Descubra tudo sobre a faculdade de Engenharia de Software

O futuro é tech. Por isso, muitas pessoas que estão entrando no mercado de trabalho agora ou, então, que desejam mudar de área, estão buscando formação na área de tecnologia. Uma das opções é a faculdade de Engenharia de Software.

Afinal, a área está passando por um déficit de profissionais de tecnologia, com falta de 530 mil profissionais especializados no mercado até 2025. Com o avanço de áreas como a Inteligência Artificial, esse número pode aumentar ainda mais nos próximos anos. Por isso, essa é uma área que está no horizonte de muitas pessoas.

Se você também pensa nisso e quer conhecer mais sobre essa área, vem com a gente! Preparamos um guia com todos os detalhes dessa formação, para ajudar na sua decisão.  Vamos nessa!

Como é a graduação de Engenharia de Software?

A graduação em Engenharia de Software segue o modelo dos cursos tradicionais da Engenharia, com duração de 5 anos (10 semestres). O aluno mergulha na formação na área de exatas (cálculo, física, química) e tecnologia, unindo o conhecimento em ambas as áreas.

Essa é uma das formações mais procuradas na área tech, devido à crescente demanda por profissionais qualificados para o desenvolvimento e gestão de sistemas complexos. Por isso, ele é indicado para quem deseja aprender a criar, testar e manter softwares.

Vamos conhecer mais sobre essa graduação e as principais influências para inspirá-lo nessa jornada!

Quais as principais características da graduação em Engenharia de Software

A graduação em Engenharia de Software é um curso voltado para o desenvolvimento e gerenciamento de softwares, contemplando conhecimentos teóricos e práticos sobre a área. A formação é estruturada para que o futuro profissional possa atuar em todas as etapas do ciclo de vida de soluções, desde o planejamento até a manutenção.

Ele tem uma pegada interdisciplinar, ou seja, o aluno mergulhará em conhecimento de diversas áreas, tais como:

  • Matemática;
  • Lógica de programação;
  • Análise e design de algoritmos;
  • Segurança de software;
  • Computação em nuvem;
  • Banco de dados;
  • Controle de qualidade de software.

Esse é um curso mais voltado para engenharia de sistemas e arquitetura e gerenciamento de software. Então, mesmo que você vá aprender questões básicas de hardware, será menos aprofundado do que ocorre, por exemplo, em outro curso semelhante: a Engenharia de Computação. 

Saber essa diferença ajuda a definir se essa formação vai atender às suas demandas. Então, se deseja também trabalhar com questões de hardware, pode ser mais interessante fazer a outra formação.

Além dos conhecimentos práticos sobre como criar, gerenciar e fazer manutenções em soluções, os estudantes também mergulham em Metodologias Ágeis, aprendendo sobre Scrum, Kanban, e Extreme Programming (XP).

Isso ajuda no gerenciamento de projetos, colaborando com equipes de desenvolvimento de forma eficaz. Além disso, para quem vai liderar times de criação e gerenciamento, esse é um conhecimento essencial para conseguir o máximo de resultados dos profissionais.

time em empresa de ti discutindo ideias
Entender de Metodologias Ágeis é importante para liderar times

Se você gosta de colocar a mão na massa, esse é um curso que consegue atender às suas necessidades! Durante a formação, os alunos são desafiados a criarem softwares reais em ambientes controlados, aplicando testes automatizados e desenvolvimento full stack. Isso inclui a utilização de linguagens de programação populares, como Python, Java, e C++.

O que faz um Engenheiro de Software?

O Engenheiro de Software é o profissional responsável por projetar, desenvolver, testar e manter softwares que atendem às necessidades de empresas ou órgãos governamentais e usuários. 

Ele cuida desde a fase de análise de requisitos até a implementação de soluções. Assim, garante que o software funcione segundo o proposto no projeto, com qualidade e segurança.

Há diversas atividades que um Engenheiro de Software pode exercer na sua rotina de trabalho. Estão entre as principais delas:

  • Desenvolvimento de Software: programa e implementa funcionalidades usando diversas linguagens de programação;
  • Análise de Sistemas: define as melhores soluções para problemas específicos, considerando desempenho, segurança e escalabilidade;
  • Testes de Software: faz testes automatizados para garantir que o código funcione corretamente em diferentes cenários, reduzindo a taxa de falha;
  • Manutenção e atualização: faz melhorias e atualiza softwares existentes para incluir novas funcionalidades ou melhorar a performance e segurança conforme a necessidade do dono daquela solução;
  • Documentação: registra todo o processo de desenvolvimento para futuras manutenções ou para auxiliar outros desenvolvedores que possam assumir o projeto futuramente.

Esse profissional pode trabalhar em diversos setores, desde desenvolvimento de aplicativos, sistemas de gestão, jogos digitais, criação de soluções baseadas em Inteligência Artificial, adoção de solução hospedada em computação em nuvem, entre outros.

Conheça os grandes nomes da área de Software

Alguns dos principais nomes que fizeram história na área de software são Alan Turing, Ada Lovelace, Tim Bernes-Lee, entre outros. Conhecer o legado deles ajuda a inspirar o futuro profissional e entender a importância das criações deles para a história da tecnologia.

Vamos conhecer algumas das principais inspirações a seguir!

Alan Turing

Alan Turing é considerado o “pai da computação”. Ele foi fundamental para o desenvolvimento dos primeiros computadores e da lógica de programação que fundamenta o software moderno.

Além disso, ele também desenvolveu diversos estudos que influenciaram o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Um dos grandes exemplos é a Máquina de Turing, que também influenciou a computação moderna.

Ada Lovelace

A Ada Lovelace é um dos grandes nomes, reconhecida como a primeira programadora da história (em uma área que, até hoje, infelizmente, muitas mulheres ainda sofrem muito preconceito). Ela escreveu o que foi considerado o primeiro algoritmo que foi destinado a ser processado por uma máquina.

Esse algoritmo realizava o cálculo dos números de Bernoulli e organizava diversas operações em grupos diferentes, que poderiam ser repetidas diversas vezes no futuro, por meio do uso de cartões perfurados.

Tim Bernes-Lee

Tim Bernes-Lee revolucionou a forma como acessamos a internet, sendo o responsável por criar a World Wide Web (WWW), no ano de 1995. Por isso, ele também é conhecido como o “pai da web”.

computador com www escrito em barra de navegador
Tim Bernes-Lee criou o “www” e é considerado o pai da web

Até hoje ele é um nome muito influente na área. É professor na Universidade de Oxford e no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e atua na discussão sobre privacidade e proteção de dados.

Donald Knuth

Donald Knuth é autor da série “The Art of Computer Programming”, se tornando um dos maiores especialistas em análise e design de algoritmos, influenciando gerações de engenheiros de software. Também foi o pioneiro do conceito de “programação literária”.

Linus Torvalds

Linus Torvalds é um dos Engenheiros de Software mais importantes do mundo, tendo sido responsável pela criação do Linux. Além disso, é um dos grandes nomes que promovem a filosofia de código-aberto, que auxilia no desenvolvimento de soluções e melhorias de forma colaborativa.

Essa filosofia influencia tanto no uso de sistemas operacionais quanto o desenvolvimento colaborativo. O Linux hoje está presente, por exemplo, nos sistemas operacionais Android e Chrome OS.

James Gosling

James Gosling é conhecido como o “pai do Java”, sendo responsável por uma das linguagens de programação mais populares em todo o mundo, que é utilizada em milhões de dispositivos.

Margareth Hamilton

A Margaret Hamilton é a Engenheira de Software responsável pelo software de navegação que foi utilizado no projeto Apollo, da NASA, que levou o primeiro grupo de humanos à lua. Foi o seu software o responsável por evitar que o pouso na lua fosse cancelado.

Guido van Rossum

Guido van Rossum é o criador da linguagem de programação Python. Ela se tornou essencial para o desenvolvimento de diversas tecnologias e potencialidades no campo da computação, como o desenvolvimento full stack, inteligência artificial, análise automatizada de dados e aprendizado de máquina.

Dennis Ritchie e Ken Thompson

A dupla foi responsável por criar a linguagem C e, também, pelo sistema operacional UNIX. As contribuições deles são a base para quase todos os sistemas operacionais modernos.

Richard Stallman

Richard Stallman é o criador do Movimento Software Livre, que tem ganhado cada vez mais força em todo o mundo, defendendo a filosofia de que o código do software deve ser livre e aberto a todos. Além disso, também foi criador do projeto GNU.  Ele até hoje atua como um ativista contra o copyright e patentes na área de software.

Eu pensei no software livre como um movimento anos antes do projeto GNU. Eu entendi o software livre como um modo de viver ao juntar-me a uma comunidade de programadores que já viviam desta forma. Minha contribuição, onde eu levei as coisas adiante, foi em pensar em termos éticos e políticos sobre o contraste entre nosso modo de viver e a maneira que a maioria dos usuários de computadores viviam. Eu fiz do software livre um movimentoRichard Stallman, ativista e criador do Movimento Software Livre.

Peter Norvig

Peter Norvig atuou como diretor de pesquisa e qualidade do Google e é autor de um dos principais livros sobre Inteligência Artificial da área: “Artificial Intelligence: A Modern Approach”. Ele é uma das principais referências sobre IA e aprendizado de máquina.

tela com imagem de cérebro e letras ai
Peter Norvig é uma referência em IA

Leslie Lamport

Leslie Lamport é conhecido por suas contribuições para computação distribuída e sistemas concorrentes. Assim, ele é uma das figuras mais importantes sobre a teoria dos sistemas de software.

Robert C. Martin

Robert C. Martin se destacou na área pela criação da ideia de “código limpo”, presente em suas obras “Clean Code” e “The Clean Coder”. Ele é uma das principais referências sobre boas práticas de desenvolvimento de software e controle de qualidade.

Quais são os tipos de Graduação em Engenharia de Software?

A graduação em Engenharia de Software é encontrada como bacharelado. Ou seja, ao final da formação, o aluno recebe o título de Bacharel em Engenharia de Software.

Uma dúvida comum é saber se há opções de licenciatura ou tecnólogo nesta área. Se você tem essa questão, continue lendo, que vamos falar mais sobre essas questões. Veja a seguir!

Bacharelado em Engenharia de Software

O bacharelado em Engenharia de Software possui duração média de 5 anos (10 semestres) e é dividido em duas fases: ciclo básico e ciclo específico. Essa formação capacita os futuros profissionais para o desenvolvimento e gestão de sistemas complexos.

Esse formato de graduação permite cobrir uma ampla gama de disciplinas, desde questões teóricas a práticas. Ou seja, você entenderá desde os fundamentos da lógica de programação a, até mesmo, como criar uma solução, na prática. 

Com isso, o profissional terá uma boa base para enfrentar os desafios do desenvolvimento de software em diversas áreas, incluindo, até mesmo, a possibilidade de ensino, caso você se interesse por essa área.

Ao longo do curso, o estudante pode optar por fazer disciplinas eletivas que podem ajudá-lo em se especializar em áreas específicas, como segurança de software ou engenharia de sistemas críticos, ampliando suas oportunidades de carreira.

Licenciatura em Engenharia de Software

Atualmente, não existe a licenciatura em Engenharia de Software. Isso porque a licenciatura é um tipo de graduação direcionada para formar professores para o ensino básico e médio.

Porém, muitos profissionais com o bacharelado nessa área podem trabalhar como professores de robótica e programação em escolas que oferecem esse aprendizado para crianças e jovens.

Nesse caso, é importante fazer uma formação complementar em cursos sobre ensino e pedagogia, já que você não terá esse aprendizado na graduação. Isso ajuda a melhorar suas habilidades de ensino e prepará-lo para essa atividade.

Além disso, muitas pessoas desejam dar aula para o ensino superior. Nesse caso, a opção é fazer o bacharelado e, depois, complementar sua formação com um mestrado e doutorado na área, para poder assumir vagas como docente em instituições de ensino superior.

Tecnólogo de Engenharia de Software

Não existe um tecnólogo de Engenharia de Software. Isso porque as Engenharias são cursos mais longos, que unem teoria e prática, e não é possível oferecê-los em formações mais curtas. No entanto, existem cursos de tecnólogo em outras áreas da tecnologia.

alunos em aula em sala com computadores
O curso de Engenharia de Software não está disponível no tecnólogo

Por exemplo, os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou de Gestão da Tecnologia da Informação cobre aspectos importantes sobre criação e desenvolvimento de software. Eles possuem uma formação mais prática e direcionada para o mercado, com menor profundidade teórica.

Vale lembrar que os cursos de tecnólogo proporcionam diploma válido de ensino superior para os alunos que concluem a formação. Geralmente eles possuem duração entre 2 a 3 anos e permite que você entre mais rapidamente no mercado de trabalho.

Conheça mais detalhes sobre essas duas alternativas, que estão disponíveis na modalidade tecnólogo:

  • Análise e Desenvolvimento de Sistemas: proporciona uma formação focada em programação e desenvolvimento de sistemas. O curso aborda conhecimentos sobre linguagens de programação, bancos de dados, e testes de software.
  • Gestão da Tecnologia da Informação: o tecnólogo aborda temas como gestão de projetos de software, infraestrutura de TI e segurança da informação.

A faculdade de Engenharia de Software é boa?

A graduação em Engenharia de Software é considerada uma das melhores opções para quem deseja ingressar na área de tecnologia, devido à alta demanda por profissionais qualificados em desenvolvimento e gestão de software. 

Pelo seu formato abrangente e aprofundado em questões teóricas e práticas, essa faculdade prepara os alunos para atuar em um mercado cada vez mais exigente e que, também, busca profissionais capazes de buscar constantemente por inovação, qualidade e eficiência no desenvolvimento de sistemas.

Ok, mas como saber se uma instituição específica é boa, ou seja, capaz de prepará-lo para lidar com esses desafios e se destacar diante de concorrentes? Vamos mostrar o que você precisa ficar de olho para fazer a melhor escolha. Confira a seguir!

A faculdade Engenharia de Software é aprovado no MEC?

O Ministério da Educação (MEC) aprovou a formação de criação de cursos de Engenharia de Software pelas instituições de ensino superior. Por isso, tanto as faculdades públicas quanto privadas podem abrir esse curso no Brasil, desde que tenham autorização para isso.

Neste caso, vale a pena conferir se o curso daquela faculdade específica é autorizado pelo MEC. Isso pode ser feito no site e-MEC.

Porém, esse não é o único critério que deve ser levado em consideração na hora de fazer a sua escolha. Afinal, você quer aprender com os melhores, não é mesmo? 

Por isso, além de conferir se o curso daquela instituição é aprovado pelo MEC, também é importante considerar outros critérios na sua decisão. Estão entre eles:

  • Avaliações oficiais: o MEC avalia os cursos com base em critérios como infraestrutura, qualificação do corpo docente, grade curricular, e índices de satisfação dos alunos. Todos esses critérios compõem o Índice Geral de Cursos. Quanto maior a nota, sinal de que o órgão reconhece a excelência daquela formação;
  • Notas em rankings: analise, também, a pontuação em outros rankings que avaliam a qualidade das instituições de ensino superior, como o Ranking Universitário Folha (RUF) e Guia do Estudante;
  • Avaliação de ex-alunos: confira os comentários de ex-alunos da instituição sobre o curso, para saber mais sobre questões internas. Avalie, por exemplo, os comentários sobre suporte em caso de dúvidas, infraestrutura interna, apoio para encontrar vagas após a formação, entre outros;
  • Infraestrutura e suporte ao aluno: por ser um curso com conteúdos que podem ser muito desafiadores, é fundamental ver se a faculdade escolhida proporciona todo o suporte para que você tire suas dúvidas. Isso ajuda a passar pelo curso mais tranquilamente, sabendo que terá apoio caso precise.
pessoa clicando em avaliação em celular
É importante analisar as avaliações oficiais e de ex-alunos sobre o curso e a faculdade

Aprovação de Engenharia de Software no Mercado

O mercado não só aprova bem a formação em Engenharia de Software, como também tem buscado incentivar que mais pessoas tenham essa graduação. Isso deve-se ao grande déficit de especialistas nessa área da tecnologia.

A presença de Engenheiros de Software em projetos é fundamental para o sucesso deles. Esses profissionais auxiliam a reduzir o gasto de recursos, agilizar processos, reduzir falhas e tornar o desenvolvimento mais eficiente.

Além disso, outros benefícios de investir nessa área são:

  • Alta demanda e boas oportunidades: as empresas de tecnologia, startups, bancos, indústrias, e até mesmo órgãos públicos estão constantemente em busca de profissionais qualificados em Engenharia de Software. Afinal, elas estão investindo fortemente no processo de transformação digital. Por isso, essa é uma das carreiras mais promissoras no momento;
  • Oportunidades de internacionalização: não é só no Brasil que você encontrará boas oportunidades. Muitas empresas internacionais, com a possibilidade do home office, estão contratando especialistas brasileiros para atuar em seu quadro de colaboradores;
  • Salários atrativos: eles estão entre os profissionais mais bem pagos do mercado de tecnologia. Cargos de desenvolvedor full stack, engenheiro de sistemas, arquiteto de software, e especialista em segurança de software oferecem remunerações acima das médias do mercado.

Qual é o perfil ideal de aluno de Engenharia de Software?

O aluno de Engenharia de Software deve ter interesse em tecnologia, ser uma pessoa com foco em inovação e resolução de problemas, além de estar sempre pensando em como otimizar processos. Também deve ser criativo, ter boas habilidades em trabalhar em equipe e saber se comunicar bem.

Nós vamos trazer a seguir mais detalhes sobre a personalidade ideal do aluno de Engenharia de Software e como ter uma rotina de estudos que ajudará a facilitar sua rotina durante o curso!

Personalidade do aluno da área de Engenharia de Software

O aluno de Engenharia de Software precisa combinar habilidades técnicas com, também, alguns aspectos de personalidade importantes para ser bem-sucedido nessa área. Ele deve ter raciocínio lógico e analítico, ser criativo e inventivo e saber se comunicar bem.

Vamos ver mais detalhes sobre isso e outros aspectos a seguir!

Raciocínio lógico e analítico

Um Engenheiro de Software deve ser capaz de pensar de maneira lógica e resolver problemas que, muitas vezes, são muito complexos e envolvem diversas variáveis. Essas habilidades serão fundamentais para programar, criar algoritmos eficientes e projetar sistemas que atendam às necessidades dos usuários.

Caso você não tenha essa habilidade, não se preocupe. Na graduação em Engenharia de Software há uma disciplina específica para isso, que ajuda no desenvolvimento dessa capacidade!

Ser apaixonado por tecnologia e inovação

Ter um interesse genuíno facilita bastante as rotinas tanto durante a formação quanto, também, no mercado de trabalho. Afinal, o profissional precisará mergulhar constantemente em conteúdos sobre novas ferramentas, linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento.

rapaz fazendo programação em computadores
É importante que o profissional goste de tecnologia e se mantenha atualizado

Além disso, muitos projetos podem ser bem longos, complexos e exigir, até mesmo, que você trabalhe com muitas horas extras. Então, se você gosta da área, esses momentos de maior pressão podem se tornar um pouco menos difíceis.

Habilidade de aprendizado contínuo

Como a área de tecnologia muda constantemente, o aluno precisa estar preparado para aprender sobre as novidades continuamente. Isso porque novas linguagens de programação, frameworks e ferramentas surgem frequentemente.

Por isso, também é importante ter uma proatividade em buscar cursos adicionais e certificações para estar sempre atualizado. Outra ação que pode ajudar é participar de comunidades de desenvolvimento, como o GitHub. Isso ajuda a manter-se em dia com as principais tendências.

Capacidade de trabalho em equipe

Os projetos em software são sempre desenvolvidos por equipes multidisciplinares, com diversos especialistas. Por isso, saber como trabalhar de forma colaborativa e com uma boa comunicação é fundamental para o sucesso de um Engenheiro de Software.

Além de trabalhar com outros desenvolvedores, esse profissional também precisa interagir com profissionais de outra área, como designers, gerentes de projeto e, também, dialogar com clientes que, muitas vezes, não possuem conhecimento sobre tecnologia.

Resiliência e persistência

A Engenharia de Software envolve muitos desafios no dia a dia, como lidar com bugs inesperados, quedas de sistemas, problemas de segurança, ou prazos apertados. As rotinas podem ser de alta pressão e cobrança constante.

Por isso, habilidades de resiliência e persistência serão fundamentais, para poder lidar com esses momentos e, mesmo diante da pressão, conseguir desenvolver soluções eficazes para problemas complexos.

Rotina de estudos para quem estuda Engenharia de Software

A área de Engenharia de Software pode ser desafiadora durante o aprendizado. Por isso, ter uma rotina de estudos bem organizada é fundamental para se destacar, pois é preciso ter dedicação constante tanto dentro quanto fora da sala de aula.

Separamos a seguir as melhores dicas que ajudarão nisso! Vem com a gente.

Organização e planejamento

O curso é formado por muitas disciplinas que, muitas vezes, podem ter um alto volume de conteúdos. Por isso, a organização e planejamento será fundamental para não deixar acumular matéria para o final do semestre.

O planejamento deve incluir o tempo entre as aulas, estudos individuais, desenvolvimento de projetos e realização de atividades práticas. 

Uma forma de facilitar esse processo é utilizar ferramentas como Trello, Google Calendar, Monday, entre outros. Caso você tenha dificuldades com a gestão de tempo com aplicativos, um caderno ou uma agenda física pode ajudar nisso. O importante é manter o foco nas tarefas!

Estudo Prático e hands-On

A área de Engenharia de Software é bem prática e esse ponto é tão importante quanto o teórico. Por isso, é importante incluir um tempo regular para programar, seja nos projetos da faculdade ou em iniciativas pessoais.

Uma dica interessante é, também, subir os projetos em plataformas como GitHub e acompanhar o feedback de outras pessoas experientes no mercado. Com isso, você pode ter feedbacks valiosos que ajudarão em sua formação!

celular com aplicativo do GitHub
Na GitHub é possível obter feedback de seus projetos

Participação em comunidades e eventos

Fazer parte de comunidades da área, como fóruns online, grupos de estudo e participar de hackathons pode ser uma ótima forma de aprender com outros profissionais. Nesse último, você pode, inclusive, desenvolver soluções que podem ganhar o mercado, sabia?

Um caso clássico é o Tinder, o aplicativo de relacionamento mais popular atualmente. Ele foi desenvolvido pelos seus fundadores em um hackathon e hoje possui um valor de mercado estimado em US$ 9 bilhões. Quem sabe você não será o próximo criador de uma solução de sucesso nesse tipo de evento, não é mesmo?

Revisão constante e testes automatizados

Mesmo que você não deseje trabalhar como tester, é fundamental que todos os Engenheiros de Software saibam fazer um processo de revisão constante do código e realização de testes automatizados.

Isso ajuda a garantir que a solução chegue nas próximas fases com o mínimo de falhas e necessidade de alterações. Você verá isso na sua formação, porém, pode realizar cursos livres extras, para se especializar no assunto.

Foco em projetos reais e portfólio

Aproveite os projetos reais realizados durante a faculdade, para incluir no seu portfólio. Eles poderão ser interessantes para demonstrar suas habilidades práticas para futuros empregadores ou, então, para conseguir clientes (caso decida trabalhar como autônomo).

Os projetos podem ser desde o desenvolvimento de aplicativos móveis a, até mesmo, criação de sistemas simples de Inteligência Artificial. Isso também ajuda no seu aprendizado, buscando sempre revisitar projetos antigos para atualizar seu portfólio.

Quais são as modalidades de estudo para Engenharia de Software?

A graduação em Engenharia de Software é oferecida em diferentes modalidades: presencial, semi-presencial e ensino à distância (EaD). Cada uma delas possui suas vantagens e desafios, sendo uma questão pessoal escolher a opção mais adequada para seus objetivos.

Para escolher entre as opções disponíveis no mercado, separamos as principais informações sobre cada uma dessas modalidades, seus desafios e vantagens. Confira!

Dá para fazer Engenharia de Software EAD?

Sim, é possível cursar Engenharia de Software na modalidade EaD (Ensino à Distância). Esse formato tem ganhado popularidade, pois ele oferece uma maior flexibilidade para a rotina, além de comodidade e poder fazer os seus horários.

Isso pode ser interessante tanto para quem precisará trabalhar durante a formação quanto, também, para quem deseja ter mais tempo livre ou rende melhor os estudos em horários nos quais geralmente os cursos presenciais não oferecem aulas.

moça estudando com laptop à noite
O EAD oferece flexibilidade para os estudos

Estão entre as principais características das graduações EaD:

  • Flexibilidade de horários: quando o curso é assíncrono, o aluno pode fazer as atividades e assistir às aulas de acordo com a sua disponibilidade e adaptar seus estudos à rotina pessoal. Essa é uma vantagem para quem não pode se dedicar exclusivamente ao curso em horários fixos;
  • Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): geralmente as disciplinas são oferecidas em plataformas online que disponibiliza videoaulas, fóruns de discussão, materiais de leitura, e tarefas. O aluno pode rever os conteúdos, participar de discussões e subir os trabalhos no momento que for mais confortável para ele (dentro dos cronogramas estabelecidos pelos professores);
  • Possibilidade de rever os conteúdos: ficou com alguma dúvida? Você pode rever a aula e acompanhar novamente a explicação do professor. Isso pode ser o suficiente para resolver a sua questão.

Porém, além disso, como todas as modalidades, ela também possui seus desafios. Estão entre os principais deles:

  • Exige disciplina dos alunos, já que eles são responsáveis por gerenciar seus próprios horários e compromissos acadêmicos;
  • Há uma maior dificuldade de interação com colegas, o que pode prejudicar, até mesmo, o networking;
  • O contato com os professores é assíncrono, o que pode demorar um pouco para resolver alguma questão.

Existe o curso de Engenharia de Software presencial?

Sim, o modelo presencial é o mais tradicional para a graduação em Engenharia de Software. Esse formato é indicado para quem prefere a interação direta com professores e colegas, que valorizam as experiências de laboratório e atividades práticas que são comuns nos cursos presenciais.

No presencial, é possível ter uma interação direta e síncrona com professores e colegas. Para alguns perfis, isso pode ser um diferencial importante. Nessa modalidade, as aulas acontecem em dias e horários específicos, e o aluno precisa estar presente na maioria dos encontros, sem ultrapassar o limite de faltas.

Estão entre as principais vantagens desse formato:

  • Interação direta: você tem a oportunidade de interagir diretamente com os professores e colegas, o que facilita o aprendizado colaborativo e a participação em discussões em sala de aula;
  • Infraestrutura de laboratórios: para os alunos que não podem ter uma máquina que suporte as demandas das aulas, o curso presencial pode ser interessante. Nesse caso, é possível utilizar os laboratórios com computadores de ponta para criar projetos, sem problemas com gargalos e travamentos;
  • Criação de networking: como há um contato mais próximo com colegas, você poderá conhecer seus futuros parceiros de trabalho ou sócios.

Porém, essa modalidade também tem seus desafios próprios. Estão entre eles:

  • O tempo de deslocamento entre a residência e a faculdade pode ser alto, deixando-o cansado ou diminuindo o tempo que poderia ser dedicado para revisões;
  • Custo de deslocamento também pode encarecer a formação;
  • Para quem trabalha, pode ser mais desafiador conseguir acompanhar as aulas, que podem acontecer no horário de outros compromissos.
estudantes em biblioteca de faculdade
O curso presencial pode ser um desafio para quem tem outros compromissos

Tem a graduação de Engenharia de Software no modelo Semi Presencial?

Sim, o modelo semi-presencial, também conhecido como híbrido, combina os pontos positivos do modelo presencial e do EaD. Nessa modalidade, os alunos têm parte das aulas e atividades práticas em ambiente físico e outra parte em ambiente virtual.

Normalmente, uma parte das aulas ocorre online, podendo ser síncrono ou assíncrono. Assim, o aluno assiste o conteúdo em sua casa (ou no local que preferir). Porém, algumas atividades, como trabalhos, provas e discussões específicas podem ser presenciais.

Algumas de suas principais vantagens são:

  • Aulas teóricas online e práticas presenciais: geralmente a parte teórica é passada online, enquanto os laboratórios, práticas e avaliações presenciais ocorrem na instituição. Assim, o aluno pode ter a flexibilidade do EAD, sem perder a oportunidade de colocar o conhecimento em prática com a supervisão direta dos professores;
  • Interação flexível: é possível ter a interação presencial nas atividades práticas, enquanto o conteúdo teórico pode ser revisado quantas vezes o aluno precisar nas plataformas digitais;
  • Redução de necessidade de deslocamento: em comparação com a modalidade presencial, o aluno precisa se deslocar menos para a instituição.

Porém, os desafios também são de ambas as modalidades. Estão entre elas:

  • Tempo e custos de deslocamento nas atividades presenciais;
  • Redução de contato nas atividades online;
  • Redução da flexibilidade no horário de estudo, em comparação com o EaD. 

Qual a duração e as matérias do curso de Engenharia de Software?

O curso de Engenharia de Software segue normalmente o padrão tradicional das Engenharias em geral, com duração de 10 semestres (5 anos). Porém, algumas instituições oferecem opções com menor duração, como 7 semestres (3 anos e meio).

A estrutura do curso, geralmente, é formada por duas partes: ciclo básico, com disciplinas que fazem parte da maioria dos cursos dessa área, e o ciclo específico, voltado para área de tecnologia.

Porém, algumas instituições podem fazer uma grade que traga esses conhecimentos nas disciplinas específicas. É o caso da Ampli, por exemplo. Por isso, é possível reduzir o tempo de formação para menos semestres.

Confira a seguir as matérias do curso, por semestre, e veja o que te espera na graduação!

1º semestre

Estão entre as disciplinas do primeiro semestre em Engenharia de Software:

  • Arquitetura e organização de computadores;
  • Direito cibernético;
  • Empreendedorismo e inovação;
  • Engenharia, ciência e tecnologia;
  • Gestão do conhecimento e da Tecnologia da Informação;
  • Sistemas operacionais

2º semestre

No segundo semestre, você continuará vendo alguns dos principais fundamentos da área de tecnologia. Estão entre as principais disciplinas desse período::

  • Algoritmos e programação estruturada;
  • Análise e modelagem de sistemas; 
  • Fundamentos de cálculo aplicado;
  • Linguagem de programação;
  • Lógica e matemática computacional;
  • Sociedade brasileira e cidadania.
rapaz estudando linguagem de programação
“Linguagem de programação” é uma das disciplinas do curso

3º semestre

No terceiro semestre, você pode ter a oportunidade de ter o seu primeiro contato com os projetos de extensão, que permite ter um aprendizado da prática da área. Estão entre as principais disciplinas do período:

  • Análise orientada a objetos;
  • Engenharia de requisitos;
  • Engenharia de software;
  • Modelagem de dados;
  • Projeto de extensão I;
  • Sistemas de computação e de informação.

4º semestre

No quarto semestre, você verá mais questões detalhadas desse universo, como desenvolvimento de banco de dados. Estão entre as principais disciplinas:

  • Computação em nuvem;
  • Fundamentos da Inteligência Artificial;
  • Linguagem orientada a objetos;
  • Métodos matemáticos;
  • Programação e desenvolvimento de banco de dados;
  • Redes e sistemas distribuídos.

5º semestre

O quinto semestre é marcado por um aprofundamento nas questões relacionadas com a experiência do usuário, com disciplinas ligadas com qualidade de software e usabilidade. Estão entre as principais matérias:

  • Arquitetura de Software;
  • Gerenciamento e Qualidade de Software;
  • Governança de Tecnologia da Informação;
  • Interface e Usabilidade;
  • Programação Web;
  • Projeto de Extensão II.

6º semestre

Nesse semestre, você mergulha em algumas disciplinas ligadas com gerenciamento de projetos. Aprenderá, por exemplo, sobre frameworks para desenvolvimento de software e infraestrutura ágil. Estão entre as principais características:

  • Bancos de dados não relacionais;
  • Frameworks para desenvolvimento de software;
  • Implementação de projeto web;
  • Infraestrutura ágil;
  • Projeto de software;
  • Segurança e auditoria de sistemas.

7º semestre

No final do curso, você vai mergulhar em questões ligadas com desenvolvimento de e-commerce, segurança e terá outra oportunidade de trabalhar com projetos práticos. Estão entre as disciplinas dessa fase:

  • Desenvolvimento de e-commerce com CMS;
  • Desenvolvimento mobile;
  • Green It ;
  • Projeto de extensão III;
  • Segurança em engenharia de software;
  • Testes e manutenção de software.

Quais são as possibilidades de especialização em Engenharia de Software?

A área de Engenharia de Software é ampla e permite que os profissionais possam se aprofundar em diversas áreas específicas. A especialização pode ser feita por meio de pós-graduações, cursos de curta-duração, certificações, entre outras possibilidades.

Vem com a gente conhecer mais sobre as principais possibilidades de especialização a seguir!

Arquitetura de software

A arquitetura de software é uma das áreas de especialização mais procuradas da Engenharia de Software. Ela é voltada para o planejamento de design de sistemas robustos, escaláveis e facilitando a manutenção. 

É possível pensar nela como uma espécie de analogia com os Arquitetos e Engenheiros Civis. O primeiro faz o projeto de um edifício ou estrutura e o segundo é responsável por fazer todo o planejamento estrutural para ser possível realizar a construção.

No mundo de software é bem parecido: o Arquiteto de Software faz o desenho e planejamento de um sistema, desenhando como as funções se conectam a outras, o design e o comportamento dos sistemas.

A partir disso, os demais membros dos times devem buscar formas de como estruturar esse projeto anterior, tal como os Engenheiros fazem no mundo da construção. Isso mostra a importância dessa especialização para o desenvolvimento das soluções.

time de ti em empresa
Na área de arquitetura de software, o profissional elabora sistemas

É uma profissão cada vez mais procurada, especialmente, pelo aumento da demanda de boas práticas de User Experience (UX), então vale a pena investir nessa especialização!

Segurança de software

A especialização em segurança de software é voltada para os profissionais que atuarão na proteção de sistemas contra vulnerabilidades e ataques cibernéticos. É uma área com uma alta demanda, especialmente, devido ao aumento das ameaças digitais.

Ao mesmo tempo, esse é um dos profissionais com maior déficit na área de tecnologia, sabia? Hoje há poucos profissionais que conseguem atender uma demanda cada vez mais crescente. 

Por isso, tanto pela complexidade e importância do trabalho quanto, também, pela baixa oferta de especialistas, essa é uma área com altas remunerações! Algumas das principais habilidades que um especialista em segurança de software deve ter são:

  • Conhecimento em criptografia, controle de acesso e políticas de segurança.
  • Experiência em testes de segurança e identificação de vulnerabilidades, como teste de penetração (Pentest);
  • Familiaridade com ferramentas de monitoramento e auditoria, que ajudam a detectar e prevenir ataques cibernéticos.

Desenvolvimento Full Stack

A especialização em Desenvolvimento Full Stack prepara o profissional para atuar tanto no back-end (lógica do servidor) quanto no front-end (interface do usuário) de aplicações. Esse profissional é responsável por desenvolver sistemas completos, desde a concepção até a implementação.

Muitas startups de tecnologia buscam profissionais que consigam atuar nas duas frentes. Afinal, nesses casos, o orçamento pode ser mais apertado e eles optam pela contratação de especialistas que consigam exercer as duas funções.

Até mesmo caso você queira se especializar em front-end ou back-end, é importante ter esse conhecimento completo. Com isso, é possível compreender quais são as demandas dos colegas e conseguir criar trabalhos com maior sinergia, evitando necessidade de retrabalho e conflitos no dia a dia.

Estão entre algumas das principais habilidades que esse profissional deve ter:

  • Conhecimento em linguagens de programação como JavaScript, Python, Java, e C#;
  • Experiência com frameworks de front-end, como React e Angular, e back-end, como Node.js e Django;
  • Capacidade de gerenciar bancos de dados, como MySQL, MongoDB, e PostgreSQL, e configurar servidores.

Metodologias ágeis e DevOps

A especialização em Metodologias Ágeis e DevOps ajuda na formação de profissionais que atuarão na gestão de projetos. Eles são especialistas na adoção de práticas que aceleram o desenvolvimento de software e melhoram a contribuição entre equipes de desenvolvimento e operações.

Essa especialização é ideal para profissionais que desejam melhorar a eficiência do ciclo de vida do desenvolvimento de software e trabalhar em ambientes dinâmicos e colaborativos.

Nela, o profissional aprende a como adotar metodologias ágeis como Scrum, Kanban, entre outras, além de práticas de DevOps, como CI/CD (Integração Contínua/Entrega Contínua). Além disso, também aprendem a identificar quando utilizar cada opção e potencializar as entregas dos times. 

homem tocando em símbolos de devops digitais na imagem
Os alunos aprendem práticas de DevOps no curso

Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A especialização em Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (Machine Learning) é uma das mais inovadoras e promissoras na Engenharia de Software. Profissionais dessa área desenvolvem algoritmos e modelos que permitem que sistemas aprendam com dados, automatizando processos e tomando decisões complexas.

Com o avanço no desenvolvimento de soluções baseadas em Inteligência Artificial, especialmente com o boom da IA generativa, mais empresas estão em busca de profissionais que sejam especializados nessas questões.

Algumas das principais habilidades que essa formação proporcionará e que são buscadas no mercado são:

  • Conhecimento em Python e bibliotecas como TensorFlow, PyTorch, e Scikit-learn, que são amplamente utilizadas em IA e aprendizado de máquina;
  • Compreensão de redes neurais, processamento de linguagem natural (NLP), e visão computacional;
  • Capacidade de lidar com grandes volumes de dados, aplicando técnicas de data science para extrair insights e melhorar a precisão dos modelos.

Especialistas em IA e aprendizado de máquina são altamente valorizados em setores como saúde, finanças, automotivo, e muitos outros que estão incorporando inteligência artificial em seus produtos e serviços.

Quais são as principais áreas para recém-formados?

Com o déficit de profissionais em diversas áreas de tecnologia, os recém-formados possuem acesso a um mercado diversificado e aquecido. É possível atuar como desenvolvedor, na área de segurança, com qualidade de software, entre outras possibilidades.

Vem com a gente conhecer algumas das principais possibilidades!

Desenvolvimento de software

A área de desenvolvimento de software é uma das mais procuradas pelos recém-formados em Engenharia de Software. Esses profissionais são responsáveis pela criação, implementação e manutenção de aplicativos, sistemas e plataformas digitais.

Eles podem atuar em diversos tipos de empresas, desde aquelas focadas exclusivamente para tecnologia quanto, também, em startups, agências digitais e, até mesmo, em grandes corporações que tenham departamentos próprios de TI.

Porém, para isso, é importante ter conhecimento nas principais linguagens de programação utilizadas pelos desenvolvedores, como JavaScript, Python e Java. Pode, inclusive, se especializar em um deles, o que pode abrir muitas portas no mercado. Também deve conhecer frameworks modernos como React e Angular.

Esse é um campo ideal para quem quer ter a oportunidade de trabalhar em home office. A contratação nessa modalidade é comum nessa área, inclusive, por empresas internacionais. Com isso, você pode ter a oportunidade de receber em moeda estrangeira. Incrível, não é mesmo?

Testes e qualidade de software

A área de testes e qualidade de software está bem aquecida. Ela é fundamental para garantir que os sistemas funcionem corretamente e sem falhas, especialmente vulnerabilidades de segurança.

Os profissionais podem atuar como testadores de software (testers) ou, então, na função de Quality Assurance (QA). Ambos são responsáveis por testar funcionalidades e assegurar que o produto final consegue atender os padrões de qualidade esperados.

Eles são contratados para trabalhar em diversos setores, incluindo fintechs, saúde, comércio eletrônico e qualquer área que dependa de softwares críticos. Geralmente, quando atuam em projetos mais sensíveis, recebem uma remuneração acima da média do mercado.

dois homens em central de servidores
Profissionais que trabalham em projetos sensíveis podem ganhar mais

Suporte e manutenção de sistemas

Uma possibilidade de área para recém-formados em Engenharia de Software é a de Suporte e Manutenção de Sistemas. Eles garantem que os softwares já implementados continuem funcionando corretamente e recebam as atualizações necessárias.

São profissionais que possuem um forte perfil diagnóstico e de resolução de problemas em sistemas existentes. Por isso, quem decide entrar nessa área precisa ter um perfil analítico bem forte.

Ele deve, também, ser inventivo e criativo para propor resolução de problemas por meio de atualizações de software e patches de segurança para prevenir vulnerabilidades e, ao mesmo tempo, não prejudicar a experiência do usuário.

Muitos profissionais podem atuar diretamente com o contato com o usuário final, ajustando o software e resolvendo problemas individuais, quando eles surgirem.

Análise e ciência de dados

A Análise e Ciência de Dados é uma área com alto potencial de crescimento para Engenheiros de Software. Eles atuam criando soluções para analisar grande volume de dados, extrair insights e desenvolver modelos de aprendizagem de máquina.

As empresas estão cada vez mais buscando profissionais capazes de criar soluções que possam trazer informações estratégicas para seu negócio. Por isso, quem se especializa nessa área poderá ter ótimas oportunidades profissionais no futuro!

Para isso, é importante dominar as principais linguagens de programação utilizadas nessas atividades, como Python, R, SQL. Deve, também, saber desenvolver algoritmos preditivos e de automação de processos baseado em dados. 

Cada vez mais veremos uma diversificação nas empresas que contratam esse tipo de profissional. Atualmente, a maioria das vagas está em áreas que valorizam a tomada de decisões baseada em dados, como bancos, seguradoras, empresas de tecnologia e marketing.

É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?

Existem excelentes opções de cursos de Engenharia de Software nas faculdades públicas e privadas. Ambas têm suas particularidades, vantagens e desafios, que devem ser considerados, pensando na melhor opção para sua rotina e perspectiva para carreira.

Para ajudá-lo nessa decisão, que muitas vezes pode ser bem difícil, separamos as principais informações sobre cada uma delas. Com isso, você terá mais informações em mãos para fazer sua escolha!

Faculdade pública em Engenharia de Software

As faculdades públicas em Engenharia de Software são uma escolha popular entre os estudantes, especialmente, por não precisar pagar mensalidades. Muitas delas são reconhecidas pela excelência nos centros de tecnologia, incluindo a formação em Engenharia de Software. 

Além de poder fazer a formação sem pagar mensalidade, há ainda outras vantagens em optar pelas instituições públicas. São elas:

  • Reconhecimento acadêmico: tradicionalmente, as universidades públicas possuem um grande reconhecimento, tanto no Brasil, quanto no exterior;
  • Corpo docente qualificado: as universidades públicas, geralmente, têm um corpo docente formado por uma maioria de doutores. Muitos deles são pesquisadores e especialistas na área e podem ajudá-lo, inclusive, a também ter maior contato com a área de pesquisa;
  • Infraestrutura de pesquisa: elas dispõem de laboratórios bem equipados e acesso a projetos de pesquisa que podem proporcionar uma experiência prática enriquecedora.
estudante em laboratório de informática
A faculdade pública pode ter boa infraestrutura, como laboratórios

Contudo, elas também possuem alguns desafios que precisam ser colocados na balança na hora de tomar essa decisão. Estão entre elas:

  • Alta concorrência: para entrar no curso de Engenharia de Software, você precisará enfrentar uma concorrência alta. Geralmente, ele possui uma nota de corte elevada no Sisu;
  • Greves e instabilidade: as faculdades públicas podem enfrentar greves e paralisações que impactam o calendário acadêmico, atrasando a conclusão do curso;
  • Dificuldade de encontrar curso próximo: como as instituições públicas, geralmente, possuem formação presencial, caso sua região não tenha um campus próximo, será preciso mudar de cidade para conseguir realizar o curso.

Faculdade privada para Engenharia de Software

É possível encontrar um alto número de faculdades privadas que possuem o curso de Engenharia de Software. Elas geralmente possuem uma maior flexibilidade no processo de admissão e, também, possuem uma infraestrutura moderna para os alunos.

Optar por elas pode ser vantajoso em diversos casos. Estão entre os principais benefícios:

  • Facilidade de acesso: os processos seletivos tendem a ser mais flexíveis, com possibilidade de vestibulares próprios, bolsas de estudo próprias ou pelo ProUNi, financiamentos pelo FIES ou, então, com o uso da nota do Enem;
  • Infraestrutura Moderna: essas instituições costumam investir em laboratórios de última geração, com equipamentos e softwares atualizados, proporcionando um ambiente propício para o aprendizado na área tecnológica;
  • Flexibilidade na modalidade de ensino: geralmente as instituições privadas proporcionam mais de uma modalidade de ensino, permitindo que você escolha a que melhor se encaixa na sua rotina — EaD, presencial ou semipresencial;
  • Parcerias com empresas: muitas instituições possuem parcerias com empresas de tecnologia, facilitando que você consiga seu primeiro trabalho ou estágio;
  • Possibilidade de networking: as faculdades privadas incentivam bastante o networking, produzindo eventos, palestras e hackathons. Isso ajuda a colocá-lo contato direto com o mercado.

Porém, essa modalidade também possui seus desafios, que precisam ser colocados na ponta do lápis antes de tomar sua decisão. Estão entre os principais deles:

  • Custo elevado: as mensalidades nas faculdades privadas podem ser um obstáculo. No entanto, é possível contar com oportunidades de bolsas e financiamentos para aliviar esses custos;
  • Qualidade variável: Nem todas as faculdades privadas têm o mesmo nível de reconhecimento e qualidade. Porém, é possível evitar surpresas desagradáveis vendo a avaliação do curso feita pelo MEC antes de se matricular.

Quanto custa a graduação em Engenharia de Software?

O custo da graduação em Engenharia de Software pode variar bastante, dependendo da instituição escolhida e da modalidade de ensino (por exemplo, o EaD tende a ter uma mensalidade menor). As instituições públicas são gratuitas e o valor das privadas varia entre opções acessíveis a, até mesmo, com preço mais elevado.

saco de dinheiro e livros em balança com capelo
Os preços dos cursos em instituições privadas podem variar

Tem como conseguir bolsa de estudos na graduação em Engenharia de Software?

Sim, existem diversas formas de conseguir uma bolsa de estudos para o curso de Engenharia de Software. As opções incluem bolsas próprias das instituições, programas de incentivo do governo, como o ProUni, e também o FIES para facilitar o financiamento da graduação.

Para ajudar você a se preparar e conhecer mais sobre cada uma delas, vamos trazer todas as informações necessárias sobre o assunto a seguir!

Bolsa própria da instituição

A maioria das faculdades privadas oferecem suas próprias bolsas de estudo. O critério varia conforme o programa de cada uma delas, que pode ser baseada em desempenho acadêmico, condições financeiras, ou até por meio de programas de incentivo para cursos com grande demanda no mercado, como Engenharia de Software.

As bolsas por mérito, geralmente, são oferecidas para alunos que foram melhor colocados no vestibular ou, então, para quem teve um melhor resultado no Enem. Por isso, é importante arrasar nessa prova!

Outra possibilidade são as bolsas socioeconômicas. A faculdade analisa a renda familiar do candidato e concede bolsas parciais ou integrais. Essa é uma forma de facilitar o acesso ao ensino superior e cada instituição tem suas regras para essa bolsa.

Algumas empresas possuem acordos com instituições privadas para financiar os estudos para alguns alunos. Na área de tecnologia, isso tem sido cada vez mais comum, justamente, pela falta de profissionais qualificados no mercado.

Nesse caso, a empresa arca com os cursos parciais ou totais do aluno e, após a formatura, ele pode ser contratado pela organização que pagou seus estudos. Ótimo, não é mesmo?

ProUni

O Programa Universidade para Todos (ProUni) é um programa do governo brasileiro que oferece bolsas de estudo em instituições privadas para estudantes de baixa renda. O benefício pode ser integral (100% de isenção da mensalidade) ou parcial (50% de isenção da mensalidade), conforme a renda familiar do candidato.

O processo seletivo para as bolsas ocorre no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, do Ministério da Educação, na mesma plataforma em que é realizada a inscrição para o Sisu e FIES. Ele ocorre duas vezes por ano, no começo de cada semestre.

Para poder tentar uma das bolsas do ProUni, você precisa:

  • Ter feito o Enem e conseguido a nota mínima de 450 pontos. Também não pode ter zerado a redação;
  • Comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário-mínimo por pessoa (bolsas integrais) ou até 3 salários mínimos (bolsas parciais);
  • Ter estudado todo o ensino médio em escola pública, ou então, ter sido bolsista integral em escola privada.

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa do Governo Federal que realiza o financiamento das mensalidades de curso superior em faculdades privadas para estudantes de baixa renda. O estudante começa a pagar o financiamento apenas após a formatura e as taxas de juros são reduzidas.

mão mexendo em celular com tela do fies
O Fies oferece taxa de juros reduzida

Com o FIES Social, criado em 2024, ainda é possível financiar 100% do valor da formação, ou seja, você faz sua formação sem precisar pagar nada, começando apenas após sua formação.

Para se candidatar ao FIES, é preciso ter feito pelo menos alguma edição do Enem desde 2010. Também é preciso ter tirado pelo menos 450 pontos e não pode ter zerado a redação. 

O programa também considera a renda familiar. É preciso ter renda familiar mensal bruta por pessoa de, no máximo, 3 salários mínimos. Já para o FIES Social (com 100% do valor financiado), a renda per capta precisa ser de até 0,5 (meio) salário-mínimo e a pessoa precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Social (CadÚnico).

Como entrar em Engenharia de Software?

Para ingressar no curso de Engenharia de Software, os candidatos podem optar por diferentes modalidades de seleção: uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e os vestibulares organizados pelas faculdades.

Vamos mostrar a seguir como funciona cada um deles!

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal prova realizada pelos estudantes do ensino médio. Sua nota é uma das principais portas de entrada para o ensino superior no Brasil, incluindo a Engenharia de Software.

Muitas instituições privadas permitem utilizar apenas a nota do Enem para ingresso. Nesse caso, você não precisa fazer outras provas. Cada instituição terá o seu critério (por exemplo, nota mínima para poder entrar).

O Enem é composto por provas objetivas de Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Códigos, Matemática e uma redação. Como o resultado pode ser utilizado em diversas formas de acesso, capriche nos estudos, para aumentar suas chances de aprovação!

Vale uma dica: a área de Matemática e as Ciências da Natureza tende a ter um peso maior nos processos seletivos para Engenharia de Software. Então, invista seus estudos nessa área!

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é a plataforma que concentra a maioria das vagas em universidades públicas de todo o Brasil. Ela utiliza a nota do Enem como critério de ranqueamento dos candidatos e o processo é feito em chamada única anual desde 2024.

O candidato pode escolher até duas opções de cursos e instituições. As vagas são distribuídas conforme a nota de cada candidato. Geralmente, cursos que possuem uma alta demanda, como Engenharia de Software, possuem notas de corte elevadas.

Por isso, uma dica interessante é já analisar qual é a média de nota de corte e focar em fazer essa nota mínima, caso queira tentar uma vaga em uma instituição pública. 

Vestibular para Engenharia de Software

Algumas instituições, tanto públicas quanto privadas, possuem seu vestibular próprio, não utilizando o Enem ou o Sisu como parte do processo seletivo. Nesse caso, elas elaboram as próprias provas, que podem ser feitas em uma data específica ou agendadas pelo candidato (no caso das instituições particulares).

gabarito e caneta metalizada
As instituições particulares costumam ter seu próprio vestibular

Geralmente as provas possuem uma estrutura semelhante a do Enem. Porém, algumas ainda possuem o modelo tradicional, com as disciplinas de Português, Matemática, História, Geografia, Física, Química, Biologia, Filosofia e Sociologia. Pode, ainda, pedir para que você faça uma redação.

Cada instituição possui um modelo e cronograma específico para o vestibular próprio. Então, fique atento e tire suas dúvidas sobre o assunto com a secretaria da instituição. Isso ajuda para que você possa se preparar da melhor forma para esse momento!

Quais são as exigências para se formar em Engenharia de Software?

O Ministério da Educação (MEC) determina, em duas diretrizes, algumas exigências para que o aluno possa se formar, como a necessidade de cumprir a carga horária e apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A instituição também pode ter seus critérios próprios, além do que o MEC exige.

Essas exigências são fundamentais para garantir que o futuro Engenheiro de Software esteja preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho. A seguir, vamos apresentar algumas das principais obrigações que os estudantes devem cumprir.

Confira!

Engenharia de Software exige estágio obrigatório?

A resposta é: depende da instituição. Algumas faculdades exigem o cumprimento de um número mínimo de horas de estágio obrigatório como parte fundamental da formação acadêmica. Para outras, essa é apenas uma recomendação e pode somar-se às horas de atividades extracurriculares obrigatórias.

O estágio proporciona ao aluno a oportunidade de colocar a mão na massa, aplicando os conhecimentos do curso em um ambiente de trabalho real. Também ajuda a conhecer melhor o funcionamento do mercado.

Quando ele é obrigatório, deve ser feito nos últimos semestres do curso. Geralmente, nesse caso, você terá menos disciplinas obrigatórias, para poder conciliar a prática com os estudos. Em média, são exigidas cerca de 300 a 400 horas de estágio.

Durante esse período, você é supervisionado por um profissional da empresa, que dará todo o suporte e ajudará em caso de dúvidas. Ter um bom relacionamento com essa pessoa é importante, pois isso pode render, até mesmo, uma efetivação no futuro!

Então, mesmo que o estágio não seja obrigatório na sua formação, aproveite esse momento! Essa é uma excelente oportunidade para ter experiência prática e construir uma rede de contatos profissionais que pode ajudar a entrar no mercado de trabalho no futuro!

Enade para Engenharia de Software

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma avaliação obrigatória para todos os alunos matriculados em cursos de ensino superior no Brasil que forem selecionados para a prova. Seu objetivo é avaliar o rendimento dos estudantes e a qualidade do curso.

A cada ano, os cursos selecionados para fazer o Enade mudam. Se a Engenharia de Software for selecionada para aquele período, todos os alunos do último período precisam fazer a prova.

A participação é obrigatória. Se o estudante não participar da prova, ele é impedido de poder colar grau e não consegue pegar o seu diploma.

menina fazendo prova com outras pessoas em sala de aula
O Enade é obrigatório para os alunos do curso selecionado

O Enade tem questões tanto de formação geral quanto conteúdos específicos do curso. Por isso, vão aparecer perguntas sobre programação computacional, metodologias ágeis, segurança de software, e desenvolvimento de sistemas para quem estiver formando em Engenharia de Software.

Vale lembrar que a nota do Enade não atrapalha sua formação. Mas é importante fazer uma boa prova. Afinal, se o curso tiver uma boa nota, isso ajuda seu currículo a se destacar no mercado.

TCC de Engenharia de Software

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um requisito obrigatório para a conclusão da graduação em Engenharia de Software. Seu objetivo é avaliar se o aluno consegue aplicar os conhecimentos que teve ao longo do curso em um projeto real ou pesquisa científica. 

O formato pode variar conforme a instituição, podendo ser:

  • Desenvolvimento de um projeto de software;
  • Análise sobre metodologias de desenvolvimento;
  • Desenvolvimento de um artigo ou monografia sobre um tema específico, como segurança de sistemas ou inteligência artificial.

Ele é feito com a orientação de um professor da faculdade. Ele acompanha todo o progresso, dá o suporte necessário e tira dúvidas que podem surgir durante o processo.

Algumas faculdades permitem que o TCC possa ser feito em grupo, o que ajuda a diminuir o trabalho e o desafio nesse momento. Porém, é preciso conferir a regulamentação do seu curso. 

Em alguns casos, você pode precisar apresentar o TCC publicamente ou fazer uma defesa para uma banca examinadora, formada por professores do curso. 

Vale a pena se formar em Engenharia de Software?

Com o aumento do impacto da tecnologia em todas as áreas da vida e setores da economia, ter uma formação em Engenharia de Software permite ter acesso às melhores vagas do mercado atual. Essa é uma oportunidade excelente para quem busca por uma carreira dinâmica e desafiadora.

Para analisar se realmente vale a pena para você, vamos trazer mais informações sobre as médias salariais e se o investimento vale a pena, de acordo com o retorno que a formação pode trazer.

Vamos nessa!

Salário para formados em Engenharia de Software

Os salários para quem se forma em Engenharia de Software pode variar conforme diferentes fatores: experiência, localização, tamanho da empresa e função exercida. Porém, mesmo recém-formados encontram boas oportunidades com uma remuneração acima da média no mercado.

Para você ter uma dimensão, o salário médio de um Engenheiro de Software é de R$ 13.791,84*. Porém, como você viu anteriormente, essa é uma área que pode ter diversas funções.

Vamos mostrar a seguir as médias de salário das principais funções dos formados em Engenharia de Software:

  • Arquiteto de software: R$ 14.350 *;
  • Tester: R$ 3.904 *;
  • Especialista em QA: R$ 3.929 *;
  • Especialista em segurança de software: R$ 11.238.

Esses valores podem aumentar ao longo do tempo. Um Engenheiro de Software sênior (ou seja, com mais de 10 anos de experiência na área) possui uma remuneração média de R$17.037,74*.

mulher fazendo apresentação em sala com computadores
No cargo de Engenheiro de Software sênior, a pessoa pode ganhar mais de R$17 mil

Além disso, muitas empresas internacionais também buscam profissionais brasileiros, seja para mudarem para outro país, ou atuar em home office. Por exemplo, o salário médio para Engenheiros de Software nos Estados Unidos pode variar entre US$ 70.000 a US$ 120.000 por ano para profissionais em nível júnior. 

* Fonte: sites Glassdoor e Salário. Os valores podem alterar ao longo do tempo.

Investimento vs retorno do curso de Engenharia de Software

O curso de Engenharia de Software pode exigir um investimento tanto na formação quanto em equipamentos para poder estudar a parte prática do curso. Porém, o retorno pode ser muito positivo, considerando as médias salariais.

O custo de uma graduação em Engenharia de Software pode ser reduzido com a possibilidade de fazer uma formação EaD ou, ainda, contar com bolsas de estudo. Além disso, o aluno também deverá investir em certificações importantes e cursos que ajudarão a complementar o conhecimento da graduação.

Porém, como esse é um mercado altamente promissor, os salários tendem a continuar altos nos próximos anos. Caso você se especialize em uma das áreas que terão uma explosão nos próximos anos (como Inteligência Artificial, Ciência de Dados e Machine Learning), a tendência é ter uma remuneração alta, mesmo para quem acabou de se formar.

Assim, você consegue recuperar seu investimento rapidamente, em poucos meses ou anos. Então, vale a pena investir nessa carreira, buscando sucesso no futuro.

Confira também: veja como é o processo seletivo da Ampli!

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Venha fazer seu curso de Engenharia de Software na Ampli!

Agora que você conhece tudo sobre o curso de Engenharia de Software, é hora de fazer a sua matrícula na Ampli! Aproveite todos os benefícios de uma formação de ponta na área, com docentes especializados e experientes na área e uma infraestrutura que vai dar todo o suporte quando você precisar.

Faça sua formação toda a distância, na modalidade EaD e conte com a flexibilidade de poder fazer seus estudos da melhor forma possível. Tenha acesso a materiais atualizados e uma grade curricular que atende às principais demandas de um mercado exigente e voltado para inovação!

Comece já sua formação! Faça sua inscrição na graduação em Engenharia de Software na Ampli!

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