Saiba tudo sobre a Faculdade de Relações Internacionais!

O curso de Relações Internacionais (RI) é ideal para quem deseja explorar o cenário global e entender as dinâmicas entre países e organizações internacionais. Neste curso, você aprenderá tudo sobre a faculdade de Relações Internacionais, desde a diplomacia contemporânea até a análise de política externa e o comércio internacional. Com uma abordagem que envolve temas como a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU), o Mercosul, e as funções do Banco Mundial, a graduação proporciona uma formação abrangente e estratégica.

Ao estudar sobre a faculdade de Relações Internacionais, você se capacitará para enfrentar desafios globais e desenvolverá habilidades essenciais para trabalhar em setores como diplomacia, comércio exterior e organismos internacionais. O curso aborda questões geopolíticas e econômicas atuais, preparando os alunos para atuar em organizações como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fórum Econômico Mundial, além de contribuir para a resolução de conflitos e negociações internacionais.

Como é a graduação em Relações Internacionais?

A graduação em Relações Internacionais é uma formação abrangente e interdisciplinar, projetada para capacitar os alunos a compreender e analisar as dinâmicas políticas, econômicas e sociais no cenário global. O curso aborda desde temas históricos, como o surgimento da diplomacia, até questões contemporâneas, como o impacto da globalização e os desafios da governança mundial. 

Os alunos estudam áreas como Ciência Política, Direito Internacional, Economia e História, além de disciplinas mais específicas, como Geopolítica, Comércio Internacional, Política Externa Brasileira e Resolução de Conflitos. Além disso, a formação também inclui atividades práticas que simulam negociações diplomáticas e resolução de crises internacionais, além de oferecer oportunidades de estágio em embaixadas, consulados, ONGs e empresas multinacionais.

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Explore as oportunidades globais com Relações Internacionais! Fonte: Shutterstock.

Durante o curso, o estudante desenvolve habilidades em análise crítica, negociação e comunicação intercultural, preparando-se para uma atuação estratégica em diversas frentes, como diplomacia, comércio exterior, consultoria internacional e advocacy de direitos humanos. Pode-se dizer também que há um foco na interação com organismos internacionais, como o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), a ONU, a OMC, e o Fórum Econômico Mundial, preparando os formandos para atuar tanto no setor público quanto no privado.

A graduação também oferece diferentes modalidades de ensino, como presencial e à distância, permitindo flexibilidade para quem deseja conciliar os estudos internacionais com outras atividades. Ao final do curso, o profissional de Relações Internacionais está apto a enfrentar desafios globais e contribuir para a formulação de políticas internacionais, com a capacidade de mediar acordos e promover a cooperação entre nações e organizações.

Quais os tipos de Graduação em Relações Internacionais?

No Brasil, o curso de Relações Internacionais é oferecido principalmente na modalidade de Bacharelado. Não existem as opções de Licenciatura ou Tecnólogo específicas para essa área. Cada uma dessas modalidades possui características próprias, que são mais adequadas a outros campos do conhecimento. Abaixo, vamos explicar como essas modalidades funcionam, mesmo que não sejam aplicáveis diretamente a Relações Internacionais.

Bacharelado em Relações Internacionais

O Bacharelado em Relações Internacionais é o principal tipo de graduação disponível para quem deseja se especializar na área. Com uma duração média de quatro anos, o curso oferece uma base sólida em disciplinas como política externa, direito internacional, comércio exterior, e estudos de geopolítica. Os alunos também estudam temas como direitos humanos, economia internacional, e relações diplomáticas, preparando-se para atuar em diferentes empresas e contextos globais.

Além das disciplinas teóricas, o bacharelado inclui atividades práticas, como simulações de negociações internacionais e estágios em organizações como o Itamaraty, ONU e empresas multinacionais. Ao final do curso, os formandos estão capacitados a trabalhar em áreas como diplomacia, comércio exterior, ONGs, consultorias e organizações intergovernamentais, prontos para enfrentar os desafios do cenário internacional.

Licenciatura em Relações Internacionais

A Licenciatura é uma modalidade de graduação voltada para a formação de professores e está presente em cursos como Pedagogia ou História, mas não em Relações Internacionais. Em outros campos, a licenciatura prepara os estudantes para atuarem no ensino básico e médio, sendo mais focada em práticas pedagógicas e metodologias de ensino. Para quem deseja lecionar ou seguir carreira acadêmica em Relações Internacionais, o caminho mais comum é cursar o Bacharelado e, posteriormente, seguir com especializações, mestrados ou doutorados para atuar como professor em universidades.

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Entenda a política internacional e suas influências. Fonte: Shutterstock.

Tecnólogo em Relações Internacionais

A modalidade de Tecnólogo também não existe especificamente para Relações Internacionais. Os cursos tecnólogos são mais curtos, com duração média de dois a três anos, e voltados para uma formação prática e direta ao mercado de trabalho. Eles são comuns em áreas como Gestão de Logística, Comércio Exterior ou Gestão de Negócios Internacionais, que possuem pontos em comum com Relações Internacionais, mas com foco mais operacional. Esses cursos são ideais para quem busca uma rápida inserção no mercado de trabalho em setores relacionados ao comércio global e à logística internacional.

A faculdade de Relações Internacionais é boa?

Sim, a faculdade de Relações Internacionais é uma excelente escolha para quem busca uma carreira dinâmica e globalizada. Referências como Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, e Sérgio Vieira de Mello, que atuou na ONU, ilustram a relevância dos profissionais dessa área no cenário global. Porém, a qualidade do curso depende principalmente de fatores como a experiência do corpo docente, a estrutura oferecida pela instituição, e o conteúdo programático.

Outro fator determinante na qualidade de um curso é a infraestrutura, que deve oferecer bibliotecas com vasto acervo de literatura especializada, acesso a bancos de dados globais, e laboratórios para simulações de negociações internacionais, que ajudam a desenvolver habilidades diplomáticas e estratégicas. Além disso, boas instituições têm programas de intercâmbio e parcerias com universidades e organismos internacionais, permitindo aos alunos experiências práticas no exterior e uma visão mais ampla do cenário global.

Outro diferencial importante são as oportunidades de estágio e programas de simulação diplomática, como os modelos da ONU e do Mercosul, que permitem aos alunos aplicarem os conhecimentos adquiridos em contextos práticos. Isso contribui diretamente para o desenvolvimento das competências necessárias para uma carreira de sucesso na área.

Agora que já abordamos a importância desses aspectos, é igualmente relevante considerar dois pontos cruciais na avaliação de qualquer curso: sua aprovação pelo Ministério da Educação (MEC) e sua aceitação no mercado de trabalho. Esses dois tópicos, que exploraremos a seguir, são fundamentais para garantir que a formação em Relações Internacionais seja bem avaliada e reconhecida tanto no Brasil quanto no cenário internacional.

A faculdade de Relações Internacionais é aprovado no MEC?

Sim, a aprovação pelo MEC é um requisito fundamental para qualquer curso de graduação no Brasil, e isso inclui a faculdade de Relações Internacionais. O MEC é o órgão responsável por avaliar e garantir que os cursos atendam aos padrões mínimos de qualidade em aspectos como corpo docente, infraestrutura e grade curricular. Apenas cursos devidamente autorizados e avaliados podem emitir diplomas válidos, reconhecidos tanto no mercado de trabalho quanto para futuros estudos de pós-graduação.

Para verificar se uma faculdade de Relações Internacionais é aprovada e bem avaliada pelo MEC, o estudante pode acessar o portal e-MEC, que oferece informações detalhadas sobre a situação legal do curso, notas de avaliação, e a qualidade da instituição. O portal é uma ferramenta oficial do governo e deve ser consultado por quem busca uma escolha segura e consciente. Cursos com boas avaliações no MEC geralmente apresentam notas elevadas no Conceito Preliminar de Curso (CPC) e no Índice Geral de Cursos (IGC), que avaliam a qualidade do curso e da instituição, respectivamente.

Aprovação de Relações Internacionais no mercado

A graduação em Relações Internacionais é amplamente valorizada no mercado, especialmente em um mundo cada vez mais interconectado. Profissionais formados nessa área encontram oportunidades em diversos setores, como diplomacia, comércio exterior, organizações internacionais, consultorias estratégicas, e instituições financeiras globais. Além disso, o crescimento das relações comerciais e diplomáticas entre países aumenta a demanda por especialistas capazes de mediar negociações, resolver conflitos e promover a cooperação entre nações e empresas multinacionais.

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Conheça como negociar em cenários internacionais. Fonte: Shutterstock.

Organizações como a ONU, Pacto Global, Banco Mundial, e grandes ONGs internacionais também são importantes empregadores de profissionais de Relações Internacionais. A capacidade de análise crítica, a compreensão das dinâmicas políticas globais e a fluência em múltiplos idiomas são habilidades que tornam esses profissionais altamente desejados.

Além do setor público, o setor privado tem buscado cada vez mais especialistas em Relações Internacionais para atuar na gestão de crises, negociações internacionais, e expansão de negócios globais. Empresas e consultorias internacionais buscam profissionais com a habilidade de entender diferentes culturas, legislações e mercados. A formação em RI é, portanto, aprovada e requisitada em áreas que envolvem estratégias globais, tornando esse curso uma excelente escolha para quem deseja ingressar em um mercado de trabalho dinâmico e em constante evolução.

Qual o perfil ideal de aluno de Relações Internacionais?

O aluno de Relações Internacionais precisa reunir diversas habilidades e características que o preparem para o cenário global. Abaixo estão os principais aspectos que compõem o perfil ideal para esse curso:

  • Visão global: ter interesse por diferentes culturas e a capacidade de entender como eventos e decisões internacionais afetam o cenário político, econômico e social.
  • Habilidade analítica: ser capaz de analisar cenários complexos, compreendendo as relações entre países, organizações internacionais e corporações multinacionais.
  • Facilidade com idiomas: o domínio de idiomas estrangeiros, como inglês, espanhol ou francês, é fundamental, já que o mercado de trabalho costuma exigir fluência em mais de uma língua.
  • Interesse por temas globais: alunos que se destacam nesse curso costumam ter interesse em áreas como política externa, diplomacia, comércio internacional, e direitos humanos.
  • Boa comunicação e negociação: ser comunicativo e saber negociar são habilidades essenciais, pois as profissões em Relações Internacionais envolvem interações frequentes com diferentes culturas e realidades.
  • Aptidão para trabalho em equipe: a carreira frequentemente exige colaboração em projetos internacionais, sendo importante saber trabalhar em ambientes multiculturais.

Essas características formam a base de um estudante bem-sucedido em Relações Internacionais, que deve estar disposto a enfrentar desafios globais e contribuir para a resolução de questões complexas no cenário mundial.

Personalidade do aluno da área de Relações Internacionais

O aluno de Relações Internacionais deve apresentar uma série de traços de personalidade que o ajudem a lidar com a complexidade e a diversidade do cenário global. A seguir, estão os principais aspectos da personalidade que definem um bom profissional nessa área:

  • Curiosidade intelectual: um desejo constante de aprender sobre o mundo, culturas, políticas e economias diversas. Esse estudante costuma questionar o status quo e busca entender as causas e impactos de acontecimentos globais.
  • Empatia cultural: a capacidade de compreender e respeitar diferenças culturais, o que facilita o diálogo e a cooperação entre pessoas de diferentes origens e crenças.
  • Adaptabilidade: flexibilidade para lidar com mudanças rápidas no cenário internacional e capacidade de se ajustar a novas situações ou ambientes multiculturais.
  • Resiliente: profissionais dessa área enfrentam desafios globais complexos, sendo necessário manter-se focado e proativo, mesmo diante de obstáculos e pressões.
  • Proativo: ter iniciativa para resolver problemas e buscar soluções criativas em contextos que envolvem negociações diplomáticas ou situações de crise.
  • Diplomático: a habilidade de mediar conflitos e negociações com calma e objetividade, mantendo uma postura equilibrada e evitando confrontos diretos.

Esses traços de personalidade são essenciais para quem busca uma carreira em Relações Internacionais, pois ajudam a formar um profissional capacitado para lidar com as complexidades do mundo moderno.

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Relações Internacionais: a ponte para carreiras globais. Fonte: Shutterstock.

Rotina de estudos para quem estuda Relações Internacionais

A rotina de estudos de um aluno de Relações Internacionais é intensa e multidisciplinar, com foco em temas como diplomacia contemporânea, comércio internacional e política global. Além disso, há um foco crescente no ensino à distância de diplomacia, permitindo que os alunos acessem conhecimento especializado de forma flexível. Referências como Amartya Sen, Susan Strange, Samantha Power, conhecida por sua atuação nas Nações Unidas, exemplificam o impacto que os estudantes podem ter no cenário internacional ao aplicar seus conhecimentos.

A rotina desse aluno exige disciplina, curiosidade e organização, já que o curso abrange uma ampla gama de disciplinas teóricas e práticas. Abaixo estão alguns dos principais elementos da rotina de estudos:

  • Leitura constante: a leitura é uma parte fundamental da formação. Os alunos precisam estar sempre atualizados sobre eventos globais, além de estudar obras clássicas de teoria política, economia e diplomacia. Estudar o pensamento de especialistas como Joseph Nye e sua teoria de “soft power”, além de figuras como Henry Kissinger e Fareed Zakaria, proporciona ao estudante uma compreensão das estratégias políticas globais. Livros, artigos acadêmicos e relatórios de organismos internacionais são fontes recorrentes.
  • Trabalhos em grupo: a colaboração em grupos de estudo e a participação em debates são frequentes, pois a troca de ideias e a exposição a diferentes perspectivas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades diplomáticas e de negociação.
  • Aulas práticas e simulações: além das aulas teóricas, os alunos costumam participar de simulações diplomáticas e atividades práticas, como debates sobre política externa e simulações de organismos como o Mercosul ou o Banco Mundial.
  • Estudo de idiomas: dedicar-se ao aprendizado ou aprimoramento de idiomas é uma parte crucial da rotina, já que o domínio de mais de uma língua é um diferencial importante no mercado de trabalho.
  • Pesquisas e trabalhos acadêmicos: a elaboração de pesquisas e artigos sobre temas globais é constante, o que demanda tempo para investigação, análise de dados e interpretação de cenários internacionais.

Essa rotina, embora intensa, prepara o estudante para os desafios da carreira, proporcionando uma formação sólida tanto em teoria quanto em habilidades práticas, fundamentais para atuar em um ambiente internacional. Organizações como o International Crisis Group e a Human Rights Watch exemplificam onde os formados podem atuar, especialmente na promoção da paz e dos direitos humanos.

Quais as modalidades de estudo para Relações Internacionais?

Atualmente, as modalidades de estudo para o curso de Relações Internacionais são variadas, permitindo que os estudantes escolham aquela que melhor se adapta às suas rotinas e necessidades. Desde o tradicional formato presencial até o ensino à distância (EAD) e o semi-presencial, as instituições de ensino oferecem flexibilidade para quem deseja ingressar nessa área. Cada modalidade possui suas particularidades, com vantagens específicas para diferentes perfis de estudantes.

Dá para fazer o curso de Relações Internacionais EAD?

Sim, é possível fazer o curso de Relações Internacionais na modalidade EAD. Esse formato permite que o aluno estude de forma remota, com acesso a conteúdos, videoaulas e atividades online. O curso EAD é ideal para quem busca flexibilidade, pois possibilita que o estudante organize seus horários de estudo de acordo com sua rotina. Até mesmo a parte prática de simulações pode ser realizada nesse formato, além disso, as universidades costumam oferecer fóruns de discussão e grupos de estudo online para promover a interação entre os alunos.

Existe o curso de Relações Internacionais presencial?

Sim, o curso de Relações Internacionais também está disponível no formato presencial, sendo o modelo mais tradicional de ensino. Nesse formato, os alunos frequentam aulas regularmente nas instalações da universidade, participando de debates, simulações diplomáticas e outras atividades práticas em sala de aula. O formato presencial é indicado para estudantes que preferem o contato direto com professores e colegas, além de permitir maior envolvimento em projetos acadêmicos e oportunidades de estágio oferecidas pela instituição.

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Domine línguas estrangeiras e comunicação diplomática. Fonte: Shutterstock.

Tem o curso de Relações Internacionais no modelo semi presencial?

Embora o curso de Relações Internacionais não seja amplamente oferecido no modelo semi-presencial, algumas instituições podem disponibilizar essa opção. No modelo semi-presencial, parte das disciplinas é ministrada online, enquanto outras são realizadas presencialmente, permitindo um equilíbrio entre a flexibilidade do EAD e a interação presencial com professores e colegas. Esse formato pode ser interessante para quem busca mais flexibilidade sem abrir mão do contato presencial para atividades práticas e debates em sala de aula.

Qual a duração e as matérias do curso de Relações Internacionais?

Também conhecido como graduação em Relações Exteriores, o curso de Relações Internacionais é uma graduação com uma duração média de 4 anos, totalizando 8 semestres. O currículo do curso abrange uma ampla gama de disciplinas, incluindo Economia, Geopolítica, Direito Internacional, Ciência Política e Relações Exteriores, entre outras. Confira a seguir as suas matérias:

Formação Social, Histórica e Política do Brasil

Geopolítica

Finanças Internacionais

Economia Brasileira I

Política Internacional Contemporânea

História das Relações Internacionais

Economia Internacional

História Econômica Geral

Fundamentos das Relações Internacionais

Teoria das Relações Internacionais I

Análise de Política Externa

Geografia das Relações Internacionais Contemporâneas

Teoria das Relações Internacionais II

Política Externa Brasileira

Economia Política Internacional

Relações Internacionais Contemporâneas América

Segurança Internacional

Política de Defesa e Estudos Estratégicos

Trabalho de Conclusão de Curso

Ciência Política

Economia Política

Direito Internacional

Língua Inglesa I

Direitos Humanos e Organismos Internacionais

Negociação e Gestão de Conflitos

Sociedade Brasileira e Cidadania

Optativa II

Língua Inglesa II

História das Relações Internacionais do Brasil

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Entenda o comércio exterior e os acordos globais. Fonte: Shutterstock.

Relações Internacionais Contemporâneas Ásia, Oriente Médio e África

Relações Internacionais Contemporâneas Europa

Métodos Quantitativos

Optativa I

Pensamento Científico

Projeto de Extensão I Relações Internacionais

Projeto de Extensão II Relações Internacionais

Projeto de Extensão III Relações Internacionais

Comércio e Negócios Internacionais

Fundamentos Históricos e Introdução ao Estudo do Direito

Instituições Internacionais

Integração Regional e Blocos Econômicos

Quais as possibilidades de especialização em Relações Internacionais?

Após a conclusão da graduação em Relações Internacionais, existem várias especializações que o aluno pode seguir, como a graduação em política internacional. Para quem deseja uma formação mais específica, o curso de política global é uma opção atrativa. Algumas das principais opções de especialização incluem:

  • Diplomacia e política externa: foca no estudo das relações diplomáticas entre países e política externa. Muitos até fazem curso de negociações internacionais para se aperfeiçoar. Essa especialização é ideal para quem deseja atuar em organismos governamentais ou representar o país em missões diplomáticas.
  • Comércio internacional: a área de ensino de comércio internacional é voltada para as relações comerciais entre países, essa área explora temas como tratados de livre comércio, barreiras tarifárias e acordos econômicos globais. Profissionais com essa especialização são frequentemente requisitados por empresas multinacionais e organizações comerciais.
  • Direitos humanos e cooperação internacional: essa especialização aborda questões ligadas à defesa dos direitos humanos e à cooperação internacional para promover o desenvolvimento social e econômico. É uma área de atuação comum em ONGs e organismos internacionais como a ONU e o Human Rights Watch.
  • Segurança internacional e geopolítica: estuda os aspectos relacionados à segurança global, como conflitos internacionais, terrorismo e diplomacia militar. Profissionais com essa especialização costumam atuar em órgãos de defesa, think tanks, e consultorias especializadas.
  • Meio ambiente e sustentabilidade global: focada em questões ambientais e o impacto das mudanças climáticas nas relações internacionais, essa especialização é ideal para quem deseja trabalhar em organizações ambientais, como o Fórum Econômico Mundial, e em projetos globais de sustentabilidade.
  • Análise de política internacional: a especialização em política externa aborda a análise crítica de cenários políticos globais, ajudando a entender as dinâmicas entre governos, organizações internacionais e atores não estatais. Essa especialização é comum para quem deseja trabalhar como analista em think tanks ou órgãos de pesquisa como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?

A escolha entre uma faculdade pública ou privada para cursar Relações Internacionais depende de vários fatores, como a qualidade do ensino, infraestrutura, oportunidades de estágio, custo e o perfil do estudante. Ambas as opções possuem vantagens e desafios, e a decisão deve levar em consideração os objetivos pessoais e profissionais do estudante. Abaixo, detalhamos alguns aspectos sobre as faculdades públicas e privadas no campo das Relações Internacionais.

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Esteja à frente em análises políticas internacionais. Fonte: Shutterstock.

Faculdade Privada em Relações Internacionais

Vantagens:

  • Flexibilidade: as faculdades privadas costumam oferecer modalidades de ensino como EAD e semi-presencial, permitindo que o aluno organize seus horários de estudo de forma mais flexível.
  • Variedade de cursos: há uma maior oferta de cursos complementares, que podem enriquecer a formação do estudante.
  • Parcerias internacionais: muitas instituições privadas possuem convênios com universidades estrangeiras, facilitando intercâmbios e experiências internacionais.
  • Bolsas e financiamento: possibilidade de acesso a bolsas de estudo e programas de financiamento, tornando a educação mais acessível.

Desvantagens:

  • Custo das mensalidades: as mensalidades podem ser altas, especialmente em instituições de prestígio, o que é um fator a ser considerado.
  • Variedade de qualidade: a qualidade do ensino pode variar significativamente entre diferentes instituições privadas.

Faculdade Pública em Relações Internacionais

Vantagens:

  • Gratuidade: a principal atração das faculdades públicas é a gratuidade, o que reduz o ônus financeiro do estudante.
  • Qualidade do ensino: muitas universidades públicas são reconhecidas pela excelência acadêmica, com corpo docente altamente qualificado.
  • Oportunidades de pesquisa: possibilidade de participar em projetos de pesquisa relevantes no cenário internacional, aumentando a experiência acadêmica.
  • Programas de intercâmbio: acesso a intercâmbios e programas patrocinados pelo governo, que enriquecem a formação.

Desvantagens:

  • Concorrência: o ingresso é bastante competitivo, exigindo uma boa classificação no ENEM ou em outros vestibulares.
  • Infraestrutura variável: em algumas universidades, a infraestrutura pode ser um ponto de atenção, dependendo do curso e da instituição.

Quanto custa a graduação em Relações Internacionais?

O valor do curso de graduação em Relações Internacionais pode variar de acordo com a instituição de ensino, modalidade e região do país, podendo custar entre R$ 94,00 e R$ 6.500,00 nas universidades privadas. Por outro lado, as faculdades públicas oferecem a grande vantagem da gratuidade, tanto na matrícula quanto nas mensalidades. Alguns fatores podem influenciar nesse valor, por exemplo:

  • Modalidade de ensino;
  • Localização geográfica;
  • Instituição escolhida.

Além disso, não podemos deixar de lado que como vamos acessar essa universidade, a locomoção, também entram como custo adicional, assim como material didático, conferências e programas de intercâmbio para os interessados. Porém, se você optar e passar em uma universidade pública, a gratuidade torna esse custo adicional, o menor dos problemas.

Em resumo, enquanto as faculdades públicas geralmente oferecem uma formação praticamente gratuita, as instituições privadas apresentam uma gama de preços que variam de acordo com a qualidade dos serviços oferecidos. Portanto, é fundamental que os estudantes avaliem suas opções financeiras e considerem o retorno sobre o investimento na educação em Relações Internacionais.

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Descubra como resolver conflitos em escala global. Fonte: Shutterstock.

Tem como conseguir bolsa de estudos em Relações Internacionais?

Sim, é possível conseguir bolsa de estudos para cursar Relações Internacionais, tanto em instituições públicas quanto privadas. Existem várias modalidades de bolsas disponíveis, que podem ajudar a reduzir os custos da graduação e tornar a educação superior mais acessível.

Em faculdades privadas, muitas instituições oferecem programas de bolsas de estudo que podem ser parciais ou integrais. Essas bolsas são geralmente concedidas com base em critérios como desempenho acadêmico, renda familiar ou até mesmo por meio de processos seletivos específicos. Programas como o ProUni (Programa Universidade para Todos) também são uma excelente opção para estudantes de baixa renda, permitindo que tenham acesso a cursos em instituições particulares com descontos significativos ou até mesmo isenção total das mensalidades.

Outra alternativa importante é o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), que oferece financiamento para alunos que desejam estudar em faculdades privadas. Com o FIES, os estudantes podem pagar uma parte das mensalidades enquanto estudam e começar a quitar a dívida somente após a conclusão do curso, o que pode aliviar a pressão financeira durante a graduação. O FIES é especialmente benéfico para aqueles que não conseguem arcar com as mensalidades, mas ainda desejam ter uma educação de qualidade em Relações Internacionais.

Além disso, algumas universidades públicas oferecem programas de bolsas de estudo para intercâmbio, que permitem aos alunos de Relações Internacionais estudarem no exterior, contribuindo para uma formação mais rica e diversificada. O governo e diversas ONGs também podem oferecer bolsas para cursos de especialização e aperfeiçoamento na área, ampliando ainda mais as oportunidades de financiamento para estudantes interessados em se aprofundar em suas carreiras.

É importante que os estudantes pesquisem e fiquem atentos às oportunidades de bolsas de estudo, tanto nas instituições onde desejam se matricular quanto em organizações externas que promovem a educação. Participar de eventos e feiras de educação também pode ser uma boa maneira de encontrar informações sobre bolsas e programas de apoio financeiro disponíveis para cursos de Relações Internacionais.

Como entrar em Relações Internacionais?

Ingressar em um curso de Relações Internacionais envolve algumas etapas, que podem variar dependendo da instituição escolhida. As principais formas de acesso são através do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), SISU (Sistema de Seleção Unificada) e vestibulares específicos

Porém, independente da forma de ingresso escolhida, é fundamental que os estudantes se informem sobre os processos seletivos das instituições que desejam, uma vez que cada uma pode ter suas particularidades e exigências. Preparação e planejamento são essenciais para garantir uma boa colocação no curso de Relações Internacionais.

ENEM

O ENEM é uma das formas mais comuns de ingresso em faculdades no Brasil. Muitos cursos de Relações Internacionais utilizam a nota do ENEM como critério de seleção. Para se inscrever, o estudante deve realizar a prova, que abrange diversas áreas do conhecimento, e obter uma nota satisfatória. Uma boa estratégia é se preparar bem para o exame, pois as notas variam de acordo com a concorrência em cada instituição.

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Relações Internacionais: conectando nações e culturas. Fonte: Shutterstock.

SISU

O SISU é um sistema do Ministério da Educação que permite que os estudantes usem suas notas do ENEM para se inscrever em instituições públicas de ensino superior. Após a divulgação dos resultados do ENEM, os alunos podem acessar o SISU, escolher até duas opções de cursos e instituições, e aguardar a classificação. O SISU é uma ótima oportunidade, especialmente para aqueles que desejam estudar em universidades públicas com qualidade reconhecida.

Vestibular para Relações Internacionais

Algumas universidades ainda adotam o vestibular tradicional como forma de seleção para o curso de Relações Internacionais. Nesse caso, os estudantes precisam se inscrever e prestar a prova específica da instituição, que pode incluir questões de conhecimento geral, redação e disciplinas relacionadas ao curso, como História, Geografia e Língua Portuguesa. É importante verificar o formato da prova e os conteúdos abordados, assim como se preparar adequadamente.

Quais as exigências para se formar em Relações Internacionais?

Para se formar em Relações Internacionais, o aluno deve cumprir com a carga horária total do curso, que geralmente varia entre quatro e cinco anos de duração, dependendo da instituição. Além disso, é comum que os estudantes participem de atividades complementares, como palestras, congressos e seminários voltados à área, o que enriquece a formação.

Entre os requisitos formais para a conclusão do curso, o aluno pode ter que realizar o trabalho de conclusão de curso (TCC), que é uma exigência na maioria das instituições, e participar do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), obrigatório para avaliar o desempenho acadêmico e a qualidade do curso. Embora o estágio não seja obrigatório em todas as universidades, ele pode ser uma etapa importante para aqueles que desejam ganhar experiência prática no mercado.

Relações Internacionais exige estágio obrigatório?

Embora o estágio seja uma excelente oportunidade de vivência prática, ele não é obrigatório em todas as universidades no curso de Relações Internacionais. Algumas instituições incluem o estágio como uma exigência curricular, enquanto outras o consideram opcional. No entanto, mesmo quando não obrigatório, é altamente recomendável que os estudantes busquem estágios para adquirir experiência prática em áreas como diplomacia, comércio exterior e organizações internacionais, pois isso pode ser um diferencial competitivo no mercado de trabalho.

ENADE para Relações Internacionais

O ENADE é uma prova obrigatória para alunos de cursos de graduação, incluindo Relações Internacionais. Esse exame avalia o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências adquiridas ao longo do curso. A participação no exame é obrigatória para a obtenção do diploma, e a nota também influencia a avaliação do curso junto ao MEC. O exame ocorre nos últimos semestres da graduação e é uma forma de mensurar a qualidade do ensino nas instituições de ensino superior.

TCC de Relações Internacionais

O trabalho de conclusão de curso é outra exigência fundamental para a formação em Relações Internacionais. Ele pode assumir diferentes formatos, como uma monografia, estudo de caso ou artigo científico, e deve ser relacionado a temas abordados ao longo da graduação, como política externa, conflitos internacionais ou comércio global. O aluno é orientado por um professor durante o processo de pesquisa e escrita, sendo necessário apresentar e defender o trabalho perante uma banca avaliadora. A aprovação no TCC é requisito indispensável para a obtenção do diploma.

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Prepare-se para uma carreira em organizações internacionais! Fonte: Shutterstock.

Vale a pena se formar em Relações Internacionais?

Sim, vale muito a pena se formar em Relações Internacionais para aqueles que querem se destacar no cenário internacional. A faculdade proporciona uma formação ampla em questões de diplomacia, comércio exterior e mediação de conflitos globais. Além disso, a demanda por profissionais que compreendam a dinâmica global só aumenta, principalmente em organizações que participam de eventos como o Fórum Econômico Mundial, onde líderes discutem questões geopolíticas e econômicas cruciais para o mundo.

Outro fator que torna a formação em Relações Internacionais atraente é o potencial retorno sobre o investimento. Além de fornecer um vasto campo de oportunidades, o curso permite boas perspectivas salariais, tanto no Brasil quanto no exterior. A entrada no mercado de trabalho pode acontecer em diferentes setores, como o comércio exterior e a diplomacia, com o salário variando de acordo com a área de atuação e o nível de especialização. 

Considerando o salário inicial e as perspectivas de crescimento, a graduação em RI oferece um equilíbrio vantajoso entre o investimento e o retorno financeiro, o que reforça sua relevância.

Salário para formados em Relações Internacionais?

O salário de um profissional formado em Relações Internacionais pode variar bastante dependendo do nível, do setor e da área de atuação. Segundo a Glassdoor, um analista de Relações Internacionais pode ter um salário variando entre 2.000,00 e 4.000,00 reais. Porém, com o avanço dos cargos, passando para um coordenador, gerente, entre outros superiores, esse profissional pode alcançar um salário superior muito a 10.000,00 reais.

Para aqueles que também fizeram curso de diplomacia, por exemplo, os salários podem ser bastante atrativos, especialmente para aqueles que conseguem ingressar no Itamaraty, com salários que podem superar R$ 19.000 para diplomatas de nível inicial. De forma geral, o potencial de crescimento profissional é bom, especialmente em cargos de gestão e consultoria.

Investimento Vs Retorno do curso de Relações Internacionais

O curso de Relações Internacionais exige um investimento considerável, tanto financeiro, se você considerar uma universidade particular, quanto de tempo em geral. No entanto, o retorno pode ser bastante positivo a longo prazo, principalmente para aqueles que aproveitam as oportunidades de estágio, intercâmbio e especializações durante a graduação. 

O networking internacional, as habilidades adquiridas e a capacidade de atuar em diferentes setores proporcionam diversas oportunidades de carreira, tanto no Brasil quanto no exterior. Para quem deseja se destacar no mercado global, o investimento no curso pode ser altamente recompensador, especialmente em áreas de crescente relevância, como sustentabilidade, desenvolvimento internacional e cooperação multilateral.

Veja também: Se você gostou do post sobre a Faculdade de Relações Internacionais, assista também ao vídeo que preparamos com mais detalhes sobre esse curso. Não deixe de conferir!

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Por que se formar em Relações Internacionais na Ampli?

“Nenhum país pode se considerar isolado dos problemas globais. O desenvolvimento sustentável exige cooperação internacional e políticas justas.” – Amartya Sen

Se você deseja estar preparado para atuar no cenário global, a Ampli é o lugar certo para você se formar em Relações Internacionais. Com uma metodologia inovadora, professores experientes e uma grade curricular alinhada às demandas do mercado, a Ampli oferece uma formação que vai além da teoria. Aqui, você terá acesso a oportunidades e networking com profissionais da área, tudo em um ambiente flexível, que se adapta à sua rotina.

Seja parte de uma instituição que valoriza o aprendizado contínuo e oferece as ferramentas para que você construa uma carreira de sucesso. Não perca tempo e faça sua inscrição agora mesmo! Acesse o site e dê o primeiro passo rumo a sua formação em política internacional, fazendo parte de um futuro global.

*Glassdoor em setembro/2024

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