Você gosta de lidar com transações financeiras, diferentes culturas e sonha com uma rotina dinâmica, com novidades todos os dias, que pode levá-lo a conhecer outros países? Então, a faculdade de Comércio Exterior pode ser a melhor opção para sua carreira!
Você poderá lidar com compra e venda de produtos e serviços para outros países, trabalhar com práticas aduaneiras e, até mesmo, aproveitar os conhecimentos de legislação do curso para tentar o concurso de Diplomata!
Quer saber mais sobre esse curso? Vem com a gente e conheça todos os detalhes sobre essa formação!
Como é a graduação em Comércio Exterior
A graduação em Comércio Exterior é um curso versátil e interdisciplinar, que traz diversos conhecimentos sobre legislação, estratégias de vendas, negociação, gestão de negócios e relações internacionais.
Vamos conhecer a seguir mais sobre as principais características desse curso!
Perspectiva interdisciplinar
O curso de Comércio Exterior tem um caráter interdisciplinar, que é um dos seus principais atrativos. Durante o curso, os alunos aprendem sobre questões relacionadas com política, economia, marketing, gestão, logística, entre outros.
Durante o curso, os estudantes aprendem a:
- Analisar o cenário econômico internacional;
- Compreender as políticas comerciais internas e externas;
- Desenvolver estratégias eficazes para inserir empresas em cadeias globais de valor;
- Marketing global;
- Economia internacional;
- Gestão aduaneira;
- Logística de distribuição internacional.
Todos esses pontos ajudam o futuro profissional a desenvolver uma visão holística e completa sobre o comércio entre diversos países. Por isso, o currículo é amplo e bem abrangente.
Rotina e abordagem prática
A rotina acadêmica do curso de Comércio Exterior envolve tanto aulas teóricas sobre questões que estão ligadas com esse universo quanto, também, realização de atividades práticas que simulam as operações de comércio exterior.
Por exemplo, algumas disciplinas podem levar o estudante a desenvolver trabalhos como a criação de planos de exportação e importação para empresas. Com isso, o futuro profissional já começa a ter contato com algumas questões práticas que serão constantes na rotina de trabalho.
A importância do cenário global
A formação prepara os alunos para compreender as dinâmicas complexas das relações econômicas internacionais na configuração atual do comércio mundial. Por isso, a pessoa mergulhará em conhecimentos das teorias sobre geopolítica.
Além disso, também aprenderá o papel dos blocos econômicos na atual dinâmica geopolítica, como o NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte — North American Free Trade Agreement) e o BRICS (bloco formado pelos países em desenvolvimento — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Ao longo do curso, as aulas discutem os desafios do comércio contemporâneo, como a gestão das cadeias globais de valor e eventuais barreiras comerciais.
Também aprenderá a como utilizar dados e estatísticas de órgãos governamentais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de entes como o Banco Mundial, para fazer análises de conjuntura.
Aprendizado sobre os principais teóricos do Comércio Exterior
No curso, o estudante aprenderá e compreenderá as contribuições de diversos teóricos e economistas que ajudaram a moldar o entendimento moderno sobre a área de Comércio Exterior.
Esses pensadores oferecem fundamentos teóricos que são aplicados em áreas como política comercial, estratégias de internacionalização e relações econômicas internacionais.
Separamos a seguir alguns dos principais nomes estudados nessa área e suas respectivas contribuições. Confira!
Carlos Lessa
Carlos Lessa foi um importante economista brasileiro, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente do BNDES. Ele contribuiu com diversas reflexões sobre o desenvolvimento econômico do Brasil, com foco na importância das políticas industriais para o fortalecimento da economia interna.
Isso ajudaria, segundo o economista, a redução da dependência de commodities no comércio internacional. Seu pensamento é essencial para entender o papel do comércio exterior na economia brasileira, sobretudo por maior autonomia econômica e soberania nacional.
Michael Porter
Michael Porter é um professor da Harvard Business School, conhecido pelas suas teorias sobre estratégias competitivas e análise de vantagem competitiva das nações.
Uma de suas teorias mais conhecidas é as “5 forças de Porter”, que permitem fazer uma análise do nível de competitividade de um mercado. Isso é fundamental para os especialistas de Comércio Exterior, para poderem fazer uma análise de conjuntura.
A sua obra “A Vantagem Competitiva das Nações” é uma das leituras obrigatórias para os estudantes dessa área. Ela oferece uma estrutura para entender como as empresas e países podem criar vantagens no mercado global.
Adam Smith
Adam Smith é um dos nomes mais importantes, por ser considerado o “pai da economia”. Ele é o autor da obra “A Riqueza das Nações”, na qual ele desenvolveu o conceito de livre mercado e a teoria da mão invisível, que defende a autorregulação do mercado por meio da oferta e demanda.
Por isso, ele também é considerado um dos grandes intelectuais do liberalismo clássico, uma das correntes teóricas que norteiam a economia de muitos países. Por isso, é importante que o profissional de Comércio Exterior conheça sobre essas questões.
David Ricardo
David Ricardo é um teórico conhecido pela sua teoria das vantagens competitivas. Ela afirma que os países devem se especializar na produção de bens nos quais têm uma maior eficiência relativa. Essa teoria ajudaria, por exemplo, a entender a lógica do comércio internacional.
Joseph Stiglitz
Joseph Stiglitz é um economista internacionalista e ganhador do Prêmio Nobel de Economia e foi, também, vice-presidente sênior para Políticas de Desenvolvimento do Banco Mundial.
Ele é um dos principais críticos da globalização dos políticos neoliberais, com uma visão crítica sobre o impacto do comércio internacional nas economias em desenvolvimento.
Seu argumento é que a liberalização desenfreada pode aumentar a desigualdade e prejudicar os países mais pobres. Isso ajuda a compreender as discussões contemporâneas sobre as políticas comerciais e os desafios da globalização.
Martha Hall Findlay
Martha Hall Findlay é uma política e economista canadense, conhecida por suas contribuições no campo de negociações comerciais internacionais. Ela tem forte atuação na promoção de políticas comerciais mais abertas e competitivas, defendendo uma maior integração econômica global, particularmente no que diz respeito à liberalização do comércio agrícola.
Anne Krueger
Anne Krueger é uma economista americana, que contribuiu bastante, com seus estudos, sobre as análises das barreiras comerciais e o protecionismo. Além disso, ela é ex-economista-chefe do Banco Mundial e ex-diretora-geral adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ela defende o desenvolvimento de políticas de liberalização econômica e dos benefícios do livre comércio para o desenvolvimento econômico global. Sua análise do “rent-seeking” (busca por privilégios econômicos) é particularmente útil para entender as ineficiências criadas pelo protecionismo.
Manuel Castells
Manuel Castells é um sociólogo e economista espanhol, especializado em estudos sobre os impactos das tecnologias de informação na economia global. Sua obra é fundamental para compreender o papel dessas transformações tecnológicas na globalização e como influenciam as redes de comércio internacional no século XXI.
Raul Prebisch
Raul Prebisch foi um economista argentino que desenvolveu a teoria da dependência e da deterioração dos termos de troca. Ele argumenta que países em desenvolvimento enfrentam desvantagens no comércio internacional ao exportar produtos primários.
Seu trabalho é fundamental para compreender as dinâmicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e a necessidade de políticas que promovam a industrialização e a maior autonomia econômica.
Quais são os tipos de graduação em Comércio Exterior
A graduação em Comércio Exterior pode ser encontrada em diferentes formados: o bacharelado e tecnólogo. Ambas proporcionam o conhecimento necessário para ser um excelente profissional no mercado, diferenciando-se, principalmente, pelo tempo de duração e abordagem do curso.
Porém, vale a pena mergulhar mais nesse assunto, conhecendo esses formatos, para saber qual deles é a melhor opção para seu futuro profissional. Veja mais a seguir!
Bacharelado em Comércio Exterior
O bacharelado em Comércio Exterior é um formato de curso de ensino superior de duração média de 4 anos (8 semestres), que proporcionam uma visão mais ampla e aprofundada dessa área.
Essa formação é voltada para formação de profissionais com conhecimento interdisciplinar, abordando áreas como Economia Internacional, Relações Econômicas Internacionais, Gestão Aduaneira e Integração Comercial.
Por ter um tempo de duração maior, os alunos conseguem mergulhar em mais aprendizados teóricos, conhecendo mais sobre as principais ideias que estão ligadas com essa profissão.
O bacharelado também inclui disciplinas voltadas para destrinchar o conhecimento sobre política comercial e o papel de importantes organismos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o FMI no comércio global.
Esse formato de graduação permite ter uma base sólida, integrando teoria e prática, podendo abrir portas, também, para quem pretende seguir uma carreira acadêmica ou pesquisas nessa área.
Licenciatura em Comércio Exterior
O curso de Licenciatura em Comércio Exterior não existe como um tipo de formação, já que essa área é voltada para o mercado profissional. As licenciaturas são voltadas para formação de professores no ensino fundamental e médio.
Para quem deseja trabalhar com formação de novos profissionais na área de Comércio Exterior, uma possibilidade é fazer o bacharelado ou tecnólogo e, depois investir em um mestrado e doutorado. Com essas titulações, é possível se tornar docente no ensino superior!
Ter essa qualificação avançada, também, que esse profissional trabalhe com pesquisa acadêmica, desenvolvendo novos estudos sobre o comércio global. Quem sabe você não se torna um dos novos intelectuais que desenvolvem teorias importantes sobre a área, não é mesmo?
Tecnólogo em Comércio Exterior
O Tecnólogo em Comércio Exterior é uma formação de menor duração (em média, 2 anos ou 2 anos e meio), voltada para a prática na área. Ele é indicado para quem busca entrar mais rapidamente no mercado de trabalho, ou para quem deseja um curso mais “direto ao ponto”.
As disciplinas, portanto, são mais práticas. Isso não significa que você não aprenderá sobre as principais teorias da área, mas elas são vistas mais rapidamente. Assim, o foco é em questões como legislação internacional, importação, exportação, logística internacional e gestão aduaneira.
Além disso, os alunos podem aprender a operar diretamente com ferramentas de comércio exterior, como sistemas de automação aduaneira e softwares de logística.
Essa é uma opção para quem deseja iniciar rapidamente uma carreira em negócios internacionais, trabalhando em empresas do setor. Ou seja, você sai preparado, com todo o conhecimento, para lidar com os principais desafios da área!
A faculdade de Comércio Exterior é boa?
O curso de Comércio Exterior, de modo geral, é uma excelente opção para quem deseja trabalhar com negócios internacionais e, até mesmo, outras áreas, como a diplomacia. Porém, é importante que o aluno analise a qualidade do curso e da instituição escolhida.
Mas afinal, o que analisar neste cenário, para fazer a melhor escolha, seja de bacharelado ou tecnólogo? Vamos falar mais sobre isso a seguir.’
A faculdade de Comércio Exterior é aprovada pelo MEC?
Sim, o curso de Comércio Exterior é autorizado pelo Ministério da Educação (MEC). Porém, é preciso que a faculdade seja reconhecida, também, pela instituição, provando que atende a diversos requisitos estabelecidos para provar que a formação cumpre requisitos mínimos estipulados pela lei brasileira.
Para reconhecer uma faculdade, o MEC analisa questões centrais para que você realmente aprenda tudo que é necessário para ser um bom profissional. Estão entre eles:
- Qualidade do corpo docente;
- Qualidade da grade curricular;
- Infraestrutura da instituição.
A aprovação é fundamental para que seu diploma de Ensino Superior seja válido. Mas, como saber se o curso escolhido é autorizado pela instituição? Você pode conferir no Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior, no e-MEC e tirar a dúvida.
Além de conferir se o curso é autorizado, ainda é importante saber, também, a qualidade da formação. Afinal, quanto melhor ele for, mais bem-preparado você chega para o mercado de trabalho e, também, destaca-se em processos seletivos.
Alguns pontos que vale a pena conferir são:
- Confira a nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para aquele curso específico;
- Confira a avaliação do Índice Geral de Cursos (IGC), realizado pelo MEC, que considera tanto a nota do Enade quanto, também, outros pontos importantes, como corpo docente, infraestrutura, entre outros;
- Analise os resultados em outros rankings importantes, como o Ranking Universitário Folha (RUF) e a avaliação do Guia do Estudante;
- Veja o relato de outros alunos sobre o curso e a instituição como um todo.
Com essas informações em mãos, você terá mais condições para decidir com maior segurança. Afinal, esse é um ponto que influencia diretamente no seu futuro profissional. Então, quanto mais informações tiver em mãos nesse momento, melhor!
Aprovação do curso de Comércio Exterior no mercado
O curso de Comércio Exterior é bem-visto no mercado e os recrutadores buscam profissionais especializados, especialmente, pelo aumento da complexidade e expansão dos negócios internacionais, devido à globalização e intensificação dos processos digitais. Essa combinação facilita as trocas comerciais entre países.
Os profissionais formados nessa área podem trabalhar em diversos setores como especialistas. A experiência teórica e prática, seja no bacharelado ou no tecnólogo, abre portas para se tornar um excelente profissional no setor.
Além de ser bem recebido no mercado nacional, o curso também é valorizado por contratantes internacionais. Os graduados em Comércio Exterior podem buscar oportunidades em empresas multinacionais, câmaras de comércio, e até em organizações internacionais.
Muitas empresas que atuam no comércio global buscam profissionais com sólida formação acadêmica e que conheçam sobre mercados específicos. Como o Brasil tem tido um maior protagonismo atualmente, com aumento de exportações, a busca por brasileiros especializados na área de Comércio Exterior tem crescido consideravelmente.
Qual o perfil ideal de aluno de Comércio Exterior
O aluno de Comércio Exterior deve ter um perfil curioso, interessado em assuntos globais, saber lidar com uma área dinâmica, que pode mudar rapidamente e ter interesse em atuar em uma área interdisciplinar.
Vamos conhecer mais a seguir sobre os principais pontos que você deve trabalhar, caso queira entrar nessa área e, também, sobre como ter uma rotina de estudos focada para essa formação!
Personalidade do aluno da área de Comércio Exterior
O aluno de Comércio Exterior deve ter uma personalidade curiosa, proativa e saber lidar com mudanças rápidas na área. Vamos conhecer mais sobre os principais pontos a seguir!
Interesse por economia e negócios internacionais
A área de Comércio Exterior é intimamente ligada com o mercado global. Uma crise que ocorra, por exemplo, nos Estados Unidos, afeta os negócios em todo o mundo. A guerra no Oriente Médio também é outro problema que proporciona impactos gerais, ainda mais em uma economia globalizada.
Por isso, o estudante precisa desenvolver o hábito de manter-se atualizado em questões da área de economia internacional, desenvolvimento econômico global e estratégias de internacionalização. Isso ajuda a deixá-lo mais preparado para lidar com os desafios que envolvem as trocas comerciais entre países ou, então, dentro de blocos econômicos.
Habilidades de comunicação e negociação
O futuro profissional de Comércio Exterior precisa desenvolver a habilidade de se comunicar bem e negociar de forma eficiente. Nas transações internacionais, o profissional lidará, todos os dias, com diferentes culturas, idiomas e práticas de negócios.
Por isso, é preciso saber se comunicar da melhor forma, para evitar choques e conflitos. Além disso, deve, também, buscar sempre mais conhecimento sobre questões interculturais, para evitar gafes no dia a dia.
Outro ponto é saber, também, ser persuasivo para fazer boas negociações, que sejam vantajosas para todos os lados. Os estudantes que possuem uma maior facilidade para se expressar de forma mais objetiva e de adaptação para diferentes contextos conseguem ter uma vantagem significativa no mercado.
Interesse em logística e planejamento
O curso de Comércio Exterior abre portas para atuação na cadeia logística internacional, que é bastante complexa. Os profissionais precisam desenvolver uma mentalidade voltada para o planejamento, gestão logística e organização.
Além disso, precisa estar atento para novas legislações nacionais e internacionais sobre o assunto, que podem impactar diretamente os processos aduaneiros. Isso é essencial para garantir que produtos sejam exportados e importados de maneira eficiente, sem desrespeitar as leis locais e internacionais.
Curiosidade e visão global
Com um mundo cada vez mais globalizado, os alunos de Comércio Exterior precisam estar sempre atualizados sobre mudanças no cenário mundial e entender como essas alterações podem proporcionar alterações sensíveis em um contexto global.
Alguns pontos que o aluno precisa estar sempre atento e curioso sobre são:
- Novas barreiras comerciais;
- Novos tratados de livre comércio e surgimento de blocos econômicos para integração comercial;
- Disputas geopolíticas que podem influenciar mercados específicos (por exemplo, o impacto da crise no Oriente Médio para o mercado petrolífero);
- Impacto de ações de organismos internacionais, como a OMC e FMI.
Capacidade de análise e solução de problemas
O profissional de Comércio Exterior poderá lidar, constantemente, com um alto número de dados, gráficos e estatísticas econômicas. Por isso, é importante também desenvolver habilidades analíticas, que facilitarão as análises de conjuntura no trabalho.
Rotina de estudos para quem estuda na área de Comércio Exterior
A rotina de estudos de quem faz a graduação em Comércio Exterior precisa combinar estudos das teorias, mergulhar na parte prática e, também, estudar bastante sobre os contextos econômicos internacionais.
Para ajudá-lo nessa jornada, separamos a seguir algumas dicas que poderão ajudá-lo nesse momento!
Organização e planejamento
Por ser uma área interdisciplinar e com muitos temas diferentes, o estudante de Comércio Exterior precisa ter um planejamento cuidadoso, para balancear os estudos entre diversas áreas do saber.
Por isso, fazer um cronograma semanal de estudos pode ajudá-lo a não se perder entre tantos conteúdos. Além disso, é importante dedicar um tempo todos os dias, mesmo que seja apenas 15 minutos, para atualizar-se sobre tudo que está acontecendo no cenário global.
Atualização constante
A atualização constante sobre o que está acontecendo no mundo é fundamental para o sucesso nos estudos na área de Comércio Exterior. Os alunos devem acompanhar o noticiário internacional, análises de especialistas e estudos importantes sobre o mercado global, além de relatórios realizados por organizações como o FMI e o Banco Mundial.
Mergulhar nesse universo ajuda a entender mais sobre as tendências do mercado, alterações geopolíticas e questões que podem afetar as atividades nessa área. Com isso, também, é possível potencializar as suas análises de conjuntura internacional e ter maior sucesso na sua profissão.
Práticas e estudos de caso
A parte prática ajuda no aprendizado em Comércio Exterior. Para isso, o aluno pode participar de estudos de caso, simulações de negociações internacionais e elaboração de planos e documentos. Com isso, é possível se aproximar ainda mais do que lidará no dia a dia, na prática.
Muitos cursos, inclusive, incentivam este tipo de atividade, com a possibilidade de ter o acompanhamento dos professores para dar conselhos e incentivos. Com isso, você poderá chegar melhor preparado no mercado de trabalho.
Participação em eventos e feiras
Participar de eventos e feiras voltadas para a área de Comércio Exterior é uma forma de estender os estudos para a parte prática. Eles permitem acompanhar as tendências da área, seja para o momento ou para o futuro.
Além de atualizar-se sobre o campo, esses eventos são uma excelente oportunidade para conhecer outros profissionais da área e começar a construir seu networking. Isso poderá abrir muitas portas no futuro!
Quais são as modalidades de estudo para Comércio Exterior?
A graduação em Comércio Exterior pode ser encontrada em diferentes modalidades: EaD, semipresencial e presencial. Cada uma tem suas vantagens e desafios, sendo necessário avaliar os prós e contras para identificar a ideal para sua rotina.
Para isso, é importante conhecer mais detalhes sobre os pontos positivos e negativos de cada uma delas. Vem com a gente para saber mais a seguir!
Dá para fazer a faculdade de Comércio Exterior EAD?
Sim, muitas instituições de ensino superior no Brasil oferecem a graduação em Comércio Exterior na modalidade EaD (Ensino à Distância). Com ele, é possível assistir às aulas em casa ou em outros ambientes, a qualquer momento e horário.
Nessa modalidade, o aluno acessa todo o conteúdo online, podendo assistir videoaulas, acompanhar materiais de leitura, ouvir podcasts, acompanhar mapas mentais, entre outros.
Esse curso é voltado para quem busca flexibilidade de horários e deseja (ou precisa) estudar de forma remota, sem a necessidade de se deslocar até um campus. As avaliações também podem ser feitas tanto online quanto em polos presenciais, facilitando a rotina.
A maioria das plataformas online permite acesso ao material 24 horas por dia, facilitando o aprendizado para quem precisa conciliar estudos com trabalho ou, então, está em cidades nas quais não há instituições próximas.
Porém, também há alguns desafios nessa modalidade. Conhecê-los ajuda a saber como enfrentá-los e ter uma melhor experiência. Estão entre eles:
- Ter uma boa disciplina, para acompanhar as aulas;
- Ter uma boa capacidade de autogestão, já que o formato exige mais independência do que o presencial;
- Maior dificuldade em ter contato próximo com os colegas, já que ele ocorre apenas online.
Existe o curso de Comércio Exterior presencial?
Sim, é possível fazer o curso de Comércio Exterior no formato presencial, sendo o mais tradicional. Ele permite uma experiência mais imersiva, com interação direta tanto com professores quanto colegas e participar das discussões presencialmente.
Nessa modalidade, o aluno tem uma rotina acadêmica mais estruturada, com horários definidos para as atividades, além de participação em seminários e atividades práticas. É possível trocar experiências ao vivo e estreitar laços com os colegas, ajudando a fortalecer o networking.
Além disso, a possibilidade de ter acesso à infraestrutura robusta, como laboratórios, bibliotecas e outros espaços pode ajudar, também, nos estudos. Interessante, não é mesmo?
Porém, ele também possui seus desafios. Estão entre os principais deles:
- Necessidade de deslocamento para o campus, o que pode ser mais difícil para rotinas mais apertadas;
- Maior gasto de deslocamento;
- Menor flexibilidade para definir seus horários de estudos.
Tem o curso de Comércio Exterior no modelo semi-presencial?
Sim, algumas instituições de ensino possuem o curso de Comércio Exterior na modalidade semi-presencial, que combina características tanto do formato presencial quanto EaD. Nele, os alunos participam de aulas online e algumas atividades presenciais, como provas, atividades práticas ou seminários.
Essa é uma modalidade indicada para quem busca equilíbrio entre a flexibilidade do ensino à distância e o contato presencial com professores e colegas. Ou seja, é possível ter uma rotina mais livre, sem abrir mão de atividades práticas e interativas em sala de aula.
Ele reduz o tempo necessário de deslocamento para a instituição, ao mesmo tempo, em que proporciona a experiência presencial em momentos estratégicos do curso. Contudo, também incorpora os desafios de ambas as modalidades.
Qual é a duração e as matérias do curso de Comércio Exterior?
O curso de Comércio Exterior pode durar entre 2 a 3 anos (tecnólogo) ou, então, 4 anos (bacharelado). As disciplinas poderão variar conforme a instituição e o tipo de formação. Porém, esse é um curso interdisciplinar, que mescla disciplinas de Ciência Política, Economia, administração e logística.
Para conhecer mais sobre a grade curricular, vamos trazer as disciplinas que temos no curso de tecnólogo em Comércio Exterior na Ampli! Confira a seguir.
1º semestre
Estão entre as disciplinas do primeiro semestre do curso de Comércio Exterior:
- Empreendedorismo e inovação;
- Gestão de projetos;
- Modelos de gestão;
- Responsabilidade social e ambiental;
- Sociedade brasileira e cidadania
2º semestre
Estão entre as disciplinas do segundo semestre do curso de Comércio Exterior:
- Comunicação e educação corporativa (optativa)
- Gestão de pessoas;
- Legislação empresarial aplicada;
- Matemática financeira;
- Métodos quantitativos;
- Projeto de extensão I – Comércio Exterior
3º semestre
Estão entre as disciplinas do terceiro semestre do curso de Comércio Exterior:
- Comportamento organizacional e negociação;
- Gestão mercadológica na era digital (optativa);
- Inglês instrumental para comércio exterior;
- Planejamento estratégico;
- Projeto de extensão II – Comércio Exterior;
- Relações econômicas internacionais.
4º semestre
Estão entre as disciplinas do quarto semestre do curso de Comércio Exterior:
- Comércio e negócios internacionais;
- Direito internacional;
- Legislação e prática aduaneira;
- Logística e comércio internacional;
- Siscomex (optativa).
Quais são as possibilidades de especialização em Comércio Exterior?
Após concluir a graduação em Comércio Exterior, o profissional pode escolher diferentes caminhos de especialização, podendo optar por Logística Internacional, Gestão Aduaneira, entre outras áreas.
Vamos ver a seguir mais sobre as principais áreas de especialização que você poderá escolher!
Gestão de Logística Internacional
A Gestão de Logística Internacional é uma das áreas mais importantes e tradicionais do Comércio Exterior. O especialista atua garantindo o transporte eficaz, seguro e dentro da legislação entre países diferentes.
Essa especialização é voltada para profissionais que desejam atuar na cadeia de suprimentos global. Eles trabalharão controlando desde o armazenamento até a distribuição de produtos em diferentes mercados.
Essa área envolve o conhecimento de processos de transporte marítimo, aéreo e terrestre, além de lidar com questões com barreiras comerciais, como tarifas alfandegárias e impostos de importação e exportação.
Estão entre as principais oportunidades de carreira para esses especialistas:
- Gerente de logística internacional;
- Analista de transporte global;
- Coordenador de operações de comércio exterior.
Gestão Aduaneira
A Gestão Aduaneira foca nos processos de importação e exportação, especificamente, na parte aduaneira. Os especialistas garantem que essas ações sejam realizadas conforme as regulamentações alfandegárias, tanto nacionais quanto internacionais.
Os profissionais devem dominar questões essenciais do dia a dia, como políticas comerciais, legislação tributária e procedimentos de desembaraço aduaneiro. O contato com órgãos como a Receita Federal é constante.
Eles também atuam diretamente na preparação de documentos, acompanhamento de inspeções e cálculo de tributos, garantindo que os fluxos de mercadoria estão sendo feitos dentro da legislação vigente entre os países.
Entre as principais carreiras dentro dessa especialização são:
- Despachante aduaneiro;
- Analista de comércio exterior;
- Consultor em compliance aduaneiro.
Negociações e Relações Internacionais
A especialização em Negociações e Relações Internacionais é voltada para quem deseja desenvolver habilidades de negociação em diferentes países ou blocos econômicos. Ela é indicada para quem deseja atuar na intersecção entre Comércio Exterior, Política e Relações Internacionais.
Por exemplo, esses profissionais podem atuar em conjunto com legisladores de outros países, para negociar flexibilizações na legislação que favoreçam seu mercado de atuação.
Marketing Internacional
O Marketing Internacional é uma especialização para profissionais que desenvolverão estratégias para divulgar produtos e serviços em diferentes mercados. Com um mercado cada vez mais globalizado, a demanda por profissionais que sejam capazes de lidar com esse desafio tem aumentado.
Ele atua adaptando as estratégias de marketing às especificidades culturais e o mercado local. Assim, deverá garantir que as campanhas e ações de vendas sejam eficientes em diversos países.
A especialização auxilia a proporcionar o conhecimento sobre comportamento do consumidor global, análise de mercado internacional e branding internacional. O profissional com esse conhecimento pode atuar em empresas multinacionais e agências de marketing focadas em marketing global e estratégias de exportação.
Quais são as principais áreas para recém-formados?
Os recém-formados em Comércio Exterior encontram um mercado aquecido, com diversas possibilidades de atuação. Isso acontece, especialmente, porque o mercado global está cada vez mais integrado e dependente de especialistas.
Vamos conhecer mais a seguir sobre as principais possibilidades. Aproveite para se informar mais sobre cada uma delas e, assim, escolher aquela com a qual terá maior afinidade!
Exportação e importação
A área de exportação e importação é uma das mais tradicionais para os formados em Comércio Exterior. Nesse campo, o profissional é responsável por coordenar o transporte de mercadorias entre países, dentro das legislações vigentes.
Além disso, ele também deve garantir o cumprimento das regulamentações aduaneiras e otimizar o fluxo de produtos no comércio internacional. Para isso, negociam contratos com fornecedores e clientes internacionais, fazem controle de documentação, além de negociar melhores condições de compra e venda.
Entre as oportunidades de trabalho, estão:
- Empresas exportadoras e importadoras;
- Consultorias especializadas em comércio exterior.
Logística internacional
A área de logística internacional é responsável pela gestão e coordenação de todos os processos de transporte e armazenamento de mercadorias ao longo das cadeias de suprimento globais.
Os profissionais dessa área atuam garantindo que os produtos cheguem ao seu destino com eficiência, sem avarias, dentro dos prazos estabelecidos e respeitando as legislações dos países envolvidos.
Por isso, eles devem dominar temas como legislação internacional, regras fiscais, complexidades de diferentes modais de transporte (aéreo, marítimo e terrestre), questões de impostos e restrições alfandegárias, entre outros.
Entre as principais oportunidades de trabalho, estão:
- Empresas de transporte e logística;
- Operadores portuários e aeroportuários;
- Multinacionais que necessitam de serviços de logística global.
Consultoria e assessoria em Comércio Exterior
Os consultores em Comércio Exterior atuam como especialistas e ajudam as empresas a expandirem seus negócios para o mercado internacional. Eles orientam sobre questões como adequação às legislações vigentes, potenciais mercados, tratados comerciais e políticas de comércio exterior.
É um trabalho que envolve desde a análise de viabilidade de mercados externos a, até mesmo, gestão de processos legais e regulamentares. Também pode ajudar a definir estratégias de internacionalização, tornando esse processo mais bem-sucedido.
Gestão Aduaneira
A Gestão Aduaneira é uma área que envolve o controle e fiscalização de mercadorias que entram e saem de um país. O especialista na área é responsável por controlar esses processos, garantindo que ele respeitará as legislações vigentes.
Uma de suas principais funções é cuidar do desembaraço aduaneiro. Além disso, ele também é responsável por acompanhar as atualizações de regulamentações e ter contato com a Receita Federal, quando necessário.
Estão entre suas principais oportunidades de trabalho:
- Negócios especializados em despacho aduaneiro;
- Consultorias aduaneiras;
- Grandes empresas de logística e transporte.
É melhor ingressar na faculdade pública ou privada?
Tanto as faculdades públicas quanto privadas possuem excelentes cursos de Comércio Exterior. Por isso, a escolha por uma delas deve considerar questões como custos, proximidade, infraestrutura, reconhecimento do curso e oportunidades de networking. Deve ser considerado, também, as vantagens e desafios de cada uma delas.
Para que essa escolha seja mais tranquila, é importante conhecer como é a formação em cada uma delas. Assim, você consegue tomar sua decisão mais facilmente. Vem com a gente saber mais sobre as diferenças do curso de Comércio Exterior nas faculdades públicas e privadas.
Faculdade pública em Comércio Exterior
As faculdades públicas no Brasil são reconhecidas pela qualidade de ensino, tradição e excelência acadêmica. Os cursos como Comércio Exterior são bem avaliados e proporcionam uma boa infraestrutura para os alunos.
Nessas instituições, os professores são altamente qualificados, com mestrado e doutorado. Além disso, também possuem suporte para atividade de pesquisa. Assim, são uma boa opção para quem quer seguir com a vida acadêmica no futuro.
Entre suas principais vantagens, estão:
- Gratuidade: um dos pontos mais atrativos das universidades públicas é o fato de não cobrarem mensalidades (com exceção das instituições municipais). Para quem prefere uma formação gratuita ou, então, não pode arcar com o valor de mensalidades;
- Qualidade acadêmica: as instituições públicas contam com um corpo docente altamente qualificado, com titulação mínima de mestrado. Muitos deles, também, possuem uma ampla experiência no mercado de Comércio Exterior;
- Oportunidades de pesquisa e extensão: além da possibilidade de fazer a formação, essas faculdades também proporcionam experiência com pesquisa e extensão. Assim, você pode experimentar mais possibilidades de atuação ao longo do curso.
Além disso, também há desafios importantes que devem ser reconhecidos. Estão entre os principais deles:
- Alta concorrência: a principal dificuldade de ingressar em uma faculdade pública é a alta concorrência. Universidades renomadas que oferecem o curso de Comércio Exterior costumam ter uma disputa acirrada;
- Pouca flexibilidade: os cursos geralmente são em horário integral e presenciais. Ou seja, para quem precisa trabalhar ou quer ter um maior tempo livre, pode ser mais difícil contar com essa possibilidade;
- Pouca variação de modalidades: a maioria dos cursos de Comércio Exterior oferecidos pelas universidades públicas são na modalidade bacharelado, sendo mais difícil encontrar a opção de tecnólogo para quem quer entrar mais rapidamente no mercado de trabalho.
Faculdade privada para Comércio Exterior
As faculdades privadas são mais acessíveis em termos de vagas, além de permitirem uma maior flexibilidade para realizar o curso. Isso vale tanto por mais modalidades (com opções EaD e semi-presenciais) quanto, também, pelo tipo de formação (bacharelado ou tecnólogo).
Estão entre as principais vantagens em optar por essas instituições:
- Facilidade de acesso: o processo de ingresso em faculdades privadas é geralmente menos competitivo do que nas públicas, minimizando o estresse para conseguir sua aprovação. Muitos alunos conseguem ingressar por meio de vestibulares próprios ou usando a nota do ENEM;
- Flexibilidade: muitas faculdades oferecem opção de Ensino à Distância ou semi-presencial. Esse é um grande atrativo para quem precisa conciliar estudos com trabalho ou deseja ter mais tempo livre;
- Infraestrutura moderna: essas instituições privadas costumam ter laboratórios de informática atualizados, bibliotecas virtuais e parcerias com empresas do setor de comércio internacional e logística. Isso pode proporcionar uma formação mais conectada com as necessidades do mercado;
- Foco no mercado de trabalho: muitas vezes, as faculdades privadas têm um ensino mais voltado para a prática e para a inserção no mercado de trabalho, com parcerias para estágios e atividades que facilitam a transição para o mundo corporativo.
Já entre os principais desafios encontrados são:
- Custo: para muitos alunos, o custo das mensalidades podem ser um impeditivo para ingressar em faculdades particulares. Contudo, há várias formas de financiamento e bolsas para este tipo de situação;
- Qualidade variada: a qualidade das faculdades privadas pode variar muito. Por isso, é fundamental verificar a avaliação do MEC antes de escolher uma instituição para garantir que o curso ofereça uma formação adequada e seja bem aceito no mercado. Há diversas instituições privadas excelentes no mercado, então fique atento a isso!
Quanto custa a graduação em Comércio Exterior
O custo da graduação em Comércio Exterior nas instituições particulares pode variar bastante dependendo da instituição de ensino e da modalidade escolhida. As mensalidades podem variar desde valores mais acessíveis a, até mesmo, aqueles mais elevados.
Os preços variam por diversos fatores: reputação da instituição, qualidade da infraestrutura e formato do curso (por exemplo, os cursos à distância tendem a ter um valor mais acessível para a maioria dos bolsos).
As faculdades públicas oferecem a formação gratuita. Porém, é preciso considerar as despesas adicionais, como materiais didáticos, transporte e alimentação. Em alguns casos, esses valores podem superar o preço de algumas mensalidades.
Tem como conseguir bolsa de estudos em Comércio Exterior?
Sim, há diversas formas de obter uma bolsa de estudos para o curso de Comércio Exterior, principalmente em instituições privadas, seja diretamente com a faculdade ou, então, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Vamos ver mais sobre essas possibilidades a seguir!
Bolsa própria da instituição
Muitas faculdades privadas oferecem bolsas de estudo próprias, que podem ser baseadas no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), renda familiar ou, ainda, concedida por meio dos resultados do vestibular próprio.
Os critérios variam conforme a instituição escolhida. Porém, geralmente, todas elas oferecem algum tipo de benefício, que pode ser uma bolsa parcial ou total (100% de isenção). Por isso, é importante analisar quais são os critérios da instituição escolhida.
ProUni (Programa Universidade para Todos)
O Programa Universidade para Todos (ProUni) é um dos principais programas de acesso ao Ensino Superior do Governo Federal. Ele concede bolsas integrais (100%) ou parciais (50%) nas mensalidades de cursos particulares para estudantes de baixa renda.
Para isso, é preciso que o candidato passe no processo seletivo e cumpra os critérios do programa sobre renda. Também precisa ter participado do Enem.
O ProUni é um dos mais exitosos programas de acesso ao ensino superior para estudantes pobres no mundo — Fernando Haddad, o qual foi o Ministro da Educação responsável pela criação do ProUni.
O processo seletivo para as bolsas do ProUni acontece duas vezes por ano (uma por semestre). Se você tem interesse em participar, é importante acompanhar os comunicados do Ministério da Educação e acompanhar o cronograma anual.
FIES (Fundo de Financiamento Estudantil)
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa de financiamento estudantil do Governo Federal. Com ele, é possível financiar o valor das mensalidades de um curso superior (como Comércio Exterior) e começar a pagar as mensalidades apenas após a conclusão do curso.
Assim, ele não é uma bolsa em si, mas pode facilitar o acesso ao Ensino Superior privado. Essa é uma boa opção para quem não conseguiu uma bolsa integral ou parcial no ProUni, ou nos programas próprios das instituições.
Para se candidatar ao FIES, é necessário ter realizado o ENEM a partir de 2010 e ter alcançado uma média mínima de 450 pontos na prova, além de não ter zerado a redação. O programa também leva em consideração a renda familiar do candidato.
Com o FIES social, lançado em 2024, o estudante pode financiar 100% do valor do curso. Assim, ao longo de toda a formação, ele não precisa pagar nada, apenas após formar.
Como entrar em Comércio Exterior
Para ingressar no curso de Comércio Exterior, o estudante pode utilizar diferentes formas de seleção, dependendo da instituição de ensino. Entre as principais opções estão o Sistema de Seleção Unificado (Sisu), uso da nota do Enem e vestibulares tradicionais.
Vamos conhecer mais sobre cada uma dessas possibilidades a seguir!
Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma das principais provas para estudantes do Ensino Médio no Brasil. O exame é realizado anualmente e avalia o conhecimento dos alunos em diversas áreas, como Linguagens, Ciências Humanas, Matemática e Redação.
Algumas instituições privadas utilizam a nota do Enem para definir se o aluno pode ser aprovado ou não para fazer a matrícula. Nesse caso, não é preciso fazer outro exame ou, então, passar por outro processo seletivo.
Por isso, arrasar nessa prova poderá fazer toda a diferença para sua aprovação, além de contribuir para aumentar as chances de conquistar uma bolsa no ProUni ou financiamento via FIES.
Sisu
O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é uma plataforma do governo federal que usa as notas do Enem para selecionar candidatos para as universidades públicas de todo o Brasil. Essa é a principal forma de acesso nas principais instituições públicas do país.
Para ingressar em Comércio Exterior através do Sisu, o candidato deve ter feito o Enem no ano anterior e não pode ter zerado a redação. Você disputará as vagas com outros candidatos durante o período que a plataforma estiver aberta.
Vale lembrar que, desde 2024, o Sisu é chamada única, ou seja, você só pode tentar o acesso na chamada realizada no começo do ano. Então, atenção ao cronograma!
O Sisu é muito competitivo, com vagas limitadas. Então, arrasar no Enem será essencial para sair à frente dos seus concorrentes.
Vestibular para Comércio Exterior
Algumas instituições desenvolvem seu próprio vestibular, que pode variar em termos de formato, conteúdo e peso das disciplinas. Elas podem ser provas objetivas e/ou discursivas e podem ou não ter redação.
Em alguns casos, a instituição permite que o aluno agende a prova, podendo fazer no dia que for mais confortável para ele, segundo o calendário disponibilizado. Essa pode ser uma opção para quem não fez a prova do Enem recentemente ou, então, para quem não foi tão bem na prova.
Quais são as exigências para se formar em Comércio Exterior?
Para concluir a graduação em Comércio Exterior, os alunos precisam cumprir as exigências acadêmicas, que podem variar de acordo com a instituição de ensino escolhida. Porém, algumas delas são diretrizes exigidas pelo Ministério da Educação, como a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e participação no Enade, quando o aluno for convocado.
Vamos conferir mais sobre esses pontos a seguir!
Comércio Exterior exige estágio obrigatório?
Depende da instituição, mas, geralmente, não é uma obrigação para ter o diploma. Porém, muitos cursos exigem horas de atividades extracurriculares e a realização do estágio pode ajudar a bater esse número.
Mesmo quando ele não é obrigatório, é interessante investir nessa possibilidade. O estágio é uma parte essencial da formação, pois é o momento no qual você pode aproveitar para aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Além disso, muitas empresas, ao final do estágio, efetivam os alunos. Ou seja, você poderá se formar já com um emprego garantido! Quando isso não ocorre, há a possibilidade de aproveitar esse momento para fazer uma boa rede de contatos, que poderá facilitar sua entrada no mercado de trabalho no futuro.
O estágio pode ser realizado em diversas áreas relacionadas ao Comércio Exterior, como empresas exportadoras, operadores logísticos, câmaras de comércio, e até em departamentos governamentais voltados para relações internacionais e política comercial.
A carga horária e o período do estágio variam conforme a instituição de ensino, mas ele é geralmente realizado nos últimos semestres do curso.
Estão entre as principais atividades que os estagiários realizam:
- Ajudar na elaboração de documentos aduaneiros;
- Acompanhar processos de importação e exportação;
- Oferecer suporte na gestão de logística internacional;
- Estar presente em negociações comerciais internacionais.
Enade
O Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) é uma prova aplicada pelo MEC. O objetivo dela é avaliar a qualidade dos cursos superiores no Brasil, incluindo o de Comércio Exterior.
Os cursos que realizam a prova mudam todo ano. Caso, naquele ano, a sua graduação esteja entre as selecionadas, todos os alunos do último ano precisarão realizar a prova.
Mas relaxe: a nota não causa nenhum impacto na conclusão do curso. Contudo, ela influencia na nota de avaliação do seu curso. Ou seja, se você se dedicar à prova, seu curso terá um maior reconhecimento e aumentará sua visibilidade no mercado de trabalho.
Se você não fizer a prova, não poderá pegar o seu diploma. Por isso, não deixe de comparecer, caso seja convocado, ok?
A prova do Enade é composta por questões de conhecimentos gerais e específicos da formação. Para Comércio Exterior, ela aborda temas como:
- Política comercial;
- Gestão de logística internacional;
- Economia internacional;
- Política internacional;
- Geopolítica, entre outros.
TCC de Comércio Exterior
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma exigência comum para a formação em Comércio Exterior. Ele é um projeto final, no qual o aluno terá a oportunidade de mostrar que domina uma área específica do curso.
O formato do TCC varia conforme a instituição. Ele pode ser uma monografia, um artigo, um projeto prático ou a combinação entre conteúdo teórico e prático.
Para isso, você terá o apoio de um professor orientador, que ajudará na elaboração do seu trabalho. O tema escolhido precisa estar relacionado com o universo de Comércio Exterior.
A realização do TCC exige pesquisa e análise, e muitas vezes é necessário apresentar soluções práticas para problemas reais enfrentados por empresas ou governos no cenário internacional.
Vale a pena se formar em Comércio Exterior?
Fazer a formação em Comércio Exterior pode abrir muitas portas para quem deseja construir uma carreira no mercado internacional e estar à frente das dinâmicas globais de negócios internacionais, logística e política comercial.
Essa área oferece oportunidades amplas e diversas, com a possibilidade de trabalhar tanto no Brasil quanto no exterior. No entanto, como em qualquer curso superior, é importante considerar o equilíbrio entre o investimento na formação e o retorno esperado em termos de oportunidades de emprego e remuneração.
Vamos agora conhecer a média salarial para quem se forma em Comércio Exterior e o equilíbrio entre investimento e retorno. Bora!
Salário para formados em Comércio Exterior
O salário de um profissional de Comércio Exterior varia conforme o cargo, experiência, região em que trabalha e o tipo de empresa que contrata a pessoa. Geralmente os profissionais recém-formados começam em cargos de assistente ou analista de comércio exterior e, posteriormente, podem alcançar cargos de liderança.
Estão entre as médias salariais na área:
- Assistente de Comércio Exterior: R$ 2.765*;
- Analista de Comércio Exterior: R$ 5.830*;
- Gerente de Comércio Exterior: R$ 7.882*;
- Despachante aduaneiro: R$ 3.474,92*;
- Especialista em logística internacional: R$ 5.563*.
* Fonte: sites Salário e Glassdoor. As médias podem variar ao longo do tempo e com a região da vaga.
Investimento vs retorno do Comércio Exterior
Ao colocar na balança o investimento realizado pela formação e o retorno, você percebe que vale a pena investir na formação nessa área. Além disso, é possível otimizar os investimentos para conseguir um retorno ainda mais rápido.
Por exemplo, você pode contar com as formações mais práticas, como o tecnólogo, e ir mais rapidamente para o mercado de trabalho e, consequentemente, pagar as mensalidades por menos tempo.
Além disso, pode, também, buscar apoio financeiro por meio de bolsas de estudo ou financiamento, reduzindo ainda mais os custos.
E, como você viu, os salários são altamente vantajosos, especialmente após conquistar cargos de liderança, como gerente de Comércio Exterior!
É importante considerar que essa formação abre portas, até mesmo, para trabalhar tanto em multinacionais (cujos salários são mais atrativos) e, também, para oportunidades internacionais.
Muitos países parceiros do Brasil possuem empresas que estão buscando profissionais especializados na nossa legislação, para facilitar os trâmites de importação e exportação. Com isso, você pode receber, até mesmo, em moedas estrangeiras mais valorizadas do que o Real ou, ainda, poder mudar de país.
Para isso, vale a pena investir em cursos livres, especializações ou uma pós-graduação nessa área. O setor possui boas oportunidades de progressão na carreira e permite que os profissionais desenvolvam uma rede de contatos internacionais, o que ajuda, também, a abrir portas!
Veja também: conheça a faculdade de Relações Internacionais!
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