétrica: tipos de graduação, como ingressar e principais áreas de atuação.

Você já olhou para uma lâmpada no seu teto e se perguntou: de onde é que essa energia vem? Já olhou para uma máquina de lavar-roupa e se questionou: como é que ela sabe o quanto de água tem que sugar, quando tem que centrifugar, quando tem que despejar? Já quis saber como uma mensagem sai do meu celular e chega no celular do meu amigo do outro lado do mundo?

Se você fez perguntas parecidas com estas, talvez você tenha o perfil de gente como Isaac Newton, Nikola Tesla, Alan Turing, Marie Curie… 

Mais do que isso, você talvez tenha o perfil de um aluno de Engenharia Elétrica e ainda não saiba. Mas você provavelmente sabe que sem eletricidade não dá para sustentar nossa sociedade.

Muitas evoluções do nosso século ocorreram em grande parte graças aos avanços no estudo da eletricidade. Saímos da comunicação por cartas que, muitas vezes, atravessavam o continente via barcos para o whatsapp; das velas, fomos para as lâmpadas. Sair da terra era impossível. Então, conseguimos.

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Engenharia Elétrica envolve eletricidade, eletrônica e eletromagnetismo. Fonte: Shutterstock.

Sabe qual a notícia boa? Você também pode aprender a trabalhar com eletricidade e ser muito bem remunerado por isso. Como? Tornando-se um engenheiro elétrico. 

Quer saber mais? Vem com a gente descobrir todos os detalhes sobre essa formação!

Como é a graduação de Engenharia Elétrica?

A graduação em Engenharia Elétrica é um curso superior de 8 semestres, que capacitará você em planejamento, construção e manutenção de sistemas que geram, transmitem, e distribuem energia elétrica com segurança, qualidade e eficiência. 

Além disso, ao se formar como engenheiro elétrico, você será um profissional com conhecimentos em múltiplas áreas, humanista, de senso crítico e ético e com o cuidado em oferecer à sociedade um trabalho excelente. 

Quanto ao conteúdo do curso, você aprenderá sobre legislação, lógica de programação, cálculo, física geral, química dos materiais, desenho técnico, design thinking, princípios de eletricidade, circuitos elétricos e eletromagnetismo. Mais além, o curso de Engenharia Elétrica à distância aborda temas como indústria 4.0, internet das coisas, eficiência energética, robótica e muito mais! 

O curso é formado por conteúdos teóricos e práticos. No campo da teoria, você aprende os fundamentos para construir projetos práticos previstos dentro do próprio curso. Assim, você garante que se formará no curso sabendo aplicar com confiança a teoria estudada. 

Vale destacar que, ao final da graduação, você terá que desenvolver o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Muitas pessoas temem essa parte, mas não se preocupe! Como dissemos anteriormente, desde o começo dos seus estudos você terá o estímulo para aliar teoria e prática. Fora que você terá bons professores para tirar todas as suas dúvidas. 

Quais os tipos de graduação em Engenharia Elétrica?

Atualmente, há 2 tipos de graduação em Engenharia Elétrica: Bacharelado e Tecnólogo. Entenda as principais diferenças entre os dois! 

Bacharelado em Engenharia Elétrica

O bacharelado em Engenharia Elétrica dura, em média, 4 ou 5 anos (8 ou 10 semestres). O foco maior deste formato de graduação está na teoria e na ciência por trás dos conceitos, explorando ao máximo a capacidade de pensar, planejar e projetar soluções. 

Entretanto, a prática também é fundamental, pois ajuda o estudante a validar o conhecimento aprendido e entender os seus pontos de melhoria. 

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O curso dura em média 5 anos. Fonte: Shutterstock.

Pense um pouco: quais são os conhecimentos necessários para fazer uma rede elétrica de uma rua funcionar? A lista a seguir é um exemplo da teoria vista no bacharelado em Engenharia Elétrica e responde (um pouco) a pergunta anterior:

  • Tensão, corrente e resistência; 
  • Consumo energético;
  • Cálculo de potência;
  • Conhecimento de normas;
  • Dimensionamento de cabos, transformadores e disjuntores;
  • Segurança;
  • Demanda elétrica;
  • Projeto de circuitos;
  • Instalação de cabos, postes e transformadores;
  • Quadros de distribuição;
  • Técnicas de manutenção preventiva e corretiva;
  • Falhas elétricas;
  • Smart grid;
  • Ativação e desativação de rede;
  • Isolamento elétrico

Ufa! Respire um pouco antes de continuar. Achou a lista enorme? Saiba que ela é só a ponta do iceberg do que você pode aprender em curso superior de Engenharia Elétrica. 

Vale dizer que se você acumula muita teoria na sua cabeça, e não sente vontade de atuar de forma prática no mercado, há espaço para você na área de pesquisa! 

Você pode desenvolver artigos, participar de conferências e, até, se desejar, pode fazer sua carreira no ambiente acadêmico – inclusive, dando aulas! Falamos mais a seguir. 

Licenciatura em Engenharia Elétrica

Os cursos de licenciatura formam seus alunos, em grande parte, para se tornarem professores. Entretanto, não há licenciatura em Engenharia Elétrica. Mas isso não quer dizer que você não possa dar aula, tendo formação em Engenharia Elétrica. 

Caso você queira ensinar, o primeiro passo é escolher uma área de especialização. Depois, você pode fazer mestrado ou doutorado e prestar concurso em alguma instituição superior. Se você sentir que ensinar é para você, vai em frente! 

Tecnólogo em Engenharia Elétrica

Em uma escala de 0 a 10, o quanto você se considera uma pessoa prática? Se você respondeu de 6 para cima, talvez o tecnólogo em Engenharia Elétrica seja para você. 

Esse tipo de graduação é conhecido por ser mais rápido que um bacharelado – em média de 2 a 3 anos (4 a 6 semestres) – e foca mais na prática do que na teoria e na ciência por trás do funcionamento dos projetos. Mas atenção: isso não quer dizer que não haja teoria a se estudar! 

Como tecnólogo, você estaria em contato maior com instalações elétricas, medição, supervisão e manutenção dos sistemas elétricos. Além disso, você também estaria se atualizando constantemente, para estar a par das mudanças na área, a fim de garantir que o sistema esteja sempre seguro e eficaz. 

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Matemática e física são essenciais. Fonte: Shutterstock.

Por fim, estas seriam algumas das áreas em que você poderia trabalhar como tecnólogo: 

  • Instalações elétricas residenciais ou industriais;
  • Manutenção de redes elétricas;
  • Automação industrial;
  • Supervisão de sistemas elétricos;
  • Desenvolvimento e operação de equipamentos elétricos;
  • Suporte técnico e comercial

A faculdade de Engenharia Elétrica é boa?

Não somente boa, mas fundamental, se você sempre teve a curiosidade de saber como é trabalhar com eletricidade e como ela é indispensável na sua vida. 

Nós vamos mostrar a você 3 pontos a serem analisados na hora de escolher uma educação superior em Engenharia Elétrica.

A faculdade de Engenharia Elétrica é aprovada no MEC?

Sim. A faculdade de Engenharia Elétrica é aprovada no MEC. Ao se formar nessa área, você pode trabalhar em qualquer lugar no Brasil.

Mas para além de saber se o MEC aprova a faculdade, é necessário saber se a instituição de ensino também tem a aprovação. 

Se ela cumpre os referenciais da Engenharia Elétrica, então ela está apta a ensinar. Se você quiser ter certeza se sua instituição tem a permissão do MEC, basta entrar no portal MEC Conecta e buscar pela instituição. 

Aprovação de Engenharia Elétrica no mercado

Com a tecnologia crescente, quem se forma em Engenharia Elétrica tem muitas chances de começar uma carreira de sucesso. Os conteúdos estudados ao longo da graduação se alinham com as necessidades das empresas, que procuram profissionais capacitados para solucionar as inúmeras demandas. 

Além disso, considerando que o trabalho tem como base quaisquer fenômenos relacionados à eletricidade, pode-se considerar que não faltarão oportunidades no mercado para quem tem formação acadêmica em Engenharia Elétrica. Isso motiva você? Calma, que tem mais! 

A avaliação da instituição, segundo o INEP

Se você não sabia, você pode saber qual a nota de qualquer instituição superior do Brasil. Basta entrar no Índice Geral de Cursos e buscar pela faculdade que você queira saber a avaliação.

Entendendo os critérios de como a avaliação é feita, você terá a capacidade para determinar se vale a pena ou não estudar em uma instituição que você se interessou. 

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Há foco em circuitos, sistemas e máquinas elétricas. Fonte: Shutterstock.

Qual o perfil ideal de aluno de Engenharia Elétrica?

André-Marie Ampère, Alan Turing, Marie Curie, Alessandro Volta: o que eles têm em comum? Todos faziam cálculos, cálculos e mais cálculos. E se você gostava de matemática na escola e ainda gosta, você tem muito em comum com os gigantes antes mencionados.

Além disso, gostar de ser preciso nas informações, de resolver problemas e de analisar dados são algumas das características de um aluno de Engenharia Elétrica. Veja algumas delas a seguir

Personalidade do aluno de Engenharia Elétrica

É fato: como engenheiro elétrico, você vai precisar lidar com questões complexas, que podem queimar os seus neurônios (equações de James Clerk Maxwell que o digam….). Mas, por incrível que pareça, pode ser que você não ache nada disso ruim, mas goste bastante. 

Por isso, é bom conhecer algumas características da personalidade do aluno de Engenharia Elétrica e refletir se você tem alguma delas – ou todas! 

Gosto por resolver problemas

Sudoku, jogo da memória, xadrez, quebra-cabeças, tetris? Já ouviu falar desses jogos? É provável que você tenha gastado um bom tempo dos seus dias com algum deles. Nada mais são do que fontes de problemas. 

Muitos deles exigem minutos ou horas para serem solucionados. E quando você consegue resolvê-los, enfim, bate aquela sensação boa, que não dá para explicar, mas faz você ganhar o seu dia. 

O bom é que sendo engenheiro elétrico, você terá muitos problemas para resolver e seu trabalho jamais se tornará chato.

Cálculos, para quê te quero?

Não adianta: se você quer estudar em uma faculdade de Engenharia Elétrica, não há como fugir dos cálculos. Graças a Isaac Newton, desde a primeira matéria até a última os cálculos vão estar com você. 

Se você estiver fazendo seu TCC, eles vão estar lá; no seu estágio, estarão lá; e no seu trabalho, adivinha?

Gostar de cálculos e de matemática é um traço forte da personalidade de um aluno de Elétrica. 

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Estudantes aprendem sobre geração e distribuição de energia. Fonte: Shutterstock.

Sim é sim, não é não

Outra característica da personalidade do aluno de Engenharia Elétrica é a busca pela precisão. Há situações reais em que isso será a regra, pois um erro em um projeto de distribuição energética ou em um sistema de automação industrial pode ter consequências graves. 

Se você quer ser engenheiro elétrico, sente que tem essa característica (e as outras anteriores), mas ainda está em dúvida se essa área é para você, espere as outras 2 características. 

Jamais desperdiçar energia em vão

No seu dia a dia, desperdiçar energia talvez seja uma das tarefas mais importantes, do ponto de vista técnico. Contudo, do ponto de vista da personalidade, o aluno de Engenharia Elétrica também não é fã de perder energia em ações que não são produtivas. 

Por isso, é comum que ele crie soluções para economizar tempo. Um bom exemplo disso é usar a programação para desenvolver softwares que automatizam processos, economizando horas da semana.

Não se planeja uma viagem viajando

Uma característica interessante, se você quer estudar Engenharia Elétrica, é a de que nada é feito sem um planejamento mínimo.

Seja um projeto de curso ou da vida real, planejar todas as suas partes ajuda a ter mais clareza do que precisa ser feito, de onde alocar os recursos, do tempo que será necessário, dos problemas a serem enfrentados etc.

Curiosidade sobre como as coisas funcionam

Assim como Michael Faraday teve que entender a fundo vários assuntos para conseguir inventar o motor elétrico, Guglielmo Marconi, que foi o pai da comunicação via rádio e Claude Shannon, que foi o inventor do bit e da teoria da informação, o aluno de Engenharia Elétrica precisa ser curioso.

A curiosidade por saber como o mundo funciona é o que faz brotar as grandes invenções. É dessa curiosidade que saem, muitas vezes, uma revolução tecnológica. E se você acha que é curioso por natureza, que tal saber um pouco sobre como é a rotina de estudos de um aluno de Engenharia Elétrica?

Rotina de estudos para quem estuda Engenharia Elétrica

Uma rotina de estudos é algo, de certa forma, bem particular e depende bastante das necessidades que o aluno tem. Contudo, vamos sugerir pontos fundamentais, que podem ser usados em qualquer estágio da formação em Engenharia Elétrica. 

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Projetos práticos fazem parte da grade curricular. Fonte: Shutterstock.

Não acumule conteúdo

É difícil, sabemos, mas reserve na sua semana de 2 a 3 horas (ou mais) para revisar todo o conteúdo visto em sala, além de fazer os exercícios propostos pelo seu professor. 

Pratique, pratique, pratique

Como disse Nikola Tesla, “Eu só consegui sucesso na minha área por meio da autodisciplina”. Ele defendia que a prática é inerente ao homem. O lado bom é que a área da Engenharia Elétrica é muito orientada à prática, com bastante teoria envolvida. Logo, a teoria, se não for colocada em prática, é esquecida. 

Sendo assim, revisado o conteúdo, coloque-o em prática, sendo por meio de exercícios ou por meio do próximo ponto. 

Crie seus projetos

Pode ser que você ache muito legal um conteúdo e receba exercícios para praticar que não sejam tão legais assim. Não por serem difíceis, mas por não chamarem sua atenção. Nesse momento, a melhor saída é tentar utilizar o conteúdo em um projeto seu e que, de preferência, possa beneficiar a outras pessoas. 

Pergunte

Um dos maiores expoentes da nossa história, Alan Turing, sem querer (ou querendo), começou o que hoje chamamos de Inteligência Artificial com uma pergunta: 

“Eu proponho a seguinte questão: As máquinas podem pensar?” – Alan Turing, Computing Machinery and Intelligence, 1950. 

Não é preciso dizer onde essa pergunta o levou e o que ele ajudou a resolver e a criar. Lembre-se: a dúvida que você tem hoje, se não for retirada, pode ser um problema no futuro. 

Busque projetos reais no seu curso

Dentro do seu curso, professores e alunos podem trabalhar em projetos reais. Participar de grupos de pesquisa, visitar laboratórios ou mesmo entrar em um projeto é a forma mais simples de colocar todo o seu conhecimento à prova e aprender também. 

Invista em outra língua

Na busca por conhecimento, você pode ter questionamentos, e não conseguir uma resposta em português. Então, uma boa saída seria aprender uma língua nova, como o inglês, para expandir seus horizontes e não ficar a mercê das dúvidas. Pense com carinho sobre isso! 

Quais são as modalidades de estudo para Engenharia Elétrica?

Se você quer cursar Engenharia Elétrica, você pode escolher entre as modalidades Presencial, Ensino à Distância (EAD) e Semipresencial. Tem dúvidas sobre o que cada uma é e qual a melhor para sua realidade? Vamos explicar para você as diferenças fundamentais! 

Dá para fazer Engenharia Elétrica EAD?

Sim. A graduação em Engenharia Elétrica EAD é a opção adequada para quem não tem tempo para ter aulas presenciais, sem flexibilidade de horários. Isso porque no EAD, o aluno encaixa as aulas na própria rotina, podendo assistir as gravações quantas vezes quiser.

Ou seja: se você trabalha, mas quer fazer uma faculdade de Engenharia Elétrica, considerar essa modalidade pode ser a saída.

Além disso, quanto ao custo, esse modelo pode ser mais vantajoso, pois não há a exigência de deslocamentos para assistir aulas na instituição – salvo quando há atividades práticas, provas ou o aluno necessite resolver algum assunto na coordenação. 

Vale ressaltar que por ser EAD, a disciplina e a organização nos estudos aumentam, pois o aluno é o senhor do próprio horário. 

Enfim, um resumo dos pontos fundamentais da modalidade EAD:

  • Maior flexibilidade de horários;
  • Gravações de aulas;
  • Melhor custo-benefício;
  • Exigência de mais organização e disciplina nos estudos
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Laboratórios são fundamentais para o aprendizado. Fonte: Shutterstock.

Existe Engenharia Elétrica Presencial?

A modalidade presencial é a mais conhecida e mais procurada do país, tanto em instituições privadas como públicas. Diferente do EAD, no Presencial não há flexibilidade de horários. Ou seja: se a aula é às 14h, então ela será nesse horário.

O aluno precisa se deslocar até a instituição, para ter as aulas – o que pode pesar bem mais no bolso. Contudo, a rede de contatos criada e a interação em tempo real com os professores são muito fortes e podem ser duradouras na carreira. 

Vale dizer que se você precisa trabalhar e quer cursar Engenharia Elétrica presencial, avalie se será possível conciliar os estudos. 

Por fim, um resumo dos pontos fundamentais da modalidade Presencial:

  • Modalidade mais conhecida e mais procurada pelos alunos;
  • Não tem flexibilidade de horários;
  • Precisa da presença física do aluno;
  • Pode ser mais cara do que as outras modalidades;
  • Mais díficil para conciliar com trabalho;
  • Networking duradouro entre alunos e professores

Tem Engenharia Elétrica no modelo Semipresencial?

Tem sim. A modalidade Semipresencial, se você quer um curso de graduação de Engenharia Elétrica, une, de certa forma, um pouco das duas modalidades anteriores. 

No Semipresencial, as aulas são geralmente online, mas os alunos vão com mais frequência à instituição do que no EAD e com menos frequência do que no Presencial. Além disso, a flexibilidade de horários também existe, contudo atividades de laboratório e provas são feitas na instituição. 

Qual a duração e as matérias do curso de Engenharia Elétrica?

O tempo de duração do curso depende do tipo de formação escolhida. Para o tecnólogo, pode variar entre 2 e 3 anos, e para o bacharelado, entre 4 e 5 anos. 

Como a formação é diferente, a abordagem é diferente e as matérias acompanham essas mudanças. 

Logo, para você ter uma dimensão das matérias que você vai estudar, vamos listar as principais matérias do bacharelado em Engenharia Elétrica EAD da Ampli! 

1º Semestre

No semestre 1, você terá:

  • Administração e economia para engenheiros;
  • Engenharia, ciência e tecnologia;
  • Legislação, segurança do trabalho e meio ambiente;
  • Sociedade brasileira e cidadania

2º Semestre

No semestre 2, você terá:

  • Algoritmos e lógica de programação;
  • Cálculo diferencial e integral;
  • Física geral e experimental – Mecânica;
  • Química e ciência dos materiais

3º Semestre

No semestre 3, você terá:

  • Cálculo diferencial e integral II;
  • Desenho técnico projetivo;
  • Design thinking e inovação dos modelos de negócios;
  • Física geral e experimental – Energia;
  • Métodos matemáticos;
  • Projeto de extensão I – Engenharia Elétrica

4º Semestre

No semestre 4, você terá:

  • Cálculo diferencial e integral III;
  • Fenômenos de transporte;
  • Princípios de eletricidade e magnetismo;
  • Resistência dos materiais;
  • Tecnologias limpas e tratamento de resíduos

5º Semestre

No semestre 5, você terá:

  • Cálculo diferencial e integral IV;
  • Circuitos elétricos;
  • Eletrônica analógica;
  • Pensamento analítico e análise de dados;
  • Projeto de extensão II – Engenharia Elétrica;
  • Sistemas digitais e microprocessadores
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É possível trabalhar em projetos de energias renováveis. Fonte: Shutterstock.

6º Semestre

No semestre 6, você terá:

  • Circuitos elétricos avançados; 
  • Eletromagnetismo;
  • Eletrônica analógica avançada; 
  • Empreendedorismo e inovação;
  • Materiais e instrumentação eletroeletrônica

7º Semestre

No semestre 7, você terá:

  • Análise e processamento de sinais;
  • Automação de processos industriais;
  • Internet das coisas e Indústria 4.0;
  • Modelagem e controle de sistemas;
  • Projeto de extensão III – Engenharia Elétrica;
  • Redes de comunicação industrial

8º Semestre

No semestre 8, você terá:

  • Conversão eletromagnética de energia e máquinas elétricas;
  • Eficiência energética e qualidade de energia;
  • Eletrônica e circuitos de potência;
  • Engenharia de software;
  • Estágio curricular em Engenharia

9º Semestre

No semestre 9, você terá:

  • Compatibilidade e interferência eletromagnética;
  • ESG – Ambiental, Social e Governança na Engenharia;
  • Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;
  • Instalações elétricas;
  • Projeto de extensão IV – Engenharia Elétrica;
  • Sistemas elétricos de potência;
  • Trabalho de conclusão de curso

10º Semestre

No semestre 10, você terá:

  • Máquinas elétricas avançadas;
  • Robótica;
  • Sistemas de telecomunicações; 
  • Sistemas elétricos de potência avançados;
  • Sistemas embarcados

Quais as possibilidades de especialização em Engenharia Elétrica?

Na graduação, você vai conhecer muitos conhecimentos fundamentais. Também vai ter vislumbres de algumas áreas, contudo não algumas sempre vão chamar mais a sua atenção.

Por isso, uma saída é conhecer as diferentes áreas de especialização e sentir um gostinho do que espera por você. 

Especialização em Energias Renováveis

Há dois tipos de recursos naturais: os renováveis e não renováveis. Sol, vento e biomassa são exemplos de recursos renováveis, porque a fonte é inesgotável. Já o petróleo, carvão, urânio, ferro, cobre são exemplos de recursos não renováveis. De tanto o ser humano usá-los, daqui a alguns anos não os terá mais.

Por essa razão, especializar-se em Energias Renováveis dará a você o conhecimento para criar soluções que usem dos recursos naturais, de modo a extrair energia limpa e sustentável. E, para que você saiba mais, o Brasil é campeão nesse quesito

Logo, se você quiser seguir por esse caminho, poderá colher muitos frutos! 

Especialização em Automação Industrial

Já faz tempo que as máquinas se tornaram nossas colegas de trabalho. E, especificamente quando se trata de eficiência e produtividade, a área de automação cai como uma luva. 

Com a previsão para 2024 de 1,7% de crescimento da economia brasileira, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria, dentre muitos significados, um deles é que os setores da indústria precisam (e precisarão) de pessoas qualificadas para ajudá-las a dar conta do crescimento. 

Especializando-se em Automação Industrial, você vai criar sistemas automatizados para controlar os processos da indústria. Para isso, você aprenderá sobre robótica, sensores, atuadores, controladores lógicos programáveis, redes industriais e muita coisa legal. 

Ficou animado com essa área? Calma que ainda vem mais! 

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Estágio é obrigatório em muitas universidades. Fonte: Shutterstock.

Especialização em Sistemas de Potência

Você sabe como uma usina hidrelétrica funciona? E uma central de transmissão energética? Especializando-se em Sistemas de Potência, você vai estudar em detalhes como, por exemplo, a energia é captada e é distribuída para as casas de um bairro, cidade ou mesmo país! 

Imagina ter um conhecimento desse nas mãos? Saber como desenvolver sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Incrível, não é? 

Especialização em Sistemas Embarcados

Máquina de lavar-roupa, geladeira, automóveis, dispositivos médicos, como marcapasso, satélites, robôs industriais… A lista é grande. Todos eles têm sistemas embarcados. E o que são eles?

São sistemas computacionais que realizam funções específicas dentro de dispositivos maiores. Eles estão no hardware e no software realizando as tarefas. Ou seja: se você gosta de programação, essa especialização talvez seja para você.

Especialização em Manutenção Industrial

O que você acha de ser especialista em manter uma indústria funcionando, com a mínima chance de erros nos sistemas elétricos? Na Manutenção Industrial, uma das funções principais é garantir a segurança do funcionamento elétrico. 

Isso implica conhecer não só o que faz funcionar, como também o que oferece riscos para o funcionamento, além de entender como corrigir em tempo hábil os problemas. Muita responsabilidade? Sim. 

Mas se você se sentir chamado a atuar mais com a parte de segurança, a especialização em Manutenção Industrial é um bom caminho. 

Quais as principais áreas para recém-formados?

“Me formei. E agora, o que faço?”. Essa é uma pergunta comum e vamos ajudar colocando abaixo algumas áreas de atuação para recém-formados em Engenharia Elétrica. 

Mas antes, vale lembrar que você precisa ter o registro do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), para atuar como Engenheiro Elétrico. Dito isso, vamos às áreas! 

Energias Renováveis

Além de ser uma área poderosa da Engenharia, ela também é uma boa forma de começar seu trabalho como engenheiro elétrico. Atuar em projetos, auxiliando na criação, desenvolvimento, execução e manutenção são algumas possibilidades.

Nessa área, você começa pode começar a enxergar o mundo com outros olhos, entendendo que há materiais que vão acabar e outros que não vão. Com isso, você entende a necessidade prática de novas soluções que dependam mais do que não se extingue, pensando na sustentabilidade da vida humana anos à frente.

É possível também entender mais a fundo tanto os pontos positivos quanto os negativos de cada solução já criada, que utiliza energias renováveis. A partir da experiência acumulada, você pode pensar em soluções que melhorem o que já é feito ou que corrijam problemas que seguem sem solução. 

Como atuação, você pode trabalhar em empresas de energia, startups, no governo etc. 

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O mercado demanda engenheiros para soluções sustentáveis. Fonte: Shutterstock.

Automação Industrial

Na automação industrial, você delega tarefas repetitivas a máquinas, fazendo a programação para que atuem em alguma parte da linha de processo. 

O profissional dessa área tem um poder de abstração muito alto, para conseguir enxergar os processos a serem feitos, os problemas que eles trazem se não forem implementados com precisão e as suas correções.

Como atividades, o profissional pode focar em projetar automações, implementar e instalar, fazer suporte etc. As indústrias mais comuns para se trabalhar são as automobilística, química, alimentícia e metalúrgica. 

Telecomunicações

Hoje se pode dizer que sem conexão o mundo para. O profissional da área de telecomunicações se preocupa em construir soluções que conectem pessoas de bairros, cidades ou continentes diferentes.

O engenheiro elétrico recém-formado pode atuar na parte de infraestrutura, com projetos de construção, expansão ou manutenção de uma rede, assim como pode trabalhar com o gerenciamento de operações ou projetos. 

É uma área que não tem data de validade, e que ano após ano continua muito promissora para quem tiver interesse em seguir por ela.

Eletrônica

O profissional da área de eletrônica desenvolve circuitos eletrônicos, projetos para componentes eletrônicos, sistemas embarcados, softwares para simular o funcionamento de circuitos, atuando também no controle de qualidade e em pesquisas. 

Geralmente, nessa área há um diálogo com a engenharia de software ou de computação, assim como na automação industrial, pois o profissional usa do conhecimento dessas áreas para usar ou criar programas que vão facilitar o seu dia a dia. 

Se você também tem interesse em computação, você pode gostar de investir em Eletrônica.

É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?

Ambas são boas e, no final das contas, você vai decidir qual a melhor para a sua rotina. Vamos apresentar abaixo pontos a favor e contra. Confira! 

Faculdade Pública em Engenharia Elétrica

Em 1893, de acordo com a história, foi fundada a Politécnica de São Paulo. Já nessa época, em seu currículo havia matérias relacionadas com elétrica. De lá para cá, muitas instituições públicas foram criadas, perpetuando a tradição desse curso. 

Muitos alunos buscam por essa tradição e acreditam que a faculdade pública é a melhor escolha para eles. Além disso, por ser gratuito, o ensino público soa como vantajoso para alunos que não tem um padrão de vida elevado ou para alunos que veem na faculdade pública a chance de aprender muito, sem precisar gastar com mensalidades ou taxas. 

Na faculdade pública, tanto de Engenharia Elétrica como as demais, também tem a tradição de formar os alunos para a pesquisa. É frequente que alunos, após concluírem o curso, já comecem mestrado e depois doutorado, até investindo em concurso para ser professor universitário. 

Contudo, uma desvantagem da faculdade pública é que muitas delas admitem o SISU como forma de entrada. Isso implica alta concorrência, já que a prova tem caráter federal, ou seja, duas pessoas de estados diferentes, X e Y, podem disputar para a mesma vaga em uma instituição que está em estado Z. 

Para as universidades que não admitem o ENEM, mas o vestibular tradicional, a concorrência também pode ser bem alta. Isso implica em preparações – até exaustivas – para ficar entre os classificados do curso, que, geralmente, comparado com o número de candidatos, apresentam poucas vagas para ingresso. 

Além desse ponto, há também a grade curricular que não é atualizada tão rapidamente, de acordo com as tendências de mercado. Isso pode levar a temáticas que precisem de atualização ou mesmo exclusão da grade.

Vale destacar que as instituições públicas não contam com a modalidade Tecnólogo. Isto quer dizer que para quem deseja maior rapidez para entrar no mercado, é necessário buscar uma faculdade particular para começar seus estudos. 

E por falar em faculdade particular, entenda um pouco sobre ela. 

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Engenharia Elétrica requer boa capacidade de raciocínio lógico. Fonte: Shutterstock.

Faculdade privada para Engenharia Elétrica

Na faculdade privada, a vantagem que logo salta aos olhos é a de que o processo seletivo é mais simplificado, podendo ser feito por meio da nota do ENEM, por uma prova ou avaliação específica. Isso simplifica o processo de entrada e agiliza os estudos do aluno. 

Contudo, um ponto a se observar é que, por ser privada, taxas e mensalidades estarão presentes, além de outros custos no decorrer do curso. Vale avaliar se o orçamento sustenta o estudo no curso, tanto dentro da duração prevista como para semestres a mais. 

Felizmente, muitas instituições contam com bolsas de estudo ou aceitam benefícios ou programas do governo para reduzir os custos ou facilitar o estudo do aluno.

Outro ponto positivo da faculdade privada é que ela está mais orientada ao mercado. Para quem gosta de colocar em prática logo o que aprende, vai encontrar na faculdade privada muitas chances de networking no mercado, com eventos, palestras, conferências etc. 

Por causa da orientação ao mercado, a grade curricular se atualiza mais rápido, proporcionando ao estudante o que é o estado da arte na Engenharia Elétrica.

Por fim, tenha em mente que estudar em uma faculdade implica colocar em prática o que aprende. Isso pode ser no campo ou em um laboratório, fazendo pesquisa. Antes de fazer faculdade em Engenharia Elétrica não é simples ter essa percepção de qual caminho seguir. 

Mas é importante saber que as faculdades privadas e públicas têm cursos de mestrado e doutorado. Caso você queira seguir no mundo acadêmico, considere esse ponto, pois é crucial na hora de escolher qual será a melhor. 

Quanto custa a graduação em Engenharia Elétrica?

Localização, modalidade, reconhecimento no MEC, instituição, curso. Esses 5 critérios são suficientes para você entender o valor de uma mensalidade de graduação em Engenharia Elétrica. 

Se a faculdade for pública, bom, não é preciso se preocupar com os custos de mensalidade e taxas. Mas considerar o deslocamento, refeição, impressão de materiais, eventos e outros custos. 

Se a faculdade é privada, será preciso considerar primeiro a modalidade (EAD, Presencial ou Semipresencial). Para muitos, a modalidade EAD se torna a mais vantajosa, pois ameniza muito alguns custos (deslocamento, refeição e impressão de materiais, por exemplo). 

Os valores de uma mensalidade em um curso superior de Engenharia Elétrica pode variar entre R$ 100 e R$ 2000. Mas calma: há boas notícias por vir! 

Tem como conseguir bolsa de estudos em Engenharia Elétrica?

A boa notícia é que há instituições privadas que oferecem as bolsas institucionais, de 50% a 100%. Há critérios que o aluno precisa cumprir e eles variam de instituição para instituição. Mas, a título de curiosidade, uma boa nota no ENEM é um critério poderoso. 

Além disso, você pode tentar uma vaga com o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), em que você financia seu curso por meio do governo e só paga o valor financiado após o término.

Outra opção é o PROUNI (Programa Universidade para Todos), em que pessoas de baixa renda podem se candidatar a vagas e, caso passem, receber bolsas de 50% e 100% para estudar. 

Como entrar em Engenharia Elétrica? 

Em todas as instituições do Brasil, se você quiser fazer uma faculdade particular ou privada de Engenharia Elétrica, você pode ingressar por meio do ENEM, pelo SISU (Sistema de Seleção Unificada) ou vestibular tradicional. Veja o que é cada um. 

ENEM

O ENEM é uma prova que aborda conteúdos do ensino médio. A prova é composta de questões sobre linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza, além da redação. Ao todo, são dois dias de prova e 180 questões para resolver. 

Geralmente, os alunos focam nas matérias com mais relação ao curso desejado. No caso de Engenharia, seriam matemática e ciências da natureza. Boas notas nas questões das matérias relacionadas é um indicador de uma nota geral alta. Mas não só isso, pois a redação é considerada o objetivo geral. 

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É uma profissão regulamentada pelo CREA. Fonte: Shutterstock.

Em tese, cada prova vale, no máximo, 1000 pontos. Contudo, a redação é a única que tem chances reais de alcançar 1000 pontos. Se você consegue isso, pode ter certeza que sua nota geral aumenta consideravelmente. 

Vale lembrar que por mais que as matérias relacionadas (ciências da natureza e matemática) e a redação sejam fundamentais para ter uma nota para aprovação tanto na faculdade particular como pública, não desconsidere as matérias que não têm tanta relação (ciências humanas e linguagens). 

SISU

Se você quer cursar Engenharia Elétrica em faculdade pública, você terá que enfrentar o SISU. Em termos simples, ele é um sistema que reúne as notas de todos alunos que fizeram o ENEM no ano X. Por exemplo, no começo desse ano, o SISU reuniu as notas de quem fez o ENEM em 2023.

Com isso, o sistema mostra os cursos disponíveis, com a nota de corte, isto é, a nota mínima para conseguir ingressar no curso. Por isso, é importante ter uma nota do ENEM que supere a nota de corte. 

A partir do momento em que você escolher o curso de Engenharia Elétrica, você vai estar competindo com outros alunos pelas vagas disponíveis. Todos os dias, o sistema mostra a atualização do ranking dos alunos que vão cursar ou que não vão. Se ao final do período de inscrições você continuar dentro do ranking, o sistema lhe dá os parabéns, pois você foi aprovado. 

Vestibular

Há instituições que usam vestibular para ingressar no curso superior de Engenharia Elétrica. Tanto públicas como privadas elaboram uma prova com todas matérias que você estuda no ensino médio e uma redação. 

Os critérios de aprovação são explicados no edital e, caso você passe ou não, é possível saber por meio dos canais oficiais da instituição. 

A única diferença entre a faculdade particular e a pública é que na primeira é possível agendar a data da prova, além de ela ser mais simplificada do que os vestibulares da faculdade pública. 

Quais as exigências para se formar em Engenharia Elétrica?

As instituições que oferecem o curso de Engenharia Elétrica possuem regimentos próprios para que o aluno se forme. Contudo, há pontos que são comuns entre todas elas, como cursar toda a carga horária do curso e ser aprovado em todas as matérias. A seguir, vamos dar destaque a outras 3 exigências para você ficar de olho.

Engenharia Elétrica exige estágio obrigatório?

Em sua grande maioria, as faculdades que oferecem cursos de Engenharia Elétrica tem o estágio como parte fundamental da formação. É na experiência do estágio que o aluno desenvolve mais a teoria aprendida em sala. 

Vale lembrar que o estágio deverá sempre ser acompanhado por um supervisor e que toda a atividade está protegida pela Lei 11.788 ou Lei de Estágio. Estar ciente das bases dessa lei é importante, para saber se o regimento da instituição está em concordância com ela. 

Por fim, vale dizer que o estágio é, para muitos alunos, a via mais fácil de conseguir o primeiro emprego. Por isso, se você tiver a oportunidade de estagiar, aproveite! 

Enade para Engenharia Elétrica

O ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) é obrigatório. Ele mede o quanto o aluno aprendeu durante os anos de estudo no curso superior. Seu resultado, o conceito ENADE, é usado para que o MEC divulgue a avaliação dos cursos de todas as instituições do Brasil.

Essa avaliação é fundamental tanto para o aluno escolher a instituição, como já explicamos em tópico anterior deste artigo, como para que empresas saibam o peso da faculdade em que seus candidatos e colaboradores se formaram. 

Vale ressaltar que o ENADE é feito por alunos que estão, em linhas gerais, no último ano do curso. Há o chamado ciclo avaliativo, em que o próprio ENADE segue um cronograma anual de avaliação de cursos separados por área de conhecimento. Ou seja: nem todo ano o curso de Engenharia Elétrica, por exemplo, será avaliado. 

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O curso desenvolve habilidades em programação e controle. Fonte: Shutterstock.

Caso você esteja prestes a concluir o curso e esteja dentro do ciclo avaliativo do ENADE, a coordenação do seu curso fará o aviso. 

TCC de Engenharia Elétrica

Quase todas as formações superiores exigem o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Em Engenharia Elétrica é obrigatório? Sim, mas sempre vale confirmar com a instituição. 

Nesse trabalho, você escolhe um assunto que mais lhe chama atenção dentro do seu curso – nesse caso, Engenharia Elétrica. Você fará uma pesquisa, que é orientada por um professor. Ele ajudará você com as principais dúvidas como: 

  • Delimitação do tema; 
  • Metodologia;
  • Coleta de dados;
  • Referencial teórico;
  • Escrita; 
  • Preparação para defesa;
  • ABNT

Depois de concluir o TCC, você faz a defesa e, se for aprovado pela banca, sucesso! Você está a poucos passos de se formar em Engenharia Elétrica.

Vale a pena se formar em Engenharia Elétrica?

Com absoluta certeza! Há demandas para o mercado e o mercado precisa de profissionais que estejam preparados para elas. Vamos deixar aqui algumas áreas que você pode atuar e o quanto pode ganhar por isso.

Salário para formados em Engenharia Elétrica

Abaixo, está uma lista com algumas funções que um engenheiro elétrico pode assumir. Vale dizer que todos os salários foram retirados do site salario.com:

  • Engenheiro Eletricista: R$ 9.732,91
  • Engenheiro Eletrotécnico: R$ 10.629,01
  • Engenheiro de Telecomunicações: R$ 11.702,90
  • Engenheiro de Automação Industrial: R$ 10.691,83

Investimento Vs. Retorno de Engenharia Elétrica

O investimento no curso de Engenharia Elétrica, em um primeiro momento, pode ser considerado alto por algumas pessoas. De fato, serão necessários alguns instrumentos para dar seguimento ao curso como calculadora científica, um notebook, livros técnicos, ferramentas como multímetro, componentes eletrônicos etc. 

Se a faculdade é particular, então o investimento aumenta dado às parcelas e eventuais taxas. Contudo, como já apontamos, essa é uma área muito rentável para quem se forma e segue carreira, possuindo alta demanda e um dos salários mais altos em comparação com outras profissões. 

Nesse texto, nós trouxemos muitos argumentos para você ter mais certeza de que vale a pena investir em Engenharia Elétrica, tanto pelo impacto social como pelo financeiro, além do reconhecimento. 

Agora, você pode escolher trilhar esse caminho junto com a Ampli. Quer saber o porquê? Nós dizemos.

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Áreas de atuação incluem telecomunicações e automação. Fonte: Shutterstock.

Por que cursar Engenharia Elétrica na Ampli?

A Ampli é conceito máximo de acordo com o MEC. Temos nota 5, o que demonstra que nosso ensino leva para a sociedade profissionais com alto poder de impacto positivo.

Ao cursar Engenharia Elétrica, você terá professores e um currículo em consonância com o mercado, constantemente atualizado para você ser um profissional completo.

Se animou com o curso de Engenharia Elétrica? Comece seus estudos com a Ampli!

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